Tristeza

 

 

Tristeza (latim tristia, tristeza, aflição), é um estado afetivo duradour caracterizado por um sentimento de insatisfação e acompanhado de uma desvalorização da existência e do real.    A tristeza é uma das "seis emoções básicas" descritas por Paul Ekman, junto com felicidade, raiva, surpresa, medo e nojo.

 

 

Na infância

 

 

A tristeza é uma experiência comum na infância e reconhecer tais emoções podem tornar mais fácil para as famílias enfrentarem problemas emocionais mais graves, embora algumas famílias podem ter uma regra (consciente ou inconsciente) de que a tristeza não é "permitida".

 

 

 

 

Robin Skynner sugeriu que isso pode causar problemas, porque com a tristeza "desativada" ficamos um pouco superficial e maníacos.

 A tristeza é parte do processo normal da criança separ uma simbiose precoce com a mãe e se tornar mais independente.

Toda vez que uma criança se separa um pouco mais, ele ou ela terá que lidar com uma pequena perda.  Se a mãe não pode permitir o sofrimento menor envolvido, a criança nunca aprenderá a lidar com a tristeza por si mesma.  O pediatra T. Berry Brazelton argumenta que estimular muito a criança para que supere uma tristeza, desvaloriza a emoção para elas; e Selma Fraiberg sugere que é importante respeitar o direito da criança em experimentar uma perda completa e profundamente.  Margaret Mahler viu a capacidade de sentir a tristeza como uma conquista emocional, ao contrário, por exemplo, de afastar-se através de hiperatividade inquieta.

 

 

Tristeza profunda

 

 

Existem dias que ficam cinzentos, o corpo não colabora, não há vontade de levantar da cama nem para conversar, assistir a um filme e muito menos praticar aquela atividade física. Isso pode ser traduzido como uma forma de expressão da tristeza. Esse sentimento faz parte das reações do ser humano diante de situações críticas que não desejamos. Em geral, nesse momento, paramos e fazemos um balanço geral colocando todas as possibilidades de saída para esta situação.  A manifestação da tristeza pode ser uma oportunidade de crescer e se recuperar", explica Ana Merzel, coordenadora do Serviço de Psicologia do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).  Sabe-se que a tristeza é tão importante quanto a felicidade, pois a dupla garante o equilíbrio. Por outro lado, se a tristeza é profunda e leva a pessoa a desistir de tudo, é melhor ficar alerta.  O problema se inicia quando esses períodos de tristeza ficam frequentes e intensos, levando a pessoa à depressão – um mal que atinge 121 milhões de pessoas em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que em 2020 a depressão será a segunda doença que mais provocará incapacidade.  "É importante ficar atento quando a tristeza é frequente e tem impacto no cotidiano, gerando dificuldade em realizar as atividades de vida diária, como se relacionar e trabalhar", esclarece Ana Merzel.  A depressão é tão séria que pode levar ao suicídio. Mas os sintomas são claros: humor depressivo, perda de interesse e de prazer nas atividades diárias, sentimentos de culpa, baixa auto-estima, distúrbios do sono, falta de apetite, pouca energia e dificuldade de concentração. Alguns desses sinais por alguns dias são normais, segundo os especialistas mas, caso permaneçam por mais de 15 dias, é importante buscar ajuda médica.

 

 

Em busca de equilíbrio

 

 

"Os medicamentos tem grande importância no tratamento, mas não podem ser utilizados indiscriminadamente pelo resto da vida, como mecanismo para regular as emoções."Quando as mudanças no comportamento são notadas é preciso agir rápido. A depressão – uma das complicações da tristeza – é um sério problema de saúde e, dependendo do estágio e da intensidade, é preciso contar com a ajuda de profissionais, entre os quais psicólogos e psiquiatras.  Há casos em que é necessário o uso de medicamentos que bloqueiem os efeitos da depressão, estimulando a produção de serotonina – neurotransmissor responsável pelas sensações de prazer.

Os especialistas do Einstein alertam, porém, que o uso de medicamentos só deve ser feito com prescrição médica.

 

 

Mesmo porque quem adota uma vida baseada no uso de remédios sem necessidade convive com sentimentos artificiais. "Os medicamentos tem grande importância no tratamento, mas não podem ser utilizados indiscriminadamente pelo resto da vida. Não somos máquinas que vivem de forma sistematizada", alerta Ana Merzel. "É importante ficar atento quando a tristeza é freqüente e tem impacto no cotidiano, gerando dificuldade em realizar as atividades de vida diária como se relacionar e trabalhar"As terapias são responsáveis por auxiliar o paciente a repensar a situação e lidar com os problemas. Os exercícios físicos também são uma ótima pedida. "Com o tratamento, as pessoas aprendem a vivenciar suas questões, a gerenciá-las e a reconhecer seus limites. A família também é fundamental nesse momento, principalmente ao apoiar o paciente", afirma o dr. Alfredo Maluf Neto, psiquiatra do Núcleo de Medicina Psicossomática do HIAE.

 

 

Sorrir faz bem à saúde

 

 

Parece piada, mas há quem afirme que dar boas gargalhadas diante de situações que causam dor, como quebrar uma perna, pode amenizar o desconforto. De certa forma, faz sentido: a cada sorriso o cérebro é induzido a produzir e liberar mais endorfina, o neurotransmissor relacionado às sensações de prazer e bem-estar, além de ser um potente analgésico natural.  Mas para os especialistas, não é apenas com um sorriso que a dor intensa vai passar. “Ainda há poucas pesquisas nesse sentido, mas já é comprovado que o sorriso causa uma ação bioquímica no organismo que resulta em reações benéficas, mas não a ponto de cessar a dor intensa”, acredita Sérgio Luís de Miranda, médico e cirurgião especialista em cirurgia buco-maxilo-facial do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).

 

 

 “Dizem até que o sorriso é tão eficiente quanto o relaxamento, a meditação e os exercícios físicos”, completa o dr. Miranda.

Sorrir pode até não ser o melhor – ou único – remédio, mas que faz bem à saúde os especialistas concordam. Pesquisa divulgada em 2006 pela Escola de Medicina da Universidade Loma Linda, na Califórnia (EUA), comprova que o riso colabora para aumentar a produção e a atividade no organismo das células NK (do inglês, natural killers), responsáveis por destruir vírus e até tumores presentes no organismo.

 

 

E mais: o sorriso vem sendo utilizado como recurso de humanização no cuidado de pacientes em hospitais do mundo todo.

O filme Patch Adams – O Amor é Contagioso, de 1998, em que um médico se veste de palhaço para atender crianças internadas, trouxe o tema para as telas e a realidade americana já é vivida por grupos de atores que, vestidos de palhaços, visitam hospitais para aumentar a auto-estima e alegrar os pacientes, familiares e profissionais da saúde.  Para Ana Lúcia M. da Silva, psicóloga do Departamento de Pacientes Graves do HIAE, o riso pode ser um recurso terapêutico na medida em que altera o estado emocional da pessoa, tornando-a mais favorável a enfrentar situações psicologicamente difíceis, como uma doença grave na família.  “O senso de humor e o sorriso espontâneo estão relacionados a melhor qualidade de vida e percepção de bem-estar, além de favorecer o enfrentamento de adversidades e frustrações.  Entretanto, não podemos relacionar a isso maior possibilidade de cura não relacionada a fatores comportamentais, como a adesão ao tratamento, por exemplo”, defende a psicóloga.

 

 

Benefícios extras para o corpo

 

 

Além de garantir boas doses de endorfina e proporcionar bem-estar, uma boa risada ainda traz vantagens para os sistemas cardiovascular, respiratório e imunológico. O senso de humor e o sorriso espontâneo estão relacionados a melhor qualidade de vida e percepção de bem-estar.

 

 

Sistema cardiovascular

 

 

É ativado com o sorriso, o que aumenta a frequência cardíaca e a pressão arterial, além de provocar a vasodilatação das artérias. Esse conjunto de reações proporciona maior fluxo de sangue para todo o organismo.

 

 

Sistema respiratório

 

 

Durante a risada os pulmões passam por uma hiperventilação, o que eleva a concentração de oxigênio na circulação sanguínea e resulta em melhor distribuição de oxigênio aos tecidos.

 

 

Sistema imunológico

 

 

Além de colaborar para a produção das células NK, as boas gargalhadas aumentam a quantidade de saliva, que também é benéfica para a imunidade. “Com o acréscimo da saliva, sobe o nível de imunoglobulina, substância capaz de combater gripes e resfriados”, explica Ana Paula Zalchenko Fonseca, cirurgiã-dentista especialista em cirurgia buco-maxilo-facial do HIAE.  Depois de tantos benefícios, o que vale mesmo é uma risada sincera e natural. Esta sim desencadeia os mecanismos do corpo para a produção de endorfina e a sensação de prazer e bem-estar. Então, sorria! Seu corpo e sua mente agradecem.

 

 

Estudo realizado por Pastor Rogério Costa

Caxias do Sul – 12/04/13

 

 

Ministério Igualdade Independente

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Projeto Plantar

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