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O Espírto Santo
(Este Estudo equivale a uma Apostila...)
Obs:. Na extremidade inferior deste Link, encontrarás vários videos de cançoes sobre Espírito Santo.

Índice de Tópicos
I - PERSONALIDADE E DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO
II - SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO NAS ESCRITURAS
III - JESUS E O ESPÍRITO SANTO
IV - A PROMESSA DO ESPÍRITO SANTO
V - O CUMPRIMENTO DA PROMESSA
VI - O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
VII - OS DONS DO ESPÍRITO SANTO
VIII - O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO
IX - O GUIA DO CRISTÃO
X - VIDA PELO ESPÍRITO SANTO
XI - O RESTAURADOR
XII - O PECADO CONTRA O ESPÍRITO SANTO
XIII - O ESPÍRITO SANTO NOS ÚLTIMOS DIAS
Espírito Santo
Estudo I - Personalidade e Divindade do Espírito Santo
"Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mat. 28:19).Não é necessário ler muito na Bíblia para encontrar o Espírito Santo. Gênesis 1:2 diz: "A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas"; enquanto isso, no outro extremo da Bíblia, Apocalipse 22:17 diz: "O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida."É evidente que entre esses dois textos, ao longo das páginas das Escrituras, são revelados o ministério e a obra do Espírito Santo por nós, especialmente no Novo Testamento, onde nos são dadas muitas informações sobre a realidade, o propósito e a função do Espírito Santo, particularmente com respeito ao plano de salvação.Vamos nos concentrar em um aspecto freqüentemente mal-compreendido do Espírito Santo: Sua divindade. Em outras palavras, o Espírito Santo não é apenas uma força impessoal que emana de Deus. Ele é Deus, uma das três Pessoas que compõem a Divindade da fé cristã. Vamos examinar esse ensino fundamental da Bíblia.Que evidência temos da pluralidade da Divindade nos textos seguintes?1- Gên. 1:262- Gên. 3:22; Gên. 11:73- Isa. 6:84- João 1:1-35- João 8:58"O Filho é toda a plenitude da Divindade manifestada. A Palavra de Deus declara que Ele é ‘a expressa imagem da Sua pessoa’. ... O Consolador que Cristo prometeu enviar depois de ascender ao Céu, é o Espírito em toda a plenitude da Divindade, tornando manifesto o poder da graça divina a todos quantos recebem e crêem em Cristo como um Salvador pessoal. Há três pessoas vivas pertencentes à Trindade celestial; em nome destes três grandes poderes – o Pai, o Filho e o Espírito Santo – os que recebem a Cristo por fé viva são batizados, e esses poderes cooperarão com os súditos obedientes do Céu em seus esforços para viver a nova vida em Cristo." – Evangelismo, págs. 614 e 615
Deus Espírito SantoA maioria das pessoas não tem dificuldades com a idéia de o Pai ser Deus. Afinal, Deus é o que é o Pai. Mesmo a idéia de Jesus como Deus, como um Ser completamente divino manifesto em forma humana, embora um tanto difícil de entender, é compreensível. Afinal, um Deus todo-poderoso deve ser capaz de manifestar-Se em carne humana se decidir fazer isso, certo?No entanto, para muitos, o conceito de o Espírito Santo ser Deus é muito mais difícil. É bem mais fácil pensar no Espírito Santo, não como o próprio Deus mas como algum tipo de força impessoal, alguma energia ou poder divino, como a gravidade, que vem de Deus e permeia o mundo. Mas a Bíblia é clara em afirmar que o Espírito Santo é divino; isto é, o Espírito Santo, assim como o Pai e o Filho, é um dos personagens da Divindade.Leia o que os textos seguintes dizem sobre a natureza divina do Espírito Santo. Gên. 1:2, Mat. 1:20, Mat. 28:19, Romanos 8:11, 1 Cor. 2:10,11.Entre os atributos do Espírito Santo estão verdade (João 16:13), vida (Rom. 8:2) e onipotência (1 Cor. 2:10,11) – todos atributos associados à Divindade. Jesus, em Mateus 12:31,32, diz que a blasfêmia pronunciada contra Ele pode ser perdoada, mas não a blasfêmia contra o Espírito Santo, um conceito que não faria muito sentido se o Espírito Santo fosse alguma coisa menor que Deus. Mateus 1:20, que faz referência à concepção de Jesus no ventre de Maria por obra do Espírito Santo, também é um texto difícil de ser entendido se o Espírito Santo não fosse verdadeiramente Deus.Atos 5:3,4. Nestes dois versos, Deus e o Espírito Santo são usados de modo intercambiável. Aqui, Pedro está comparando o Espírito Santo a Deus, um texto poderoso que aponta para a divindade do Espírito Santo.João 14:16- Neste verso, Jesus trata Seu Pai como igual e solicita um dom para Seus seguidores. No grego, a palavra traduzida aqui como "outro" é allos. Significa "outro do mesmo tipo", ao contrário de heteros, que significa "outro de outro tipo". Jesus tinha a intenção de enviar alguém para os discípulos, e para as gerações sucessivas de Seus seguidores, que fosse semelhante a Ele mesmo, isto é – divino. Anteriormente, Jesus Se relacionara com o Pai. Agora, Ele Se relacionou com o Espírito. Em conclusão, as três Pessoas da Divindade são todas semelhantes.
A unidade de DeusLeia estes dois versos e veja que outra evidência temos para confirmar a natureza divina do Espírito Santo. 2 Cor. 13:14; Mat. 28:19Como cristãos, admitimos que existem três Pessoas na Divindade: "são um em desígnio, mente, em caráter, mas não em pessoa". A Ciência do Bom Viver, pág. 422. A religião cristã não é uma crença em três Deuses separados; ao contrário, é uma crença em um Deus que Se manifesta em três pessoas que trabalham em perfeita harmonia uma com a outra.
Evidências da pessoalidade do EspíritoTendo Jesus vindo à Terra como ser humano, em forma humana, não é difícil pensar nEle como uma pessoa com peculiaridades distintas. Em contraste, quase sempre pensamos no Espírito Santo como "isso", uma entidade ou poder impessoal. Mas a Bíblia apresenta o Espírito Santo como personalidade distinta, que tem inteligência (João 14:26; João 15:26; Romanos 8:16), vontade (Atos 16:7; 1 Cor. 12:11), e emoções (Efés. 4:30).A Bíblia também atribui ao Espírito Santo ações que revelam pessoalidade, isto é, caráter ou qualidade do que é pessoal (Aurélio). A Bíblia diz que Ele fala expressamente (1 Tim. 4:1), envia pessoas em missão (Atos 10:19,20), impede pessoas de irem a determinados lugares (Atos 16:7), dá ordens (Atos 11:12), impede ações (Atos 16:6), chama ministros do evangelho (Atos 13:2), nomeia-os às suas esferas de dever (Atos 20:28) e faz intercessão (Rom. 8:26,27) Essas qualidades e ações são mais comumente identificadas com a personalidade humana, e não a algum mero poder ou influência."O Espírito Santo tem personalidade, do contrário não poderia testificar ao nosso espírito e com nosso espírito que somos filhos de Deus. Deve ser também uma pessoa divina, do contrário não poderia perscrutar os segredos que jazem ocultos na mente de Deus. ‘Por que qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus’."
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Estudo II - Símbolos do Espírito Santo nas Escrituras
"O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito" (João 3:8).Além das numerosas referências nominais ao Espírito, tanto no Antigo como no Novo Testamento, o Espírito é mencionado freqüentemente pelo uso de uma variedade de símbolos. Unicamente pelo conhecimento dos símbolos, emblemas ou ilustrações utilizados para o Espírito podem Sua obra e ministério na vida do crente ser entendidos adequadamente.Que qualidades das pombas representam o Espírito Santo? Por que esse pássaro – e não um corvo, um abutre ou falcão – foi usado como símbolo do Espírito Santo? Veja Mat. 10:16.A palavra em Mateus 10:16 freqüentemente traduzida como "simples" pode ser traduzida mais exatamente como não misturado, puro, sem mistura do mal. Essa é certamente uma descrição hábil de Jesus, mas também é uma indicação do que o Espírito pode fazer na vida dos crentes.A Bíblia é perfeitamente clara sobre o tipo de vida que os seguidores do Senhor devem ter. Mas também é clara, afirmando que podemos ser o que Deus deseja que sejamos unicamente mediante um poder de cima, operando em nosso coração. Por nós mesmos, simplesmente estamos muito longe de nos reformar à vista de Deus. Só o poder depurador, regenerador e santificador do Espírito é que pode nos habilitar a refletir a pureza e o caráter de Jesus. Este é o alvo de todo o que professa seguir a Cristo."No último dia, o grande dia da festa, levantou-Se Jesus e exclamou: se alguém tem sede, venha a Mim e beba. Quem crer em Mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Isto Ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nEle cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado" (João 7:37-39).Aqui, Jesus compara o Espírito à água. A água é essencial à vida. Não pode haver vida sem água. Então, não pode haver vida espiritual sem a presença do Espírito. Da mesma forma, a água não é algo que podemos fazer por nós mesmos. Para isso, somos totalmente dependentes de Deus. O mesmo se dá com o Espírito.Note, também, a idéia da água que flui do coração daqueles que crêem em Jesus. Aqui o Senhor revela uma verdade fundamental sobre os que nEle crêem: aquilo que eles receberam pela vontade do Espírito, por sua vez, flui deles para os outros.
Óleo"Então, o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram a encontrar-se com o noivo. Cinco dentre elas eram néscias, e cinco, prudentes. As néscias, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo; no entanto, as prudentes, além das lâmpadas, levaram azeite nas vasilhas" (Mat. 25:1-4).O óleo é símbolo do Espírito Santo. Assim como as lâmpadas do tempo de Cristo não davam luz sem conterem óleo, sem o Espírito em sua vida o cristão não pode iluminar o mundo, como deve fazer (Mat. 5:14-16). As virgens sábias da parábola "tinha[m] recebido a graça de Deus, e o poder do Espírito Santo, que regenera e alumia, tornando a Palavra divina uma lâmpada para os pés e luz para o caminho. No temor de Deus estudaram as Escrituras, para aprenderem a verdade, e fervorosamente buscaram a pureza de coração e de vida". – O Grande Conflito, pág. 394.Em que termos o poder iluminador do Espírito Santo é descrito em Zacarias? Zac. 4:1-6.As luzes ou os castiçais representam a igreja, ou seguidores de Cristo (veja Apoc. 1:20). Dos seres santos que se encontram na presença de Deus, Seu Espírito é concedido às instrumentalidades humanas que são consagradas ao Seu serviço. É unicamente pela unção e pelo poder renovador do Espírito Santo no coração que podemos desenvolver a atitude correta para com a divina luz e a verdade. É unicamente pelo Espírito, e não pelo poder humano, que podemos ser canais de misericórdia e graça a um mundo pecaminoso e moribundo.Na visão de Zacarias, as duas oliveiras que estão na presença de Deus são descritas como estando vertendo de si mesmas o óleo dourado através de tubos de ouro sobre o vaso do santuário. A partir desse vaso os castiçais do santuário são alimentados, para que dêem sua luz brilhante. Então, dos ungidos que permanecem na presença de Deus, a abundância da divina luz e do amor e poder é dada ao Seu povo, para que este dê aos outros luz, alegria e refrigério. Os crentes devem se tornar canais pelos quais a instrumentalidade divina comunica ao mundo a torrente do amor de Deus.
O selo e o penhor"[Ele] também nos selou e nos deu o penhor do Espírito em nosso coração" (2 Cor. 1:22).Que certeza podemos ter em Deus mediante a unção do Espírito? 2 Cor. 1:20-22Paulo aqui usa a figura ou símbolo do dinheiro, como sinal de negócio ou entrada, para ilustrar o dom do Espírito Santo aos crentes. Esta é uma primeira parcela, garantia de sua plena herança quando Cristo voltar.Note também, nos textos acima, em quem temos todas essas promessas. Evidentemente, é em Jesus, pois "pois quantas forem as promessas feitas por Deus, tantas têm em Cristo o ‘sim’." (v. 20 NVI). A certeza de que Paulo fala aqui, selada pelo Espírito Santo, vem-nos por causa do que Jesus fez por nós na cruz. É unicamente por causa da cruz que nos foi dado o Espírito Santo, o selo da nossa redenção.O dom do Espírito concedido ao crente é a garantia por parte de Deus de que Ele finalmente trará o pleno dom da salvação, tirando o crente deste mundo de pecado e dando-lhe herança em Seu reino eterno. Mesmo nos negócios humanos, a entrada, ou sinal, é a certeza do comprador de que determinada transação se cumprirá. O Espírito é o sinal de Deus a respeito da salvação prometida, que foi completamente paga na cruz.Mas estes textos não ensinam "uma vez salvo, salvo para sempre". Podemos resistir ao Espírito (Atos 7:51); podemos cair da graça. A soberania de Deus não interfere no livre-arbítrio humano. Quando decidimos segui-Lo, vivendo pela fé – reivindicando Seu poder para vencer quando tentados, reivindicando Seu perdão quando caímos – podemos estar certos de que Ele fará tudo o que nos prometeu.
Luz e Fogo"A verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem" (João 1:9)."Onde quer que haja um impulso de amor e simpatia, onde quer que o coração se comova para abençoar e amparar os outros, é revelada a operação do Santo Espírito de Deus. Nas profundezas do paganismo os homens que não tiveram conhecimento da lei escrita de Deus, que nunca ouviram o nome de Cristo, têm sido bondosos com Seus servos, protegendo-os com o risco da própria vida. Seus atos mostram a operação de um poder divino. O Espírito Santo implantou a graça de Cristo no coração do selvagem, despertando nele a simpatia contrária à sua natureza e à sua educação. A ‘luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo’ (João 1:9), está brilhando em sua vida; e esta luz, se atendida, guiará os seus pés para o reino de Deus." –Parábolas de Jesus, pág. 385.O fogo era muito importante para as tradições e culturas do Antigo Testamento, pois simbolizava a presença de Deus (veja Exo. 3:2). Também representava Sua proteção e providência (veja Exo. 13:21), aprovação (veja Lev. 9:24) e Seu poder purificador e santificador (veja Isa. 6:6,7).Outro exemplo usado para descrever a obra do Espírito Santo foi apresentado pelo próprio Jesus, quando comparou com o vento a obra do Espírito (João 3:8). O vento não é visível; não sabemos de onde vem nem para onde vai. Mas, mesmo sendo invisível, seus efeitos são claramente vistos. Jesus comparou o Espírito ao vento. Ele não pode ser visto, mas os Seus efeitos nas vidas humanas transformadas são claramente evidentes. Mas o próprio Espírito é um mistério. Das três pessoas da Divindade, Ele é menos conhecido da humanidade. Jesus veio revelar o Pai, ou torná-Lo conhecido (veja João 1:18), e a humanidade viu Jesus em forma humana. Mas ninguém viu o Espírito e ninguém O revelou a nós
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Estudo III - Jesus e o Espírito Santo
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Estudo IV - A Promessa do Espírito Santo
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Estudo V - O Cumprimento da Promessa |
Estudo VI - O Batismo no Espírito Santo
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Estudo VIII - O Fruto do Espírito Santo
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Estudo IX - O Guia do Cristão
"Quando vier, porém, o Espírito da verdade, Ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir" (João 16:13)A morte de Jesus pelos pecados do mundo é a mais importante de todas as verdades. Em contraste com ela, o que mais realmente importa? E sendo tão importante, Deus não nos deixou sozinhos para descobri-la. Ao contrário, recebemos a promessa do Espírito Santo, que nos guiará na compreensão dessa verdade. Por essa razão, afinal, ninguém terá desculpa no dia do juízo.Realmente, o Espírito é um dom de Deus a nós, seres caídos. Sem a morte de Jesus, não haveria salvação para ninguém; ao mesmo tempo, sem o Espírito para nos guiar, regenerar e capacitar, não haveria salvação pessoal. Jesus e o Espírito estão unidos a fim de trazer a humanidade, perdida no deserto da transgressão, de volta à presença do Pai. É plano do Pai restaurar, por meio Jesus e do Espírito, a paz e a harmonia que reinavam entre Deus e a humanidade antes da entrada do pecado.
O Espírito, um Guia"Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em Meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito" (João 14:26).Assim como um embaixador fala a um governo estrangeiro em nome de seu governo, o Espírito fala com homens e mulheres em nome de Jesus e com Sua autoridade. Jesus perpetuou Seu ministério terrestre de ensino pelo Espírito. "O Senhor Jesus age por meio do Espírito Santo." – Filhos e Filhas de Deus, pág. 282."Não foi senão depois da ascensão de Cristo para Seu Pai, e do derramamento do Espírito Santo sobre os crentes, que os discípulos apreciaram plenamente o caráter e a missão do Salvador. Depois de receberem o batismo do Espírito, começaram a perceber que estiveram na presença do próprio Senhor da glória. À medida que as declarações de Cristo lhes eram trazidas à memória, seu espírito abria-se para compreender as profecias e entender os milagres que operara. ... Suas lições, as quais não haviam compreendido senão imperfeitamente, acudiam-lhes agora como nova revelação. As Escrituras afiguravam-se-lhes um novo livro." – O Desejado de Todas as Nações, pág. 507.Que outras promessas Jesus nos dá com relação ao Espírito Santo? João 14:17; João 15:26; João 16:12-14O Espírito é um mestre vivo, pessoal. Cada vez que abrimos a Bíblia, é possível ter o Espírito desvendando para nós o verdadeiro significado do que lemos. A chave para isso é a submissão diária ao Senhor, pedindo-Lhe que abra nosso coração e nossa mente para a verdade, qualquer que seja, onde quer que possa nos levar. Nessas circunstâncias, o Espírito Santo pode seguramente guiar.
Carne e EspíritoO cristão decide não seguir seus próprios impulsos e satisfazer suas inclinações, mas seguir as ordens do Espírito. O dedicado seguidor de Jesus nunca fará nada sem buscar o conselho e a direção de Deus. "Senhor, o que queres que eu faça?" é a pergunta que o cristão faz continuamente.O cristão também não vive no reino da mera crença ou fé teórica. Nossa fé deve ser prática, e não teórica. Sob a direção do Espírito, a mentalidade celestial será derramada no molde terrestre de ação e comportamento.Mas, por mais que a operação do Espírito Santo em nossa vida seja um milagre de fé, não acontece automaticamente. Poucos daqueles que deram o coração a Cristo e foram batizados no Espírito Santo se acham de repente vivendo em pureza e santificação, sem diligente esforço de sua parte. É aqui que muitos cometem um erro: Não confiar nas próprias obras para salvação, ou mesmo não contar com suas forças na batalha contra o pecado, não é o mesmo que não ter uma luta diária contra o eu e a carne. A batalha existe, é real, e exigirá sofrimento de nossa parte a fim de sermos vitoriosos. A boa notícia, porém, é que a vitória nos foi prometida pela habitação do Espírito.Leia como a batalha contra a carne pode ser vencida. 1 Pedro 4:1 e 2O Espírito e a Palavra"Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus" (Efés. 6:17).A Palavra de Deus aqui é chamada de espada do Espírito. Foi o Espírito que inspirou a revelação escrita, visto que "homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo" (2 Ped. 1:21). Este é um pensamento que todos os cristãos devem manter sempre diante de si. Deus nos promete Seu Espírito Santo, mas também nos dá advertências.Que dom o Espírito concede para nos proteger contra os erros que Satanás lança contra a igreja? 1 Cor. 12:10; 1 Tim. 4:1; 1 João 3:24-4:1O fato é que existem muitos e variados espíritos que ensinam todo tipo de doutrinas. Mesmo na igreja cristã, crenças estranhas, para não mencionar práticas estranhas, são promovidas por pessoas que alegam ter sido inspiradas pelo Espírito Santo. Embora, em alguns casos, os enganos e as falsificações sejam tão óbvios que é espantoso que alguém caia de amores por eles, em outros, os enganos podem ser bastante sutis, promovidos por pessoas que podem ser amáveis, gentis e até sinceras. Como, então, alguém pode provar os espíritos, se são de Deus ou não?João Calvino adverte: "Devemos aplicar-nos zelosamente a ler e a ouvir as Escrituras, se é que realmente queremos obter qualquer ganho ou benefício do Espírito de Deus. ... Mas para que sob a Sua bandeira o espírito de Satanás não penetre sorrateiramente, Ele quer que O reconheçamos em Sua própria imagem, que estampou nas Escrituras. Ele é o autor das Escrituras: Ele não pode variar nem diferir de si mesmo. Conseqüentemente, Ele deve permanecer para sempre da mesma maneira como no passado Se revelou ali." – João Calvino, Institutos da Religião Cristã I, 9:2.
A obra do EspíritoO que Jesus diz que o Espírito Santo fará? João 16:14A obra e o propósito do Espírito estão concentrados em Jesus. Ele não chama a atenção para Si mesmo, mas a dirige a Jesus. O teste indicador de qualquer pretensa ação do Espírito nos crentes ou nas organizações é o ponto em que eles concordam com Jesus. Se chamam a atenção ou glorificam o eu ou a humanidade, e até mesmo magnificam a experiência espiritual da humanidade, falta a eles a insígnia do Espírito.O Espírito não deve apresentar Suas próprias idéias ou noções, mas só o que Jesus ensinou.Sendo o Espírito da verdade, Ele dará especialmente testemunho de Jesus, que é a Verdade (veja João 14:6). E é unicamente pela palavra do Espírito diretamente aos nossos corações que chegamos a um conhecimento verdadeiro e vivo de Jesus Cristo e produzimos fruto para Sua glória.Leia quais são outras formas de o Espírito Santo glorificar o Senhor. João 15:8; Gál. 5:22-25; Efés. 5:9Uma das melhores maneiras de os crentes darem glória a Deus, diante do povo e dos anjos (1 Cor. 4:9), é pela vida que levamos, o caráter que formamos e a maneira de tratarmos outros. Essas ações e atitudes vêm por intermédio da obra do Espírito Santo em nós; até onde cooperarmos, até onde estivermos dispostos a morrer para o eu e submeter-nos à vontade de Deus, o Senhor poderá trabalhar em nós "tanto o querer como o realizar, segundo a Sua boa vontade" (Filipenses 2:13). Como é decisivo que todos os que professam o nome de Jesus vivam diariamente em uma atitude de fé, ação de graças, e submissão ao Seu Espírito.
Um exemplo da direção do EspíritoLeia Lucas 2:25-30Obviamente, Simeão mantinha uma relação tão íntima com Deus que o Espírito lhe disse que fosse ao templo no dia em que o menino Jesus estava sendo dedicado. Entre os vários meninos que estavam sendo dedicados a Deus naquele dia, ele foi levado a escolher Jesus, que, por todas as aparências externas, seguramente em nada parecia diferente de qualquer outro bebê. Enquanto isso, o sacerdote em ofício não reconheceu Jesus como o Messias prometido; aparentemente, ao contrário de Simeão, ele não estava suscetível às indicações do Espírito. Mas Simeão O reconheceu porque Deus lhe mostrou quem era "o Cristo do Senhor". Alguns dos outros meninos pelos quais Simeão passou também poderiam ter nascido em Belém como filhos primogênitos de mães que eram da tribo de Judá. Mas só a intimidade e a comunhão de Simeão com Deus pelo Espírito o capacitou a interpretar corretamente os detalhes proféticos de informações e reconhecer em Jesus o Prometido de Deus."A própria obra do Espírito Santo no coração deve ser provada pela Palavra de Deus. O Espírito que inspirou as Escrituras, leva sempre às Escrituras." – |
Estudo X - Vida Pelo Espírito Santo
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"O Espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que Eu vos tenho dito são espírito e são vida" (João 6:63).O Espírito "foi dado como agente de regeneração, sem o qual o sacrifício de Cristo de nenhum proveito teria sido. O poder do mal se estivera fortalecendo por séculos, e alarmante era a submissão dos homens a esse cativeiro satânico. Ao pecado só se poderia resistir e vencer por meio da poderosa operação da terceira pessoa da Trindade, a qual viria, não com energia modificada, mas na plenitude do divino poder. É o Espírito que torna eficaz o que foi realizado pelo Redentor do mundo. É por meio do Espírito que o coração é purificado. Por Ele torna-se o crente participante da natureza divina. Cristo deu Seu Espírito como um poder divino para vencer toda tendência hereditária e cultivada para o mal, e gravar Seu próprio caráter em Sua igreja." –O Desejado de Todas as Nações, pág. 671.Devemos sempre lembrar: assim como Jesus nunca forçou Sua presença sobre ninguém, o Espírito também não faz assim. Devemos fazer uma decisão diária de cooperar; de outra forma, Ele poderá fazer pouco por nós.
A salvação e o EspíritoComo já vimos, o Espírito Santo nos guia à verdade; isso significa que Ele nos guia a Jesus, pois, como Ele próprio disse: "Eu sou... a verdade". Mas a verdade de Jesus não é só que Ele é Deus, quem é Ele ou que Ele assumiu a humanidade, o que fez, nem que viveu sem pecado, o que é verdade. Mas a verdade mais importante de Jesus é que Ele morreu como sacrifício pelos pecados do mundo. Não importa quão importante seja tudo sobre Jesus, no fim, todas essas verdades culminam em Sua morte substituta no interesse da humanidade. Qualquer teologia que ignore ou debilite esse ponto está se desviando da obra do Espírito Santo, que deve nos guiar a "toda a verdade" (João 16:13), e Cristo na cruz como nosso substituto é o centro de toda verdade (1 Cor. 2:2).João 3:15-17; Rom. 3:22-24, Efés. 1:6 e 7Como cristãos, o fundamento de nossa esperança, nossa aceitação diante de Deus, não se origina de qualquer coisa que possamos fazer, ou quaisquer obras de justiça que possamos produzir, nem mesmo de qualquer fruto do Espírito, mas só da justiça de Jesus, creditada a nós pela fé. Esta é nossa segurança, nossa certeza, o único fundamento certo em que podemos ter qualquer certeza. Pelos méritos da vida perfeita de Cristo, concedida a nós por nada mais que a graça de Deus – que é Seu favor imerecido para conosco, pecadores obstinados – não existe condenação para nós (Romanos 8:1), nem agora e nem no juízo. Em toda a verdade que o Espírito Santo poderia nos trazer, o que pode ser mais precioso do que isso?
Morte para o eu: o Espírito em nósSem dúvida, o Espírito Santo nos guiará à verdade sobre Jesus. Mas Sua obra por nós não pára aí; pelo contrário, é aí que começa. Guiando-nos a Jesus, apontando-nos o caminho da salvação, esta é só a primeira parada na obra do Espírito. Pois o Espírito Santo não só trabalha por nós, guiando-nos a Jesus, mas também trabalha em nós, transformando-nos, tomando a salvação que temos em Jesus e fazendo com que se manifeste em nossa vida. O Cristo que morreu por nós é também o Cristo que vive em nós.É evidente que o único modo de Cristo viver nos homens e mulheres é por intermédio do Seu Espírito. Jesus permeia nossa mente pelo Espírito Santo. As operações de Deus na humanidade e em seu favor ocorrem por Seu Espírito. Sem Ele, poderíamos conhecer intelectualmente sobre a morte de Jesus, mas isso nunca nos salvaria, pois nunca se tornaria a força transformadora de vidas que deve ser para todos os cristãos.Quais são alguns dos efeitos da habitação do Espírito Santo em nossa vida? Rom. 8:6-11Note a importância que Paulo atribuía à obra do Espírito Santo em nós. Embora tenha sido o grande pregador da salvação unicamente pela fé, Paulo igualmente enfatizava a importância do viver santo e da obediência. Não existe ambivalência aqui: se vivermos segundo a carne, morreremos; se não tivermos o Espírito operando em nós, não seremos de Cristo. É difícil imaginar como ele poderia ter sido mais claro.De acordo com Paulo, devemos estar mortos para a carne; em outras palavras, nossos desejos carnais, embora existam, não nos devem dominar. O mesmo poderoso Espírito que ergueu Jesus da morte está trabalhando agora em nós, fazendo-nos morrer para o pecado e viver para a justiça. Aqui, Paulo não está falando só em teoria: Esta é a realidade da salvação na vida do crente.
Espírito e vidaPaulo ligou o Espírito com a vida, em contraste com a carne e a morte. Este é um tema encontrado em outro lugar em seus escritos. Obviamente, é algo que apóstolo considerava de suma importância. Nós, que estávamos mortos no pecado (Efés. 2:1), agora somos, pelo Espírito, mortos para o pecado e vivos para Deus (Rom. 6:11). Que mudança radical!Gál. 5:16-25. Aqui também Paulo é muito claro: se você praticar as coisas da carne, morrerá, estará perdido. É simples assim: o Espírito traz vida, a carne traz morte.Também é interessante como ele contrasta "as obras" da carne com "o fruto" do Espírito. Talvez Paulo estivesse fazendo um contraste entre o que colhemos da carne e o que semeamos na carne. Em outras palavras, pecado é aquilo com que trabalhamos, sofremos e, finalmente, de onde colhemos os resultados. Em contraste, o fruto do Espírito é algo que acontece naturalmente em uma pessoa que está sob o controle do Espírito.O fruto do Espírito é uma expressão da lei, assim como as obras da carne são violações dela. Os gálatas eram judeus que estavam retornando ao legalismo; Paulo estava procurando levá-los para algo mais elevado do que as obras mortas, que não podiam salvá-los. Longe de negar a lei, ele os estava persuadindo a viver no Espírito, que se expressa na obediência à lei."Nascidos do Espírito"Leia sobre a distinção que Jesus fez entre o nascimento da carne e o nascimento do Espírito. João 3:3-6Por natureza, todos nascemos da carne. A menos que "nasçamos de novo" (que, no grego, significa realmente "nascer de cima") por intermédio do Espírito Santo, permaneceremos na carne e, evidentemente, morreremos na carne.A única esperança é o novo nascimento, regeneração e participação na natureza divina. A natureza divina é dada ou mediada pelo Espírito por meio da Palavra. Portanto, regeneração não é a vida natural educada ao nível mais alto de realização, mas a vida divina que é concedida a "vocês [que] estavam mortos em suas transgressões e pecados" (Efés. 2:1, NVI). Isto se torna verdade pelo poder do Espírito Santo que trabalha em nós (veja Tito 3:5).No entanto, o novo nascimento não é o fim da experiência de salvação. É o início. Não importa quão transformador seja o novo nascimento, devemos viver diariamente essa experiência. Não nascemos de novo e, então, caminhamos felizes e distraídos para o reino de Deus. Não é assim que acontece.
Como devemos viver a experiência do novo nascimento? Col. 2:6A vida de uma pessoa nascida de cima inclui negação própria (Luc. 9:23), sacrifício próprio (Rom. 12:1), e rendição dos desejos pecaminosos (Rom. 6:19). Embora por nós mesmos não sejamos capazes de fazer essas coisas, o Espírito Santo que opera em nós nos conduzirá ao ponto em que teremos que tomar a decisão de nos render a Ele, e não à carne. Uma vez tomada essa decisão, Ele nos dará poder para obedecer. No fim, tudo depende da ação correta da vontade. Temos que fazer as escolhas.
ConexãoAntes de morrer, Jesus deu aos Seus seguidores a promessa do Espírito Santo. Note o que Ele disse especificamente em João 14:18: "Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros."Jesus não está mais aqui em carne, mas está aqui no Espírito, que agora é Seu representante na Terra. Pela intimidade com o Espírito, temos intimidade com Cristo. O Espírito Santo mantém viva para nós a presença de Cristo. Pelo Espírito, podemos ter uma caminhada íntima com Ele.E essa caminhada é a questão fundamental da vida pelo Espírito Santo. Queremos servir a Deus porque O amamos; queremos ser limpos do pecado porque amamos a Deus e sabemos o que o pecado trouxe à criação de Deus. A vida pelo Espírito requer submissão, sacrifício e morte para o eu; mas se o Espírito habitar em nós, manterá diante de nós o maravilhoso sacrifício de Jesus em nosso favor. Se, dia a dia, sob a unção do Espírito Santo, permanecermos em Cristo e no Seu amor maravilhoso manifesto para conosco por Sua morte na cruz, seremos capacitados do alto para viver como Deus pede que vivamos. Ser santificado não é só deixar de fazer coisas más; é ser "separado" para Deus, viver para Ele em fé, arrependimento e submissão. Isso só pode acontecer por uma conexão viva com Ele. "Podemos deixar muitos maus hábitos, e ainda não estar verdadeiramente santificados, porque não temos conexão com Deus. Devemos nos unir a Cristo." – The Advent Review and Sabbath Herald, 24 de janeiro de 1893."O dom da justiça é comunicado aos homens pela agência do Espírito Santo. Esta é a diferença entre a justiça ineficaz que o homem busca por suas obras e a justiça eficaz que vem pela fé. Na primeira, o Espírito não tem parte, pois o esforço é meramente humano e, assim, independente da graça divina." – SDA Bible Commentary, vol. 6, pág. 977."Toda vez que alguém se converte e aprende a amar a Deus e guardar-Lhe os mandamentos, cumpre-se a promessa por Ele feita: ‘E vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo.’ Ezequiel 36:26. A mudança do coração humano, a transformação do caráter, é um milagre que revela um Salvador sempre vivo, operando para salvar. Uma vida coerente em Cristo é grande milagre. Na pregação da Palavra de Deus, o sinal que se devia manifestar, então e sempre, é a presença do Espírito Santo a fim de tornar a Palavra uma força regeneradora para os que a ouvem."
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Estudo XI - O Restaurador
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Estudo XII - O Pecado Contra o Espírito Santo
"Em verdade vos digo que tudo será perdoado aos filhos dos homens: os pecados e as blasfêmias que proferirem. Mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não tem perdão para sempre, visto que é réu de pecado eterno" (Marcos 3:28 e 29).Este Verso está entre os mais difíceis da Bíblia. Considerando o que Jesus foi e o que Ele fez a fim de perdoar nossos pecados, a idéia de um pecado que nem mesmo a cruz perdoa deve nos fazer tremer. Assassinato, incesto, orgulho, adultério, roubo, idolatria, e até palavras proferidas contra Cristo (Mat. 12:21-32) podem ser perdoados (Efés. 1:7). Mas, nas palavras do próprio Cristo, "aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não tem perdão para sempre" (Mar. 3:29). Isto é incrível!Assim, a pergunta lógica é: qual é o assim chamado pecado imperdoável? Esta é uma expressão que, a propósito, nunca aparece nas Escrituras. Toda a idéia de um pecado que não pode ser perdoado parece muito contrária a tudo o que conhecemos sobre o Deus que tanto fez justamente para nos perdoar todos os pecados. É por isso que este é um tópico merecedor de estudo – pois todos precisamos estar cientes daquilo que, mais do que qualquer outra coisa, nos deixa, como Jesus disse, em perigo de pecado eterno" (v. 29).
Para salvar pecadoresDe acordo com 1 Timóteo 1:15, qual foi o propósito da vinda de Cristo à Terra?Poderiam ser escritos muitos livros sobre as razões para a história incrível de Jesus Cristo, o Deus que ocultou Sua divindade em humanidade e morreu em nosso lugar a morte que todos nós, como pecadores, merecíamos. Entre as razões para a vida e a morte de Jesus temos:Ele veio a fim de nos revelar como é Deus (João 14:9).Veio a fim de ser Servo de Deus e mostrar o que significa servidão (Mat. 20:25-28; Filipenses 2:5-7).Veio para nos deixar um exemplo de como viver (1 Ped. 2:21; João 2:6).Veio a fim de ser para nós sumo sacerdote fiel e misericordioso (Heb. 2:17 e 18).Todas estas coisas, por mais importantes que sejam, seriam sem sentido para nós sem o que é indubitavelmente o aspecto mais crucial da missão terrestre de Cristo.Entre todas as razões por que Jesus veio e morreu, a mais importante – pelo menos de nossa perspectiva – é que Ele morreu para nos salvar da penalidade legal do pecado, que é a morte, e morte eterna. E a grande notícia é que, por Sua obra, Ele pode fazer isso para qualquer pessoa que O aceite. A salvação vem a todo o que crê, tanto judeu como gentio (Rom. 2:9). Os que crêem são, então, poupados da "condenação eterna" que Jesus advertiu em numerosos textos, inclusive Marcos 3:29, quando falou de um pecado que pode levar a essa condenação. Deste modo, se pela fé nEle somos poupados dessa "condenação eterna", e se o "pecado imperdoável" leva a essa condenação, qual é realmente o sentido mais provável desse "pecado imperdoável"?
"Todo pecado e blasfêmia"Leia Mateus 12:22. Veja também Marcos 3:22-30.As palavras fortes de Cristo não foram ditas sem um motivo. Elas foram pronunciadas em resposta a uma declaração de certos fariseus que, depois de testemunharem uma cura operada por Jesus, disseram: Ele "expele demônios" (Mat. 12:24) por Belzebu, o maioral dos demônios. Essa atitude foi assumida diante da evidência inegável de Seu poder divino: a santidade de Sua vida, que eles não podiam deixar de reconhecer e que mais tarde admitiram tacitamente (João 8:46); o fato de curar os doentes de maneira sobrenatural (Mat. 8:14-17; Mar. 1:29-34 etc.); o fato de expulsar demônios (Mat. 9:32 e 33) e Sua ressurreição (Luc. 7:11-17).Porém, recusando admitir a divindade de Cristo e opondo-se ativamente a Ele, esses homens se colocaram em posição em que foram forçados a explicar as obras de Cristo em alguma base que não admitisse Sua divindade e, conseqüentemente, atribuíram a Satanás a obra de Deus. Assim, fecharam a mente à evidência do Espírito Santo. O Espírito Santo traz impressões sobre a verdade na mente e no coração (João 14:17; 16:13) e convence do pecado (João 16:8). Mas embora Deus seja paciente, misericordioso e não deseje que ninguém pereça (2 Ped. 3:9). Seu Espírito não trabalhará indefinidamente com o coração obstinado (Gên. 6:3). Se a verdade for persistentemente resistida e recusada, os apelos do Espírito deixam de ser ouvidos, e o coração é deixado em terrível escuridão.Possivelmente, esta foi a condição a que Paulo se referiu quando descreveu certas pessoas "que têm cauterizada a própria consciência" (1 Tim. 4:2). Para a pessoa culpada do pecado contra o Espírito Santo, fechou-se a oportunidade, e para ela "não resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa expectação horrível de juízo" (Heb. 10:26 e 27).
O pecado imperdoávelO pecado é fatal para nossa existência, mas Deus Se alegra em perdoar nossos pecados. Não precisamos perecer, apesar de que "todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rom. 3:23). Jesus morreu para conquistar o direito de perdoar os pecadores arrependidos.Mas existe um pecado imperdoável, e este inevitavelmente resulta em morte eterna. Quando alguém recusa responder à bondade de Deus, que procura levar ao arrependimento (Rom. 2:4), essa contínua recusa de aceitar a proposta divina de graça finalmente resultará em pecado imperdoável.Leia Mateus 12:31 e Marcos 3:29.O pecado imperdoável, ou o pecado contra o Espírito Santo, é a rejeição persistente da luz, rejeição persistente do que Cristo fez por nós. Essa rejeição cega inevitavelmente os olhos espirituais e endurece o coração daquele que rejeita os apelos do Espírito, como exemplifica a atitude dos líderes de Israel. Finalmente, existe escuridão absoluta, e a pessoa está perdida eternamente porque arruinou a perceptividade de sua mente para as sugestões do Espírito.O ato de colocar-se além do alcance do poder do Espírito Santo é "imperdoável" porque a pessoa não pode sequer se arrepender sem a ajuda do Espírito de Deus. Deus não pode fazer nada pela pessoa a menos que a force, e isso Ele não fará. Por suas escolhas, essa pessoa se colocou fora do alcance da salvação.
Convicções do Espírito"Quando Ele [o Espírito] vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não crêem em Mim" (João 16:8 e 9).A fim de se qualificar como candidato à salvação, alguém deve reconhecer que é pecador. Ninguém pede ajuda do Salvador a menos que tenha sentido essa necessidade. Uma de nossas maiores necessidades é a convicção pessoal do pecado. Não podemos trazer essa convicção sobre nós mesmos; é prerrogativa e ofício da obra do Espírito nos convencer do pecado. Seu primeiro trabalho é tornar o pecador ciente de sua pecaminosidade e, conseqüentemente, sua condição perdida. O Espírito não é meramente o Consolador. Ele também é – e primeiramente – quem nos convence do pecado. Ele Se torna Consolador para os que fizeram paz com Deus, admitindo e confessando seus pecados."Precisamos ter conhecimento de nós mesmos, conhecimento que resultará em contrição, antes de podermos achar perdão e paz. O fariseu não sentia convicção de pecado. O Espírito Santo não podia nele atuar. Sua vida apoiava-se numa couraça de justiça própria, a qual as setas de Deus, farpadas e desferidas pelos anjos, não podiam penetrar. Cristo só pode salvar quem reconhece ser pecador." –Parábolas de Jesus, pág. 158.Quando a pessoa recebe uma visão da justiça e santidade de Deus, como aconteceu com o profeta Isaías (Isa. 6:5 e 6), o Espírito Santo convence essa pessoa de que ela é pecaminosa e nada além de absoluto juízo e destruição a aguarda, a menos que Jesus intervenha. Assim, o poder convencedor do Espírito Santo é muito importante em nos guiar a Cristo. Imagine, então, a condição desesperada das pessoas que, por sua própria teimosia, tornaram-se imunes aos apelos do Espírito Santo.
Arrependimento e o pecado imperdoávelÀs vezes, tem havido membros da igreja que vivem com medo de terem cometido o pecado imperdoável. De certo modo, não é difícil entender por quê. Somos pecadores; se não vivermos momento a momento sob o controle do Espírito Santo, somos capazes de fazer quase qualquer coisa. E para uma pessoa que conheceu o Senhor, que obteve um vislumbre da santidade de Deus, seu sentimento de pecado pode parecer horrivelmente condenatório. A culpa pode ser subjugante. A maioria dos cristãos, em algum ponto de sua experiência cristã, teve momentos de temor, momentos em que acreditou que seu caso era sem esperança, que não podia alcançar o ideal de Deus e que, de fato, poderia ter cometido o pecado imperdoável.O fato de alguém haver cometido algum crime ou pecado não é obstáculo permanente para a salvação. Jesus pode salvar qualquer pessoa que esteja disposta a aceitar a salvação. Ele não está primeiramente preocupado com o escuro passado de ninguém. Qualquer pecado e negligência pode ser apagado pelo Seu sangue derramado. Existe uma condição para esse perdão, e este é o arrependimento, que vem unicamente pela obra do Espírito Santo. Enquanto houver arrependimento no coração do homem, haverá perdão no coração de Deus.É evidente que devemos nos lembrar de que o pecado não pode ser considerado trivial. Cada pecado nos endurece; cada vez que caímos, fazemos assim unicamente porque afastamos a convicção. Quanto mais fizermos isso, mais fácil será fazê-lo outra e outra vez. E embora possamos sempre nos arrepender e encontrar perdão, quanto mais pecarmos, mais endureceremos o coração àquele que nos leva ao arrependimento, o Espírito Santo.Assim, é importantíssimo, cada dia, reclamar o poder de Deus para nos purificar, regenerar e restaurar à imagem do Salvador. (Veja 1 Cor. 10:13; Gál. 5:16; Tito 3:5)."Todo pensamento impuro contamina a mente, enfraquece o senso moral e tende a apagar as impressões do Espírito Santo." –O Desejado de Todas as Nações, pág. 302."Mas se alguém, por recusar repetidas vezes a direção de Deus, perder a capacidade de reconhecer a bondade quando a vir, se fizer com que seus valores morais sejam invertidos até que para ele o mal seja bem e o bem, mal, então, mesmo quando for confrontado por Jesus, não terá consciência do pecado de que não se pode arrepender e nunca poderá ser perdoado. Este é o pecado contra o Espírito Santo."
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Estudo XIII - O Espírito Santo nos Últimos Dias
“Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele" (Isaías 30:21)."Foi pela confissão e abandono do pecado, por fervente oração e consagração de si mesmos a Deus que, no dia de Pentecostes, os primeiros discípulos se prepararam para o derramamento do Espírito Santo. A mesma obra, mas em maior grau, deve ser feita agora. Naquele tempo, o agente humano só teve que pedir a bênção, e esperar que o Senhor cumprisse o trabalho a esse respeito. Foi Deus quem começou a obra, e Ele a terminará, tornando o homem perfeito em Jesus Cristo. Mas não deve haver negligência da graça representada pela chuva temporã. Só os que estiverem à altura da luz que têm receberão maior luz." – Advent Review and Sabbath Herald, 2 de março de 1897.
O Espírito nos últimos dias"E acontecerá, depois, que derramarei o Meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o Meu Espírito naqueles dias" (Joel 2:28 e 29).As palavras de Joel aqui são algumas das mais empolgantes em toda a Escritura. Elas apontam para um tempo em que o Espírito Santo será derramado de modo poderoso, como foi no Pentecostes. Esse derramamento, porém, não acontece sem causa; é parte de um único propósito: levar o povo a um conhecimento salvífico de Jesus Cristo. Este ponto se torna especialmente claro no discurso de Pedro no Pentecostes, em que, depois de citar esses versos de Joel, ele começou a pregar sobre Jesus Cristo (Atos 2:22-24).Joel 2:28 diz, também, que Ele derramaria Seu Espírito sobre "toda a carne". Isso não significa que "toda a carne" responderá com a rendição e a humildade necessárias para receber a bênção do Espírito. Pela ação do Espírito Santo, o Senhor pode tocar em cada coração com convicção. A Bíblia diz: Jesus é "a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem" (João 1:9). Infelizmente, nem "todo homem" responde como Deus gostaria.As boas-novas são que todos os que respondem, todos os que fazem essa submissão têm a promessa de vida eterna em Cristo.
O Pentecostes e os últimos diasJoel fala de um abundante derramamento do Espírito de Deus sobre Seu povo, de jovens tendo visões, velhos sonhando e filhos e filhas profetizando. Ele até fixa o tempo para esta experiência: haverá fenômenos cósmicos com o Sol escurecendo e a Lua se transformando em sangue. Os desastres na Terra são descritos simbolicamente como "sangue, fogo e colunas de fumaça" (v. 30). Tudo isso deve vir imediatamente antes do "grande e terrível Dia do Senhor" (v. 31).Pedro e outros crentes cristãos da primeira igreja consideravam a primeira vinda de Cristo como "os últimos dias" (1 Cor. 10:11; Heb. 1:2; Hebreus 9:26; 1 Ped. 1:20) e aplicou a profecia de Joel à experiência do Pentecostes (Atos 2:16-21), ligando o dom de profecia ao dom de línguas.Que imagem Joel usa para o derramamento do Espírito Santo? Joel 2:23A profecia de Joel sobre a vinda o dom profético é dada no contexto das chuvas temporã e serôdia (Joel 2:23-32). A chuva refrescante e vivificante do outono, que permitia que a semente brotasse e germinasse, é chamada de chuva temporã. A chuva da primavera, que amadurecia o grão e o aprontava para a colheita, é chamada de chuva serôdia. Este fenômeno no ciclo agrícola palestino é símbolo do refrigério espiritual que Deus dá a Seu povo por intermédio do Espírito (Oséias 6:3). Pedro, crendo que vivia nos últimos dias, experimentou a chuva temporã. A chuva serôdia ainda está para vir sobre o povo de Deus no tempo do fim.O que devemos entender por chuva serôdia? "Ao avizinhar-se o fim da ceifa da Terra, uma especial concessão de graça espiritual é prometida a fim de preparar a igreja para a vinda do Filho do homem. Esse derramamento do Espírito é comparado com a queda da chuva serôdia." – Atos dos Apóstolos, pág. 55.
A chuva serôdia"Sede, pois, irmãos, pacientes, até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas" (Tiago 5:7).Joel pronunciou sua profecia no contexto da "chuva". Os termos chuva, chuva temporã e chuva serôdia, foram emprestados pelos escritores hebreus no contexto de suas estações agrícolas. A primeira chuva, ou temporã, caía no sétimo mês, normalmente logo após a Festa do Tabernáculos. Isso correspondia ao outono do hemisfério norte, ou setembro/outubro. Para os israelitas, nessa estação, os campos eram arados para a sementeira da cevada e do trigo. A chuva serôdia caía logo antes da colheita do grão, em março e início de abril. Essa chuva permitia que o grão se enchesse e amadurecesse para a colheita.Essas palavras são usadas pelos escritores da Bíblia para simbolizar grandes períodos de refrigério espiritual com relação à pregação do evangelho. O que importa é que, para a colheita ser feita, havia a necessidade de ambas as chuvas.O propósito da "chuva serôdia" espiritual é semelhante à natural: deve preparar a colheita. Que imagem poderosa a respeito do trabalho que o Espírito Santo está por fazer entre Seu povo, pois foi este que Deus usou para pregar ao mundo a mensagem do evangelho! "Embora acariciemos as bênçãos da primeira chuva, não devemos, do outro lado, perder de vista o fato de que sem a chuva serôdia, para encher a espiga e amadurecer o grão, a colheita não estará pronta para a ceifa, e o trabalho do semeador terá sido em vão. Necessita-se da graça divina no começo, da graça divina em cada passo de avanço; só a graça divina pode completar a obra." – A Fé Pela Qual Eu Vivo [Meditações Matinais, 1959], pág. 334.
O refrigério"Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie Ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus" (Atos 3:19 e 20).Examine esta incrível declaração de Pedro. Note como ele relaciona o arrependimento e a conversão com os "tempos de refrigério". Em outras palavras, o que acontece em nosso coração está relacionado com o derramamento do Espírito Santo. Nunca devemos esquecer a realidade dessa íntima relação entre o Céu e a Terra.A declaração de Pedro contém um elemento temporal mais definido. Sob inspiração, Pedro se refere a grandes eventos dos últimos dias da Terra – o poderoso derramamento do Espírito de Deus e a remoção final dos pecados dos justos – que estão ligados a um terceiro clímax, o segundo advento de Cristo.Por que sabemos que as mensagens dos três anjos precedem imediatamente a segunda vinda de Cristo? Como vemos nestes versos as evidências de um poderoso derramamento do Espírito Santo? Apoc. 14:6-16Em todos estes textos, vemos a evidência do Espírito Santo trabalhando por Seu povo, não só a fim de prepará-lo para pregar o "evangelho eterno" (v. 6) ao mundo, não só para advertir os outros contra a adoração da "besta" (v. 9) mas também para prepará-los para permanecerem como os que "guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus" (v. 12).
O alto clamorEmbora, no Pentecostes, tenhamos visto um derramamento poderoso do Espírito Santo, cremos que nos últimos dias veremos algo ainda mais poderoso. O mundo inteiro precisa conhecer a verdade do Senhor Jesus no contexto dos três anjos de Apocalipse 14, em lugar das falsas doutrinas de Babilônia, que levam à marca da besta.Assim, cremos que bem no fim, de modo notável, o Espírito Santo trará Seus dons para a igreja. Ele terá que fazer isso; de outro modo, os eventos finais, como retratados na profecia, nunca terão lugar.No Apocalipse, que evidência temos dos resultados desse derramamento do Espírito Santo na igreja? Apoc. 18:1-5Este "alto clamor" se estende a todos os lugares, enquanto o Senhor usa Sua igreja para chamar todo o Seu povo para sair de Babilônia, dos falsos sistemas religiosos e políticos do mundo, unidos sob algum poder perseguidor. Esse clamor contém o último apelo para escapar das últimas pragas (Apocalipse 15) e encontrar abrigo sob os braços de Jesus, o Salvador. Na batalha final entre os seguidores do Cordeiro e os seguidores da besta, Cristo será exaltado pelo poder pntecostal renovado que deve ser derramado sobre a Terra pelo Espírito Santo. Nesse momento, veremos a colheita da chuva serôdia.Assim, nos últimos dias, a consumação da cruz e a obra da cruz chegarão ao seu epílogo. Todos os mortos em Cristo ressuscitarão (1 Tessalonicenses 4:16), e juntamente com os que estiverem vivos, todos seremos tirados deste planeta pecaminoso, de uma vez por todas (v. 17). No fim, veremos em clímax a manifestação da operação do Espírito Santo nos corações, não só dos que são chamados para proclamar esta mensagem mas naqueles que a recebem e que permanecem conosco – não só nos últimos dias contra as forças de Babilônia – mas também no mar de vidro no Céu (Apoc. 15:1-5).Que dom nos é dado pelo Espírito Santo!
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Estudo Realizado por Pastor Rogério Costa
Caxias do Sul – Janeiro 2009
Ministério Igualdade Independente
www.ministerioigualdadeindependente.webnode.com.br
Projeto Plantar
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