A Bíblia O Período Entre os Testamentos e O Novo Testamento

 

Terminamos o Velho Testamento com a palavra "maldição". Sem as profecias cumpridas, maldição seria o melhor que poderíamos esperar. Até aqui Cristo foi prometido, mas não visto. A Esperança era prevista, mas não obtida.

Por quase quatrocentos anos, Deus não chamou nenhum profeta para dizer "assim diz o Senhor". Em todo este tempo nenhum escritor inspirado apareceu. Por isso este tempo é chamado "Os Anos Silenciosos" ou "O Período Negro".

O período intertestamentário, 397 - 6 a.C., provocou muitas mudanças no mundo em geral e entre os Judeus em particular. Se pudermos entender, um pouco, o que aconteceu neste período que a Bíblia não nos revela, poderemos compreender melhor o povo que existiu no Novo Testamento e o porquê de muitas palavras de Jesus no Novo Testamento.

 

I. O Período Intertestamentário

Podemos dividir esta seção, neste período, entre os acontecimentos políticos e religiosos ou os externos ou os internos.

a. Externo (Político)

Os povos que controlavam o mundo sempre deixaram traços da sua civilização entre o povo que conquistavam. Arquitetura, língua, educação, maneiras de comer e vestir, formas e estilos de governo, etc., são só algumas das maneiras que uma nação influenciava uma outra.

 

1. Controle Mundial

a. Babilônia

Os Babilônicos levaram o reinado do Sul, Israel, cativo em 587 a.C.

b. Medo-Persa

Os Medo-Persas tomaram o controle do mundo dos Babilônicos em 537 a.C.

c. Grego

Os gregos tomaram o controle do mundo dos Medo- Persas em 333 a.C.

Alexandre o Grande, que era o "bode que tinha um chifre insigne entre os olhos" de Daniel 8.1-7, conquistou o mundo antigo. Pelo domínio grego, a linguagem e civilização grega foram espalhadas em todo a parte do mundo conhecido naquele tempo. Este controle do mundo continuou através dos seus quatro generais que dividiram o poder na morte de Alexandre, o Grande, em 323 a.C., até que os Romanos vieram em 63 a.C.

d. Romano

Os Romanos estabeleceram o Império Romano em 27 a.C. com Octavianus, tomando o poder sobre o nome de Augustos. Quando começa o Novo Testamento, os Romanos estão reinando sobre Jerusalém e o mundo.

 

2. Controle de Jerusalém

Apesar das nações que conquistaram o mundo, Jerusalém foi dominada por outras nações em tempos curtos, mas significativos. Os que exerceram controle sobre Jerusalém e os anos que estes dominaram são:

a. Período Pérsico: 536 -333 a.C.

b. Período Grego: 333 - 323 a.C.

c. Período Egípcio: 323 - 204 a.C.

d. Período Sírio: 204 - 165 a.C.

e. Período dos Macabeus: 165 a.C. - 63 a.C.

f. Período Romano: 63 a.C. - Novo Testamento

 

B. Interno (Religioso)

Muitas coisas citadas no Novo Testamento, não são mencionadas no Velho Testamento. Desde que o Velho Testamento não fala nada destas coisas, e o Novo Testamento as menciona, devemos entender que foi durante o período intertestamentário que estas foram introduzidas. Por causa do tempo tumultuoso em que Jerusalém viveu nestes quatrocentos anos varias seitas, instituições e práticas entre os judeus foram desenvolvidas. A história humana nos relata muitos fatos que pode nos ajudar entender várias referências de Jesus e os Apóstolos à estas seitas, instituições e a estes grupos.

1. Sinagoga

Durante o cativeiro, os judeus foram espalhados por todos os cantos. Eles continuaram seus costumes, apesar de quem os dominava. Por Jerusalém ser longe, foi desenvolvido um lugar de reuniões aonde quer que os judeus existissem. Quando os judeus voltaram para Israel, continuaram com estas maneiras de se reunirem. Estruturas começaram a ser erguidas, mesmo no cativeiro, onde os judeus podiam se reunir e ouvir da lei. Pelo decorrer do tempo estas assembléias religiosas tinham uma finalidade estabelecida e ofícios distintos. Esta reunião religiosa, junto com a estrutura, é conhecida como sinagoga.

2. Escribas

Com o cativeiro, os sacerdotes não foram sempre espalhados na forma de instruir todos os judeus na maneira que desejavam. Os escribas eram profissionais no Velho Testamento cujo trabalho era de colocar, por escrito, o que os profetas disseram. No tempo do exílio (cativeiro) estes começaram a ser chamados para "interpretar" o que a Lei dizia. Eles eram formados na linguagem original do Velho Testamento, então o povo pedia que estes não só lessem a Lei, mas que as ensinassem também. Os Escribas, gradualmente, perderam o aspecto de serem profissionais de escrever e passaram a ser mais como uma classe religiosa, ou seita, com autoridade para interpretar a Lei. Para o Judeu, os Escribas tinham autoridade da Lei Oral.

3. Fariseus

No cativeiro, os Judeus não tinham um líder político só para eles. Eles eram sobre o domínio dos outros. Mas muitas vezes, os líderes das nações que dominavam o mundo deram autoridade limitada aos que tinham uma forma de autoridade entre os Judeus. Os sacerdotes tinham autoridade pela Lei Escrita, e estes sacerdotes, muitas vezes, eram colocados em posições oficiais pela nação que os dominavam. Nessa posição de autoridade, os sacerdotes ficaram conhecidos como Fariseus. Os Fariseus começaram a ser vistos como tendo autoridade religiosa e política entre os judeus. Quando o Novo Testamento se inicia, temos esta seita, Fariseu, já existindo.

4. Saduceus

Entre a seita dos Fariseus nasceu a seita dos Saduceus. Os Saduceus eram um ramo menos rígido entre os Fariseus. Os pensamentos dos Saduceus eram mais liberais que os Fariseus, mas as suas ações eram muito mais rígidas. A Lei Escrita era a sua autoridade.

5. Herodianos

Os Herodianos (Mt 22.16; Mc 3.6; 12.13) eram um grupo entre os Judeus que era mais político do que religioso. Tinham o objetivo de ajudar o governo de Roma a prosseguir e favorecer os judeus.

6. Zelotes

Os Zelotes eram nacionalistas puros. Estão mencionados em Lucas 6.15 e Atos 1.13. A palavra "zelador", nestes casos, é o mesmo de Zelote. O pouco de tempo que os Judeus, com os Macabeus, exerceram controle de si mesmos foram suficientes para inflamar uma atitude de nacionalistas. Quiseram uma nação Judaica e lutaram para isso.

Podemos aproveitar mais um fato para nos ajudar a entender o Novo Testamento. Seria a Mishna e o Talmude

A Mishna é a Lei Oral dos Judeus que foi passada de geração a geração, verbalmente, de pai para filho. Quando esta foi colocada por escrito, tomou o nome "Talmude". A lei Oral foi colocada na forma escrita pelo Rabino Jehuda no fim do segundo século depois de Cristo.

O Talmude consistia em duas partes: a) A Mishna, ou Lei Oral e b) a Gemara, ou comentários sobre a Mishna.

No tempo de Cristo, a Lei Oral era ainda oral e não escrita na forma do Talmude. Era esta Lei Oral, que Jesus apontava quando no Sermão da Montanha falava: "Ouvistes que foi dito" (Mt 5). Quando Jesus mencionava o Velho Testamento, usava: "Está escrito" (Mt 4.4, 7, 10) e "não foi dito". Veja também Jesus referindo-se à Lei Oral em Mt 15.1-9; 23.16-18 23 (Baxter).

 

INTRODUÇÃO AO NOVO TESTAMENTO

O Novo Testamento é o Velho Testamento revelado bem como o Velho Testamento é o Novo Testamento escondido. Conhecer o Velho Testamento ajuda o aluno, da Bíblia, a entender muitas alusões e referências feitas no Novo Testamento (Veja Lucas 24.27-45 e as comparações do livro de Levítico com Hebreus). O primeiro versículo do Novo Testamento refere-se a Cristo na sua relação com o Velho Testamento. O Velho Testamento mostra a necessidade humana, o Novo Testamento mostra o suprimento divino. No Velho Testamento, o coração humano está visto, no Novo Testamento, o coração de Deus é visto suprindo, em Cristo Jesus, todas as necessidades humanas.

Há uma idéia que domina no Novo Testamento. Essa idéia é "cumprir". Mt 1.22, "Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz"; e, assim, mais onze vezes Mateus mostra como Cristo cumpriu o Velho Testamento (Mt 2.15,17, 23; 4.14; 8.17; 12.17; 13.35; 21.4; 26.56; 27.9, 35). Os outros evangelistas também concordam com Mateus neste aspecto. As primeiras palavras do ministério público de Cristo contém "cumprir" (Mt 3.15; Mc 1.15; Lc 4.21 e, em João 1.41, 45 a palavra é "achamos"). Nisso podemos ver que o Novo Testamento é a "resposta" do Velho Testamento.

No Novo Testamento, Cristo é revelado diferentemente do que no Velho Testamento. O Novo Testamento não usa tipos nem símbolos, mas mostra Cristo, a pessoa atual.

 

VELHO TESTAMENTO

O Cristo da profecia
Cristo - A Esperança
Cristo - O Esperado
Cristo - O Previsto
Cristo - O Predito

NOVO TESTAMENTO

O Cristo da história
Cristo - O Fato
Cristo - O Experimentado
Cristo - A Provisão
Cristo - O Apresentado

O Novo Testamento consiste de vinte e sete livros, divididos em: quatro livros da vida de Cristo, um livro histórico, vinte e uma epístolas apostólicas e um livro profético.

Cristo veio inicialmente aos Judeus (Mt 10.5-6; Jo 1.11; nascido sob a lei, Gl 4.4; Rm 15.8) e as doutrinas sobre a graça, baseadas na vida de Cristo, são tratadas profundamente e desenvolvidas só nas epístolas.

 

I. Os Evangelhos

Mateus, Marcos, Lucas, João

 

Introdução:

Os quatro evangelhos não têm a intenção de dar uma biografia completa de Cristo. O propósito deles é o de mostrar Cristo, "para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome".(Jo 20.31)

Mesmo que os quatro se complementassem, um ao outro, mostrando partes da vida de Cristo que o outro não relatou, os quatro testemunham, juntamente, em pelo menos dez áreas, assim revelando a ênfase dos escritos dos evangelhos que é a vida de Cristo e a Sua obra salvadora completa para o homem pecador. Estas dez áreas são:
 

1. Cristo visto
2. Ministério de João Batista
3. Alimentação dos cinco mil

4. Cristo como Rei - Zc 9.9
5. Traição de Judas
6. Negação de Pedro

7. Julgamento e crucificação
8. A ressurreição corporal
9. 40 dias após a ressurreição
10. Segunda vinda predita

Cada evangelista narra a vida, deste Filho de Deus, de uma maneira diferente assim complementando um ao outro. Três, dos quatro, são parecidos e juntos fazem como um resumo da vida de Cristo. Mateus, Marcos e Lucas, por este resumo, são chamadas os evangelhos sinópticos.

Os sinópticos diferem, do Evangelho de João, nas seguintes maneiras:

Mateus, Marcos e Lucas

Os fatos da vida exterior de Cristo
Os aspectos da sua vida humana
Os seus discursos públicos
O ministério na Galiléia

João

A vida intima de Cristo
A vida divina de Cristo
Os discursos pessoais
O ministério na Judéia

Mateus mostra Cristo como Rei, o soberano que veio ordenar e reinar. Marcos mostra Cristo como Servo, aquele que veio servir e sofrer. Lucas mostra Cristo como Filho de Homem, o homem que veio repartir e compadecer-se. João mostra Cristo como Filho de Deus, aquele que veio revelar e redimir. Assim, os quatro relatam os tipos mostrados em Ezequiel 1.10 e João em Apocalipse 4.6-8 ilustrando os quatro animais "no meio do trono, e ao redor do trono" com a semelhança de leão (Mateus - rei), bezerro (Marcos ! servo), rosto como de homem (Lucas - filho de homem) e semelhante a uma águia voando (João - filho de Deus).

A base do Velho Testamento era profética, agora no Novo Testamento tudo se focaliza nas doutrinas que se baseiam nos fatos descritos nos quatro evangelhos. Mudamos agora, do que era em maior parte ao Judeu, para o que é para o cristão. Trocamos marchas nos quatro evangelhos: Moisés para Cristo, da lei para graça. Os quatro combinam, harmoniosamente, as características de cada um para ser uma testemunha única de Cristo.

 

A. Mateus

Tema: Cristo, O Rei
"como a semelhança de leão", Ap 4.6-8.

Tempo: 50 d.C.

Autor: Mateus, também chamado Levi (compare Mt 9.9 com Mc 2.13; Lc 5.27). Mateus era um publicano, um servidor público, um empregado do governo. Israel, nesta época, era dominada pelos Romanos. Mateus era, então, um Judeu que trabalhava para uma nação gentia. Seu trabalho era receber os impostos do povo na "alfândega" ou "recebedoria" (Mt 2.14; Mc 2.14; Lc 5.27). Por Mateus trabalhar para os Romanos ele era desprezado pelos judeus ortodoxos que ensinavam a separação explícita dos gentios. Geralmente os publicanos estão associados com as pessoas de baixa moral (Mt 9.10; 21.31).

 

O Livro:

O livro de Mateus mostra Cristo como rei. Sua genealogia é traçada desde o Rei Davi; e o lugar do Seu nascimento, Belém, o lar de Davi, é enfatizado. Sete vezes, neste Evangelho, Cristo é chamado de "o filho de Davi" (1.1; 9.27; 12.23; 15.22; 20.30; 21.9; 22.42). Só em Mateus Cristo fala do "trono da sua glória" (19.28; 25.31). Além disto, apenas neste Evangelho Jerusalém é chamada de "cidade santa" (4.5) e de "a cidade do grande Rei" (5.35). Sendo o Evangelho do Rei, Mateus também é o Evangelho do reino; a palavra "reino" aprece mais de cinqüenta vezes e a expressão "o reino dos céus", que não foi usada em nenhum outro lugar no N.T., aparece aqui cerca de trinta vezes. (Scofield)

Mateus, mais do que qualquer dos escritores dos Evangelhos identifica acontecimentos e pronunciamentos na vida do nosso Senhor com predições do V.T., como, por exemplo, 1.22; 2.15, 17, 23; 4.14; 12.17; 13.14; 21.4; 26.54, 56; 27.9, 35. (Scofield)

Conquanto que Mateus mostra Cristo como Rei, Ele é primeiramente o Rei espiritual do Seu povo. O povo Judeu, junto com os discípulos, esperava o Messias que vinha derrubar os reinos em oposição e estabelecer o Seu reino na terra. Como isso não veio a acontecer (Mt 12.18-21), muitos deixaram-nO (Mt 26.56). Antes que alguém possa entrar no Seu reino na terra, Cristo deve reinar no seu coração.

Mateus relata a vida de Cristo sem os detalhes que Marcos e Lucas dão. (Baxter):

Estão agrupados os preparativos para o Seu ministério:

Cap. 1 - 4.12 - Genealogia, nascimento, Batismo e Tentação

Estão agrupadas as obras e ações de Cristo no Seu ministério na Galiléia:

Cap. 5, 6, 7 - Os Ensinamentos de Cristo

Cap. 8, 9,10 - Os milagres de Cristo

Cap. 11 - 18 - As reações ao ministério de Cristo.

Estão agrupados também o Seu curto ministério em Judéia:

Cap. 19 - 25 - Sua Apresentação - Rei

Cap. 26, 27 - Sua Crucificação - O Malfeitor

Cap. 28 - Sua Ressurreição - O Salvador

Para ver a base que os detalhes dos outros três Evangelistas apoiavam, leia Mateus várias vezes. Assim terá uma visão geral da vida de Cristo.

 

B. Marcos

Tema: Cristo, O Servo

"com a semelhança de bezerro", Ap 4.6-8.

Tempo: 68 d.C.

Autor João Marcos

O nome de Marcos, João Marcos ou João (em relação a Marcos) aparece só nove vezes na Bíblia e nenhuma destas nos evangelhos (At 12.12, 25; 13.13; 15.37, 39; Cl 4.10; 2 Tm 4.11; Fl 24; 1 Pe 5.13).

Na a primeira vez que Marcos aparece na Bíblia aprendemos que o nome de sua mãe era Maria. É bem provável que sua mãe fosse Judia e quem deu o nome de João, e o pai, que não conhecemos talvez fosse Romano devido ao nome de Marcos que deu a seu filho.

João Marcos era sobrinho de Barnabé (Cl 4.10), chamando "meu filho" por Pedro (1 Pe 5.13) e era cooperador a Paulo (Fl 24) e assim, muito útil para o ministério dele (2Tm 4.11). Contudo, Marcos foi uma pedra no caminho entre Paulo e Barnabé por começar uma viagem missionária com Paulo e Barnabé, mas não a completando, saindo logo depois de começar (At 12.25; 13.13; 15.37-41). Quando Paulo estava na prisão referiu-se a Marcos (Cl 4.10) que estava ainda no ministério (a tradição diz que ele era muito ativo no Egito, organizando uma igreja em Alexandrina - Baxter). A primeira falha de ter deixado os missionários, no começo do ministério de Paulo e Barnabé era uma falha que Paulo evidentemente tinha perdoado, pois é dito uns vinte anos depois que ele achava Marcos útil para o ministério.

A tradição diz que Marcos foi um mártir no Egito. Ele foi arrastado pela rua, jogado e deixado ferido numa prisão e depois queimado vivo (Baxter).

Livro:

Que Marcos mostra Cristo, o servo, é evidente no livro que relata na maior parte - as ações de Cristo. Como não é importante saber a genealogia de um servo, Marcos não tem registro da linhagem de Cristo nem nenhuma menção do nascimento ou dos primeiros anos dele. Como não é importante o que um servo diz e sim o que o servo faz, os discursos e as parábolas de Cristo não estão relatados com tanto destaque quanto os milagres que ele se preocupou em fazer. Em comparação com o livro de Mateus, Marcos é o mais curto dos quatro evangelistas. Mas se comparar só os relatórios que Cristo fez, Marcos inclui duas vez mais que Mateus. Tudo indicando que Marcos mostra Cristo, o Servo.

Marcos é considerado como o fotógrafo dos evangelistas. Ele relata com mais destaque os detalhes dos nomes (3.17; 10.46; 15.21), horários (1.35; 6.35; 11.19; 15.25), números (2.3; 5.13; 6.7, 40; 14.30, 72), lugares (2.13; 11.4; 12.41; 15.39; 16.5) e muitos acontecimentos 1.13; 2.3,4; 4.36-38; 6.48, 53-56; 9.36; 10.17,32; 12.42; 16.4). Se não fosse por Marcos, muitos detalhes que dão vida aos acontecimentos de Cristo, seriam deixado só à imaginação. Para dar mais um exemplo, compare o relatório de Marcos da Transfiguração de Cristo como o relatório dos outros evangelistas (Mc 9.2-13; Mt 17:1-8; Lc 9.28-36).

Para ter uma lição em como servir estude o exemplo de Cristo em Marcos. Sua posição com Deus, e o Seu trabalho como Salvador não foi em nada prejudicado na atitude d?Ele ser um Servo mas foi vista a grandeza da Sua posição com Deus ao se humilhar para servir e a importância de obediência no Seu trabalho. Todos os que querem adorar o Senhor Deus em espírito e em verdade tomem nota da vida de Cristo, o Servo.

 

C. Lucas

Tema: Cristo, O Homem

"rosto como de homem", Ap 4.6-8.

Tempo: 60 A.D.

Autor:

Lucas é o escritor do Evangelho de Lucas e do livro de Atos dos Apóstolos (1.1-5; At 1.1-4). Lucas era médico (Cl 4.14). Talvez por isso há mais referências às curas no livro de Lucas do que em Mateus ou Marcos ((4.18, 23; 5.17) e as descrições de doenças (5.12,18; 7.2; 13.11)).

Lucas foi companheiro de Paulo em muitas das suas viagens (note em Atos o pronome "nós" quando fala de quem estava com Paulo. Parece que Lucas era um companheiro muito fiel a Paulo, pois no fim da vida de Paulo ele diz que "só Lucas está comigo" (2 Tm 4.9-11).

O Livro:

Em Mateus temos agrupados os acontecimentos de Cristo, O Rei; em Marcos temos as fotos das ações de Cristo, O Servo; em Lucas temos a história linda de Cristo, O Homem.

Lucas foi endereçado a Teófilo, um romano de importância e um convertido ao Senhor Jesus Cristo "para que conheças a certeza das coisas de que já estás informado" (1.1-5). Ver também Atos 1.1-4.

A genealogia é traçada até Adão, seno o objetivo de Lucas mostrar Cristo, O Homem. A narrativa de Lucas sobre o nascimento e a infância do Senhor é do ponto de vista da mãe virgem (Scofield) e nos dá mais detalhes da sua vida de criança e menino que os outros Evangélicos (Baxter).

Este livro é o mais longo dos quatro Evangelhos em relação ao número de versículos. O que sabemos da infância de Cristo devemos a este livro. Lucas também diferencia dos outros sinópticos em que só neste livro tem as parábolas do Bom Samaritano (10.25-37), do homem rico e louco (12.13-21), da figueira infrutífera (13.6-9), da ovelha perdida, da moeda perdida e do filho pródigo (15,3-32), da viúva persistente (18,1-8), do fariseu e o publicano (18,9-14), e a parábola das minas (19,11-27). Também só aqui tem a missão dos Setenta relatada (10,1-24). Imagine que falta de conhecimento da vida de Cristo teríamos se não fosse por Lucas.

Note, também, os acontecimentos que Lucas relata sobre a sensibilidade de Cristo em repreender Marta (10.38-42), curar uma enferma (13.10-16), um hidrópico (14.1-6), dos dez leprosos (17.11-19), a conversão de Zaqueu (19.1-10) e o choro por Jerusalém (19.41-44); tudo isso só temos porque Lucas nos relatou mostrando assim a atenção de Cristo pela humanidade e a humanidade perdida à qual Ele veio salvar.

O nascimento, vida de criança, menino e de homem (1.5-4.13)

Ministério em Galiléia (4.14-9:50)

A jornada à Jerusalém (9.51-19:44)

Crucificação e Vitória (19.45-24.53)

 

D. João

Tema: Cristo - O Filho de Deus ou Cristo em Sua Divindade

"uma águia voando", Ap 4.6-8.

Tempo: cerca de 85 - 90 d.C.

Autor:

Sabemos que o pai de João era Zebedeu (Mt 4.21) e era seu irmão Tiago (Mt 26.37; Mc 14.33; Lc 5.10).

João fazia parte do circulo dos três discípulos íntimos de Cristo. Os outros eram Pedro e Tiago. Cristo não amava mais estes três, mas estes três estiveram presentes durante ocasiões especiais de Cristo: Transfiguração (Mt 17.1-9), oração no jardim antes da traição e da crucificação (Mt 26.36-46). Os três foram chamados por Paulo "colunas" da igreja (Gl 2.9).

A João, um dos poucos discípulos presente na sua morte, Cristo confiou o cuidado de sua mãe (Jo 19.26,27) e ele é apresentado no seu evangelho como o discípulo "a quem Jesus amava" (13.23; 19.26; 20.2; 21.7, 20-24).

Além deste evangelho, João é autor dos outros três livros que levem o seu nome (1, 2, 3 João) e Apocalipse.

O Livro:

A razão de este livro ser escrito é "para que creias que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome." (Jô 20.21) e esta idéia se repete pelo livro várias vezes.

Os versículos chaves, 1.11,12 também fornecem a estrutura do livro, como João faz no livro de Apocalipse em Ap 1.19. O Evangelho de João pode ser dividido em 1) "Os seus não o receberam", 2) "Mas, a todos quanto o receberam", 3) "Deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus" .

Este livro não faz parte dos evangelhos sinópticos. Os sinópticos mostram os fatos da vida exterior de Cristo, em João temos a vida íntima de Cristo. Os sinópticos mostram a sua vida humana, João mostra a sua vida divina. Os discursos públicos de Cristo estão relacionados em maior parte pelos sinópticos, João relata os discursos pessoais de Cristo. O ministério na Galiléia é mostrado nos sinópticos, mas em João o ministério na Judéia se vê. Os sinópticos importam fatos, João doutrina. Os sinópticos apresentam Cristo pelo que ele diz e faz, João o interpreta pelo quem ele é. (Baxter)

Para se concentrar no quem Cristo é João só conta oito dos milagres de Cristo (Mateus e Lucas mostram vinte, Marcos dezoito) e só uma parábola (10.6). Das parábolas Mateus relata dezesseis, Marcos cinco e Lucas vinte. Em contrapartida, João nos relata os discursos de Cristo que os sinópticos não revelam com tanto destaque (Pedro e Natanael, a:35-51; Nicodemos, 3.1-15; mulher Samaritana, 4.4-38; o homem nascido cego, 9.35-41; Marta e Maria, 11; os onze discípulos, 13-16; Maria Madalena, 20.1-18 e o Apostolo Pedro, 21.15-23) tudo para nos mostrar doutrina.

As palavras usadas mais neste livro que nos dos sinópticos são: "crer", "vida" e os títulos "Filho" e "Filho de Deus" , estes mostrando o tema do livro de Cristo - O Filho de Deus. Outras palavras características de João são "verdadeiro", verdade",. "amor", "testemunho" e "mundo" (gr. kosmos). Apenas João registra as grandes declarações "Eu sou" de Cristo (6.35 "pão da vida"; 8.12 "a luz do mundo"; 10.7 "porta das ovelhas", 11 "o bom Pastor"; 11.25 "a ressurreição e a vida"; 14.6 "cominho, verdade e a vida"; 15 "videira verdadeira") e apresenta as declarações de Cristo introduzidas pelo solene "Em verdade, em verdade" (1.51; 5.19,24,25, etc.). (Scofield).

Conclusão:

Mateus O Prometido está - veja as Suas qualificações

Marcos Assim Ele trabalhou - veja o Seu poder

Lucas Assim Ele era - veja a Sua natureza

João Assim Ele é - veja a Sua divindade

 

II. O Histórico

Atos

1. Atos

Tema: As Ações dos Apóstolos

Tempo: Terminado em 63 A.D. em Roma

Autor: Lucas (Lucas 1.3; Atos 1.1)

Lucas, com o evangelho que mostra a vida detalhada de Cristo e com este livro que mostra a historia da igreja que Cristo estabeleceu, é o autor que escreveu mais das ações no Novo Testamento do que qualquer outro indivíduo.

Lucas escreve não só para informar o leitor com a organização dos acontecimentos, mas também para exortar o leitor pelos exemplos dos apóstolos.

Livro:

O livro de Atos é uma historia de um dos primeiros historiadores inspirados nos primeiros anos da época cristã. Mais do que trinta anos são tratados neste livro, desde a ascensão de Cristo à prisão de Paulo em Roma.

Atos é uma ponte que estenda dos Evangelhos até as Epistolas. Os Evangelhos relata o tratamento do evangelho diante dos judeus, as Epistolas trata do evangelhos diante dos gentios. Atos relata como o reino de Deus começou com os judeus e os acontecimentos da rejeição destes do mesmo e a abertura total do evangelho para com os gentios (Atos 1.8; 28.28).

Aqui se tem o começo e os princípios que as primeiras igrejas e seus missionários seguiam. É um manual completa de teoria (doutrina) e pratica para a igreja verdadeira obedecer a comissão dada por Cristo em Mateus 28.19,20.

A evangelização dos judeus e depois para os gentios, a pessoa e obra do Espirito Santo, a perseguição que seguiu os que quiseram obedecer Cristo está para a nossa edificação no livro de Atos.

Capítulos 1 - 12:

A missão da igreja com destaque ao Pedro, Jerusalém o centro de operações aos israelitas. Este seção termina com Pedro livre de prisão. A igreja evangeliza "Jerusalém, Judéia e Samaria"

Capítulos 13 - 28:

A missão da igreja com destaque ao Paulo; Antioquia é o centro de operações ao mundo inteiro. Este seção termina com Paulo na prisão. A igreja evangeliza os "confins da terra".

Versículo chave é Atos 1.8 que envolve o dever divina, o equipamento espiritual e a comissão geográfica da missão da igreja.

Para entender como a mensagem do Velho Testamento entrelaça com o Novo Testamento, leia a mensagem de Pedro em Atos 2.14-40.

III. As Epístolas

Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses, I e 2 Timóteo, Tito, Filemom, Hebreus, Tiago, I e 2 Pedro, I e 2 e 3 João, Judas e Apocalipse

Introdução

As Epístolas, diferente que os Evangelhos ou que Atos, nos dão na maior parte, doutrina. Os Evangelhos relatem a pessoa de Cristo aqui na terra. Atos nos relata os acontecimentos durante os trinta anos depois de Cristo. As Epístolas, especialmente as Paulinas e as Gerais, tratam de doutrina para todos desde o fim de Atos até a segunda vinda de Cristo, quer dizer, os desde o tempo de Atos e nós hoje.

Os Evangelhos e Atos são escritos para nós,

mas as Epístolas são sobre nós.

As Epístolas nos dão a maneira doutrinária de aplicar os primeiros cinco livros do Novo Testamento às nossas vidas.

Pelo livro dos Atos dos Apóstolos, podemos ver o número de igrejas em expansão em varias áreas. Foi pela palavra oral dos apóstolos que as pessoas foram ajuntadas em grupos conforme o modelo deixado por Cristo, a Cabeça da Igreja. Pelos sinais dos apóstolos, as suas posições e mensagens foram aceitas. Agora com igrejas formadas, a necessidade de ter algo permanente foi necessário. As Epístolas preenchem esta necessidade dando em forma escrita os ensinamentos inspirados que estas igrejas creram para entrar em Cristo e o que era necessário para continuar sendo conformes à imagem de Cristo. O que foi escrito por Paulo e os seus colegas serviu bem esta necessidade naquele primeiro século e por ser inspirado nos sirva de igual modo hoje mesmo sendo uns vinte séculos depois.

As vinte e duas epístolas podem ser classificadas em quatro categorias:

I. As Epístolas às Igrejas

Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses

II. As Epístolas Pastorais

1 e 2 Timóteo, Tito, Filemom

III. As Epístolas Gerais e Pessoais

Hebreus, Tiago, 1 e 2 Pedro, 1, 2 e 2 João, Judas

IV. Epístola Profética

Apocalipse
 

 

A. As Epístolas às Igrejas

Romanos, I e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, I e 2 Tessalonicenses

A ordem destas Epístolas na nossa Bíblia é a mesma ordem que todos os manuscritos velhos achados em qualquer parte do mundo têm. A ordem cronológica seria diferente que a ordem que elas aparecem na Bíblia. A ordem cronológica que refere a data aproximada que elas foram escritas seria nesta ordem (Baxter):
 

Livro

Lugar

Tempo

1 Tessalonicenses

Corinto 

52-53 d.C.

2 Tessalonicenses

Corinto

53 d.C.

1 Coríntios

Éfeso

57 d.C.

2 Coríntios

Macedônia

57 d.C.

Gálatas

Corinto

57-58 d.C.

Romanos

Corinto

58 d.C.

Colossenses

Roma

63 d.C.

Efésios 

Roma 

63 d.C.

Filipenses 

Roma

64 d.C.

 

1. Romanos

Tema: A Justificação pela Fé

Tempo: escrito em Corinto, 58 d.C. (16.1,2)

Autor: O Evangelho tem sido pregado por um meio século quando Paulo escreveu este livro e muitas igrejas foram organizadas até este tempo. Era inevitável que duvidas e perguntas surgiam por causa da pregação de graça e a plena justificação de qualquer pessoa pela fé em Cristo. Perguntas sobre a lei de Moisés, o concerto de Deus com Abraão, a aceitação dos gentios diante de Deus, e as ramificações da pregação da graça de Deus foram levantadas. Paulo, por causa do seu treinamento como um Fariseu e por causa da sua rígida mas delicada consciência foi especialmente preparado para esta tarefa (Fl 3.4-6).

Ensinamento:

O primeiro livro entre as Epístolas talvez porque "é a exposição mais completa do N.T. sobre as verdades centrais do Cristianismo." (Scofield).

A igreja em Roma parece de ser feita de membros tanto Judeu (2.17-29) quanto Gentio (11.14-32). Então podemos aprender como o Evangelho é interpretado tanto aos Judeus quanto aos Gentios. Parece que Paulo está escrevendo esta carta à uma igreja que ele, até aquele momento, nunca tinha visitado (1.10-15).

Nota como Paulo trata do problema do pecado. Ele mostra como por Cristo o pecador pode ser justificado diante de Deus (3.21-5:11) e depois ele mostra como o pecador pode viver para a glória de Deus mesmo tendo o pecado tão perto dele quanto a sua carne (7.7-8:39). O segredo de viver a vida cristã mesmo tendo o pecado na carne é visto no fato que em Romanos capitulo oito o Espírito de Deus é mencionado não menos do que dezoito vezes. Antes deste capitulo o Espírito de Deus é mencionado só uma vez (1.4). Isso nos mostra que por Cristo o pecador tem a redenção (3.21-26), mas é pelo Espírito que ele pode viver para agradar Deus (8.11).

Cuidando de doutrina pode levantar muitas duvidas na mente de quem estudo ou de quem recebe tal estudo. Por isso os capítulos 6-8 respondem às dificuldades que uma mente normal pode ter com doutrina. Paulo ressalta a soberania de Deus nas Suas ações pela graça.

Os capítulos 12-26 impõem a todos os cristãos a obrigação de terem vidas consagradas no serviço a Ele que os tem mostrado misericórdia. A vida do crente deve refletir o que diz a sua boca.

O livro de Romanos pode ser dividido em três partes (Baxter):

I. Doutrinal: Como o Evangelho salva o pecador - Cap. 1-8

II. Nacional: Como o Evangelho aplica à Israel - Cap. 9-11

II. Prático: Como o Evangelho aplica à nossa vida - Cap. 12-26

 

2. 1 Coríntios

Tema: Conduta Cristã

Tempo: 57 d.C.

Autor: Paulo veio à Corinto primeiro de Atenas (Atos 18.1,11) e permaneceu aí por dezoito meses quando a igreja em Corinto foi organizada. De Corinto Paulo foi à Éfeso (Atos 18.18,19) e desta cidade, depois uns dois ou três anos de ministério aí (Atos 19.1,10), Paulo escreve esta primeira carta à Corinto. (Matthew Poole)

Ensinamento: Desde que as Epístolas cuidem de doutrina temos uma variedade de assuntos neste livro. Nos primeiros seis capítulos ele mostra a burrice de gloriar em homem algum.

Cap. 1.18-31 - Salvação é pela cruz, não pelo homem

Cap. 2 - Sabedoria vem do Espírito de Deus e não do homem

Cap. 3,4 - Homens chamados por Deus são mero despenseiros

Cap. 5,6 - Homens que aceitam a glória do homem vão permitir pecados piores.

Nos capítulos restantes Paulo trata os problemas que estavam perseguindo os irmãos da igreja em Coríntio. Parece que a igreja tinha pedido de Paulo uma ajuda na solução de vários problemas (7.1).

Estes problemas eram cuidado um por um nas seguintes capítulos:

Cap. 7 - Casamento e o celibato

Cap. 8-10 - O comer de carne; liberdade cristã

Cap. 11 - O lugar das mulheres na igreja; a ceia do Senhor

Cap. 12-14 - Os dons espirituais

Cap. 15 - A ressurreição dos santos

Cap. 16 - Um resumo (Baxter)

 

3. 2 Coríntios

Tema: A Autoridade de Paulo Defendida Amorosamente

Tempo: 57 A.D.

Autor: Paulo está escrevendo esta segunda carta aos em Corinto dentro de um ano depois a primeira carta. Muitos falsos profetas e ensinadores invadiram Corinto depois de Paulo estabelecê-los numa igreja. Para sustentar as suas crenças falsas, estes profetas falsos tinham de primeira desacreditar a autoridade apostólica de Paulo diante do povo pois foram os ensinamentos dele de doutrinas, quais eram barreiras para a igreja aceitar as crenças " novas" . Paulo, na defesa da sua autoridade apostólica, nos dá uma espécie de autobiografia. Não há outro livro de Paulo que nos evidencia tanto a sua profunda emoção de agonia de espírito em lutar para a verdade entre o povo de Deus.

Ensinamento:

O livro de Romanos, quanto todas as Epistolas, tratava de doutrina. As cartas aos Coríntios tem a doutrina ensinada para reprovar os crentes de uma prática perigosa. Em Romanos a doutrina era didática, em Coríntios, é dada incidentemente com a censura.

Desanimo, doença física, oposição doutrinário e perseguição traz para Paulo uma necessidade de olhar ao "Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação" (1.3 - o versículo chave) para atravessar esta época do seu ministério. Podemos ver a sinceridade que o Evangelho deve ser ministrada (1.12-24), e o cuidado que um pastor/missionário deve ter para ministrar ao povo de Deus.

Relatando a sua vida aos de Corinto, podemos aprender com Paulo que mesmo que temos "aflição", "angústia", "lutas", "trabalhos", "perseguições", "tristezas", e "fraquezas" (palavras comuns nesta carta) podemos conhecer o "conforto", "regozijo", "triunfo" e a "alegria" e "graça" (palavras também muito comum nesta carta) de Deus na mesma medida e até sobre medida das aflições que possamos ter (12.7-10).

Cristo: O Centro da Teologia Paulina

2 Cor 5.14-17

Não é somente o Cristo da história em quem devemos focalizar a atenção na adoração divina. Tudo isso é preciosa mas incompleta, pois só concerne o que podemos ver ou traçar pelos acontecimentos dEle.

É Cristo da ressurreição que nos dá o ímpeto da adoração verdadeira. Na ressurreição, Cristo está com poder, vitória, com glória. Adorar Cristo ressurgido leva fé e é pela fé que agradamos o Pai (Hb 11.6). Tendo esta fé no Cristo ressuscito é que somos feitos novas criaturas.

O livro pode ser organizado nesta maneira:

Cap. 1-5 Motivo e mensagem do Ministério de Paulo

Cap. 6-9 Apelo Espiritual e Material para apoio ao Ministério

Cap. 10-13 Resposta aos Falsos Profetas

Neste livro achamos a oração apostólica mais famosa na cristianismo; "A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com todos vós. Amém." (13.14)

 

4. Gálatas

Tema: A Liberdade Cristã

Tempo: 57-58 A.D. de Corinto

Autor: Paulo visitou Galácia (que hoje conhece como sendo Ásia Menor ou Turquia) na sua primeira viagem missionária (At 13.51; 14.8,20 sendo que Icônio, Listra e Derbe faziam parte do sul da Galácia), em sua segunda viagem (At 16.1-5) e em sua terceira viagem (At 18.23).

As igrejas em Galácia eram muito hospitaleiras a Paulo recebendo o até "como um anjo de Deus, como Jesus Cristo mesmo" (4.14,15). Mas, num tempo depois quando ele visitou aí outra vez parece que eles mudaram de opinião (4.16). O que causou esta mudança de pensamento dos Gálatas para Paulo é o assunto do livro.

Ensinamento: Depois de Paulo passar em Galácia, na primeira vez, pregou o Evangelho de Cristo que foi bem recebido. Entre a primeira visita e antes da segunda, veio Judeus dizendo que os Gentios, para serem salvos ou para continuarem salvos tinham que observar a lei de Moisés. Muitos dos crentes caíram nessa armadilha que Paulo chama "outro evangelho" (1.6).

Paulo mostra, minuciosamente, que a salvação é somente por Cristo. Por Ele o pecador é justificado (3.6-9), adotado (4.4-7), renovados (4.6; 6:15), e herdeiros de Deus (3.15-18).

Gálatas é o livro para entender bem o propósito da lei (mostrar Cristo o Salvador dos pecados - 3.19-25), as limitações da lei (impossível de justificar alguém - 2.16; só condena o pecador - 3.10-12) e o fim da lei (escravidão - 4.21-31)

Os crentes que voltem a seguir a lei não estão dependendo mais na graça de Deus para servir Deus livremente (5.4), mas na sua própria carne que leva para escravidão (5.1).

Paulo reafirma neste livro que pela fé em Cristo somos salvos completamente (2.16) e sempre livres (5.13-18) da necessidade de procurar um complemento da nossa salvação. Vendo que a salvação por Cristo é tão completa devemos então com uma fé pura amar Ele, os que estão salvos por Ele e os que precisam ser salvos (2.20; 5.15).

 

5. Efésios

Tema: A Comunhão com Cristo

Tempo: 63 d. C.

Autor: Parece que Paulo escreveu este livro enquanto era encarcerado em Roma quando também escreveu para Filemom e aos Colossenses e foi entregue por Tíquico (6.21,22; Cl 4.7).

Ensinamento: O livro de Efésios divide em duas partes:

Cap. 1-3 - O Que Temos em Cristo

Cap. 4-6 - Como Andar Como Cristão

Na primeira parte Paulo desenvolve com detalhes a riqueza que temos em Cristo (1.3-14), a nossa condição com Cristo (2.1-10) e a grandeza da salvação de Cristo para com os gentios (3.1-13).

Na segunda parte Paulo mostra como o andar em Cristo deve ser na igreja (4.1-16), com a sociedade moral (4.17- 5.2), com a sociedade pecaminosa (5.3-21), diante os de relacionamentos especiais (5.22-6:9) e como andar espiritualmente preparado (6.10-20).

Por um tempo Timóteo ficou em Eféso "para advertires a alguns, que não ensinem outra doutrina" (1Tim 1.3-5).

 

6. Filipenses

Tema: A Experiência Cristã

Tempo: Roma (prisão) em 64 d.C

Autor: Paulo visitou Filipos na sua segunda viagem missionaria, e isso por causa de uma visão, "em que se apresentou um homem da Macedônia, e lhe rogou, dizendo: Passa à Macedônia, e ajuda-nos." (At 16.6-10). Filipos é a primeira cidade, uma colônia, na Macedônia de quando entra por ela da Ásia (At 16.12). Hoje, esta região faz parte da Grécia, Bulgária, Albânia e Iugoslávia.

Foi em Filipos que Lídia foi convertida e também o carcereiro (At 16.14,15,30-34) junto com outros irmão (v.40).

Paulo, nesta carta, fala muito pessoal. O pronome da primeira pessoa, "eu" está bem empregado nesta carta dirigida à igreja em Filipos, a qual Paulo amava profundamente (Bíblia Vida).

A razão da carta ser escrita não é doutrinária, nem para corrigir qualquer problema na igreja. Os Filipenses tinham enviado uma oferta à Paulo, outra vez, e ele quis acusar o recebimento (1.5;4.10,14-16,18).

O Autor, mesmo escrevendo da prisão, mostra muita alegria com o povo de Filipos junto "os bispos e diáconos" e o "regozijo" que ele tem pela graça de Deus.

Ensinamento:

Mesmo que esta carta não seja necessariamente doutrinária, podemos aprender muito nela.

Os que obedecem a Palavra de Deus não são isentos de problemas nesta vida (1.12-16; 2.25-27; 3.8; 4.12). Só a graça de Deus tem o poder de regozijar junto os problemas (1.18-21; 2.28-30; 4.13).

Os Filipenses eram obedientes para com Paulo e participaram com ele "da minha graça, tanto nas minhas prisões (e aflições 4.14) como na minha defesa e confirmação do evangelho" (1.7) pelas ofertas e orações. Mesmo assim, precisavam de exortações para serem firmes ainda na fé (1.27; 2.3-8,14; 3.2; 4.6). Isso nos ensina que a carne está sempre fraca e não podemos confiar nela mesmo depois que houvermos obedecido o Senhor no Espírito.

Há bênçãos especiais para o povo que emprega bem as suas vidas e bens no serviço à Deus. Servir o Senhor é mais difícil do que só falar de Deus. Talvez por isso existem bênçãos especiais (4.9,19).

Paulo está confiante que , mesmo aparentemente, o céu seja negro com aflições, Deus está por cima das nuvens e dirigindo tudo para sua glória (1.16-18,28; 3.7-11, 18-21; 4.19).

 

7. Colossenses

Tema: A Plenitude de Cristo

Tempo: 63 d.C.

Autor: Paulo estava na prisão (4.18) em Roma quando escreveu esta epístola (também escreveu Filipenses e Efésios do mesmo lugar). Não podemos achar nenhuma vez que Paulo visitou esta cidade. Esta igreja, talvez, foi organizada por Epafras (1.7) um companheiro de Paulo (Fl 23).

Ensinamento: O erro contra o qual Paulo advertiu os Colossenses mais tarde desenvolveu-se em uma heresia chamada Gnosticismo (do gr. gnosis, significando conhecimento). Esta falsa doutrina dava a Cristo uma posição subordinada à verdadeira Divindade, e desvalorizava a singularidade e perfeição de Sua obra redentora. Ela insistia que entre um Deus santo e esta terra havia uma hoste de seres, anjos, etc., que formavam uma ponte, da qual Cristo era um membro. Este sistema incluía a adoração de anjos (2.18) e um falso ascetismo (2.20-22). Para todos estes erros, o apóstolo tinha um só remédio, um conhecimento(epignosis, isto é, pleno conhecimentos, 1.9-10; 3.10) da plenitude de Deus em Jesus Cristo. Sua resposta devastadora a estas falsas doutrinas está em 1.19 e 2.9, na qual o Senhor está revelado como a plenitude física da divindade. A palavra "plenitude" (gr. pleroma) é a mesma palavra que o Gnosticismo usava para toda a hoste de seres intermediários entre Deus e o homem. O Senhor encarnado, crucificado, ressuscitado e que subiu ao céu é o único Mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5). - Scofield

 

8. 1 Tessalonicenses

Tema: Mantenha-se Puro pois Cristo Volta

Tempo: em 52,53 d.C de Corinto

Autor: Na segunda viagem missionária Paulo visitou a Tessalônica (At17.1-10) onde Deus abençoou sobre maneira (1 Ts 1.5,9,10). Em três semanas vários Judeus "e também uma grande multidão de gregos religiosos, e não poucas mulheres principais" (At 17.4) creram, e ajuntaram-se com Paulo e Silas. Por causa da perseguição que parece sempre acompanha a verdade (At 17.5-8; 1 Ts 2.15), Paulo e Silas foram enviados de noite para Beréia logo depois.

Paulo, junto com Silvano e Timóteo, escrevem à igreja dos Tessalonicenses (v.1), sendo esta a primeira carta escrito por Paulo às igrejas.

Ensinamento: A segunda vinda de Cristo está mencionada em cada capítulo (1.10; 2.19; 3.13; 4.13-18; 5.2,4,23). A volta de Cristo é mencionada para animar os irmãos amados em Tessalônica a continuarem servindo o Senhor na face das aflições provocados pelos inimigos do Evangelho (2.14-16) e pelas tentações que vem de Satanás (3.5) usando a fraqueza da nossa carne (4.5).

Paulo, com amor e pela inspiração, instrui os Tessalonicenses que, mesmo que somos seguros em Cristo, somos ordenados à tribulações (3.3), e nunca devemos deixar nos de sermos vencidos pelo pecado. Podemos vencer o pecado pela uma vida que progride cada vez mais no andar que agrada a Deus (4.1-12). Paulo relembra os irmãos que eles são diferentes dos demais no mundo e por isso vão agir de maneira melhor (5.4-11). Paulo encerra a sua carta dando umas regras que podem ajudar qualquer crente serio a andar mais abençoado na fé (5.12-23) não esquecendo que a força de obedecer vem mesmo de Deus (5.24).

 

9. II Tessalonicenses

Tema: Mantenha-se Ocupado até Cristo Voltar

Tempo: em 53 d.C. de Corinto

Autor: Paulo está escrevendo outra vez à igreja dos Tessalonicenses junto com Silvano e Timóteo (1.1) talvez só alguns meses depois da primeira (Bíblia, Editora Vida). É evidente que a possibilidade de uma carta falsa foi passada às igrejas dizendo que Cristo já veio a segunda vez e as tribulações que estão tendo já é porque ficaram atrás como não estivessem salvos. Paulo escreve para acalmá-los (2.1-3). Não pensa que as suas tribulações indicam já os sete anos da tribulação pois essa será introduzida só com acontecimentos específicos primeiro (2.3-12; I Tess 4.13-5:10).

Ensinamento: A segunda vinda está mencionada em cada capitulo nesta carta tanto quanto na primeira (1.7-10; 2.1-4; 3.5). Enquanto a segunda vinda não venha a igreja está ensinada a sofrer tentação (1.4-6) pois na segunda vinda, os ímpios "padecerão eterna perdição" (1.9) por qual razão os santos devem viver "dignos da sua vocação, e cumpra todo o desejo da sua bondade, e a obra da fé com poder" (1.11).

Também, enquanto esperam por Cristo, não devem ser movidos "facilmente" do entendimento que foi ensinado por Paulo (2.2-5) pois Deus, pelo Espírito Santo, "detém" até o tempo certo para Satanás ser manifestado e o Espírito Santo ser tirado (2.6,7). Para não serem movidos diante das circunstâncias diversas que acompanharão a segunda vinda, Paulo anima os irmãos de continuarem firmes nos fatos que ele tem os ensinado (2.13-17) que realmente trará consolo aos corações.

Enquanto Cristo não vir, os irmãos devem pacientemente esperar Cristo orando (3.1) e obedecendo o que Paulo tinha os mandado (3.4) tendo uma vida separada e pura (3.6-7) e ocupada com trabalho digno (3.7-12). Há os que pensam que se Cristo voltará porque nos ocupar em algo, pois tudo não vai ficar para sempre mesmo. A estes Paulo mostra que ocupação é honrosa e uma boa cura para não andar desordenadamente ou vivendo enquanto esperam Cristo. Se alguém não quer se preocupar a obedecer Cristo nesta vida usando a segunda vinda de Cristo como desculpa, este deve ser cortado da comunhão da igreja (3.14-15) mas não deve, por isso, ser tratado como um inimigo (3.15). Mas em tudo, procurai a paz (3.16).

 

B. As Epistolas Pastorais

1 Timóteo, 2 Timóteo, Tito e Filemom

Estas epístolas se chamam pastorais por serem endereçadas aos pastores. Como o livro de Atos veio entre os Evangelhos e os livros de doutrina das epístolas às igrejas estes quatro livros vem entre os livros de doutrina e a natureza das epístolas gerais.

 

1. 1 Timóteo

Tema: O Comportamento na Igreja

Tempo: 63 A.D.

Autor: Paulo, o apóstolo, escreveu esta carta a Timóteo, seu filho na fé (1.1,2). Escreve a Timóteo dando-lhe instruções particulares para se comportar como ministrante do Evangelho na igreja em Éfeso.

Ensinamento: Os ensinamentos dados são de particular interesse pois se envolvem detalhes sobre o governo da igreja e o comportamento pastoral "para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade." (3.15)

A vida pastoral deve ser de fé e de boa consciência (1.19), de oração (2.1-4), piedade (4.7-10; 6.11), um bom exemplo (4.12), de estudo (4.13-16; 6.13) e do ministério (1.18,19; 4.14-16; 6.20). Um pastor não deve aceitar acusação contra um outro sem provas claras (5.19) mas pastores pecaminosos devem ser corrigidos e isso publicamente (5.20).

Sobre o governo da igreja vem os assuntos da posição de mulher (2:9-15), os deveres dos bispos e dos diáconos (3.1-13), a reação necessária diante de heresias (4.1-8), o andar com os velhos na fé (5.1:1,2), as viúvas (5.3-16), o cuidado financeiro dos pastores (5.17,18; 6.8-10), a relação dos que são empregados com seus empregadores - escravos (6.1,2) e a posição dos ricos na sociedade e na igreja (6.17-19).

Estes cuidados à Timóteo, em particular, e a igreja em geral são necessários pois a tendência da carne leva alguns de "desviar-se" de uma boa consciência (1.6), de rejeitar a fé (1.19; 6.21) seguindo Satanás (5.15) para serem traspassados com muitas dores (6.10).

 

2. II Timóteo

Tema: A Vida Pastoral em Aflição

Tempo: 64 d. C.

Autor: Paulo, o Apostolo ao Timóteo, "meu amado filho" (1.2) Esta carta foi escrito depois de 1 Timóteo e de Tito sendo Paulo preso já "sendo oferecido" (4.6 - Bíblia Vida). Foi escrita provavelmente em Roma (1.16,17) e sendo assim foi cronologicamente a última carta de Paulo - Scofield.

Ensinamento: A 2 Timóteo é como a 1 Timóteo, só que enfatiza mais apressadamente os ensinamentos que foram dados em 1 Timóteo.

1 Timóteo fala da vida pastoral sendo de uma boa consciência (1.19). 2 Timóteo fala de não entrar em contendas (2.14) e de apresentar-se aprovado (2.15).

1Timóteo fala da vida pastoral sendo de oração (2.1-4).

2 Timóteo fala que nos últimos tempos virão dias piores e assim é preciso orar ainda mais (3:1-13).

1 Timóteo fala da vida pastoral sendo de piedade (4:7-10).

2 Timóteo fala da necessidade de militar para a obediência até a morte (2.3-13); de evitar falatórios (2.16-18) e de fugir das paixões da mocidade (2.22).

1 Timóteo fala da vida pastoral sendo um bom exemplo (4.12).

2 Timóteo fala que não convém contender (2.24-26) e que se deve ser sóbrio em tudo (4.5).

1 Timóteo fala da vida pastoral sendo de estudo e de confiar a Palavra aos outros (4.13-16).

2 Timóteo fala de manejar bem a Palavra (2.15), de lembrar o que aprendeu para ser forte no dia mau (3.13-17) e de pregar a Palavra (4.1-4).

1 Timóteo fala da vida pastoral sendo do ministério (1.18,19; 4.14-16; 6.20).

2 Timóteo fala que despertes para o ministério (1.6-10), que fortifiques na graça (2.1,2) e que cumpres o teu ministério (4:5).

O que em I Timóteo era de "desviar se" (I Tm 1:6) em II Timóteo estes já "apartaram" da obra ( 2 Tm 1.15) e já encontrava Paulo sem assistência (4.16).

 

3. Tito

Tema: A Ordem na Igreja

Tempo: 64 d.C.

Autor: O apostolo Paulo escreveu esta carta entre a 1 Timóteo e a 2 Timóteo sendo então a penúltima escrita da sua vida. Escreveu a Tito seu filho na fé (1.4) quem tinha deixado em Creta para fazer o trabalho de um missionário (1.5) colocar em ordem as coisas faltando (os irmãos fracos e corruptos) e de estabelecer pastores em cada cidade.

Tito talvez era irmão de Lucas, o evangelista (Bíblia Vida) e é mencionado em Gálatas 2 quem talvez foi convertido naquele tempo da confusão sobre a circuncisão (48 d.C.). Tito foi um consolo ao Paulo (2 Co 7.6,7) e tinha uma vida exemplar. Tendo assim uma vida exemplar foi encarregado de cuidar das ofertas feitas para os santos em Jerusalém (2 Co 8.6,16).

Ensinamento: A carta a Tito é comparada às de 1e 2 Timóteo e achamos alguns dos mesmos ensinamentos. Por Creta ter má fama de mentira, cruéis e preguiçosos ((1.12) os ensinamentos do livro vem ao encontro de colocar ordem neste tipo de vida dentro da igreja (1.9-16).

Vem os ensinamentos para corrigir os problemas sérios nas igrejas em Creta e assim sendo é um manual prático para o crente hoje saber tratar a lei do homem (3.1) os vizinhos (3.2) e os servos (2.9-10). O alvo é para viver como devem: trabalhadores do bem (3.14).

Há duas passagens maravilhosas que destaca as belezas do Evangelho (2.11-15; 3.3-7).

 

4. Filemom

Tema: Amor Acima de Direito

Tempo: 63 d. C. no mesmo tempo de Colossenses (Col. 4:7-17; Fil. 2,23,24)

Autor: Este livro foi escrito pelo Apóstolo Paulo (v.19) em prisão tendo Timóteo junto com ele (v.1) a Filemon para interceder a respeito de Onésimo, recém convertido pelo ministério de Paulo mesmo na prisão (v.10).

Filemom é considerado uma epístola pastoral por ele ser um ancião com responsabilidades pastorais tendo uma igreja "em tua casa" (1.2). (Baxter)

Neste livro temos um exemplo das verdades que Gálatas e Colossenses ensinam sobre a unidade que há em Cristo - Gl 5.6; Cl 3.11. Por isso este escravo deve ser aceito "como irmão amado" (v. 16) (Baxter).

Ensinamento: O nome Onésimo significa "proveitoso" - Scofield

Podemos aprender aqui que o passado de um novo crente não deve ser lembrado a não ser para edificação ou exortação no bem.

Há ocasião de sofrer dano físico ou financeiro para ter paz entre irmãos (v. 18).

Há uma impressionante analogia da história da redenção - Bíblia Vida.

 

C. As Epistolas Gerais e Pessoais

Hebreus, Tiago, 1 Pedro, 2 Pedro, 1 João, 2 João, 3 João, Judas

Paulo e Barnabé foram aos gentios (todas as epístolas até aqui) e Tiago, Pedro e João foram aos judeus (todas as epístolas daqui para frente (Gl 2.9).

Estes Epístolas Gerais e Pessoais são distintivamente aos Judeus e não mencionam a certeza da salvação quanto as epístolas às igrejas (Romanos - 2 Tessalonicenses) ou as pastorais (1 Timóteo - Filemon) que são escritas aos salvos, Gentio e/ou Judeu (Baxter). A falta dos Judeus de se manterem firme às promessas é tratada como se fosse a aceitação por Deus, era de inteira responsabilidade do homem, que numa certa maneira é. Cristo é apresentado como o meio de ser aperfeiçoado diante de Deus (Hb 10.8-18) junto a necessidade de continuar obediente nEle nem na ordem do Velho Testamento pois a fé é morta sem as obras (Tg 2.21-26).

O Evangelho apresentado nestas Epístolas é o mesmo apresentado nas anteriores só com a diferença do ponto de vista dado. As anteriores são dadas aos Gentios e explicado como os Gentios podem entender, estas aos Judeus e explicado como os Judeus podem identificar.

 

1. Hebreus

Tema: Cristo é Superior de Moisés e da Lei

Tempo: 62 d.C. (Matthew Henry)

Autor: Paulo é aceito como o autor na maior parte dos manuscritos antigos (Poole). Há características comuns de Paulo (2 Ts 3.17,18; Hb 13.25). Obs.: Anote quais epístolas terminem com tal saudação.

Paulo escreve às tribos dispersas que confiam em Cristo como Salvador. São chamados "Hebreus" pois este foi um título de Deus (Ex 3.18) e de Abraão o progenitor dos judeus (Gn 14.13).

Foi escrito num tempo que os Judeus crentes eram tentados a voltarem à lei e estavam vacilando na sua fé.

Ensinamento: Paulo mostra aos Hebreus que eles não ficaram menos Judeus por crerem em Cristo pois tudo que Moisés representava era para mostrar Cristo como o meio a ser aperfeiçoado. Cristo é a verdade que os tipos e símbolos apontavam.

Paulo mostra que os tipos e símbolos da lei eram fracos para purificar a consciência ou trazer alguém a Deus. Cristo é quem é firme e imutável até o fim.

Para mostrar Cristo superior à lei e os tipos e símbolos da lei Paulo sistematicamente mostra Cristo superior.

Cap. 1 - A Divindade de Cristo

Cap. 2 - A Humanidade de Cristo

Cap. 3 - 4.13 - Profeta superior de Moisés

Cap. 4.14-5:9 - Sacerdote superior de Arão

Cap. 5.10-7:28 - Rei e Sacerdote superior de Melquisedeque

Cap. 8 - Aliança melhor que a de Moisés

Cap. 9-10.18 - Cristo é além dos sacrifícios, ordenanças e administrações de Leví

Cap. 10.19-13.20 - Os deveres devem ser levados a sério para glorificar Deus em Cristo

Cap. 13:20,21 - Oração solene para terem força obedecer

Cap. 13:22-25 - Saudação usual de Paulo

Para entender melhor este livro compara ele com o Levítico no Velho Testamento.

 

2. Tiago

Tema: A Manifestação da Fé Verdadeira

Tempo: 61 d.C. A data exata é difícil determinar. Uns dizem que foi o primeiro de todos os escritos do N.T. e outros o colocam pouco antes de Hebreus.

Autor: Tiago - Há três Tiago no N.T.: Lucas 6.14-16. Tiago, filho de Zebedeu e irmão de João (morto em Atos 13.2); Tiago, filho de Alfeu; Tiago irmão de Jesus (Mt 13.55; Mc 6.3) também chamado, Tiago, o menor (Mc 14.40). O escritor desta epístola é o irmão de Jesus, de grande estatura na primeira igreja em Jerusalém (Gl 2.9). Os historiadores do primeiro século escrevem que Tiago foi um mártir no ano 62 d. C. (Baxter, pg. 283,285).

Tiago está escrevendo "às doze tribos que andam dispersas" (1.1) que eram "irmãos" e ensinou estes como cumprir a lei e serem Judeus completos. Levou tempo para amadurecimento nos Judeus, uma vez que eram Cristãos, a deixarem os traços da obediência da lei como uma obra e viverem só na graça. Tiago os exorta, não de deixar a lei e fazer nada, mas de completar a lei cumprindo o espírito da lei que é aquela obediência que traz louvor a Deus e não opera o aperfeiçoamento do homem diante de Deus.

Ensinamento: Como Paulo, na maior parte das vezes, escreveu às pessoas que deram maior ênfases às obras do que a fé, Tiago escreve às pessoas que dão mais ênfase à fé que as obras. Os escritos dos dois mostram o ensinamento necessário para equilibrar a obediência de cada um. Paulo ensinou fé como o meio à salvação. Tiago ensina que as obras são produtos daquela fé salvadora (Matthew Henry). A fé justifica o pecador; as obras justificam a fé (Baxter).

As obras boas de uma fé certa são vistas:

Cap. 1 - Reação positiva às provações

  1. Cap. 2 - Aceitação de todas as classes de povo

Cap. 3 - A importância de uma língua santa

Cap. 4-5.6 - Santidade nas emoções

Cap. 5.7-20 - O fim está vindo, portanto obedeça já!

 

3. 1 Pedro

Tema: Sofrimento e Glória

Tempo: 60 d.C. Logo a ira do imperador Nero será realidade contra os crentes, judeu e gentio.

Autor: Pedro, o Apóstolo, esta escrevendo aos "estrangeiros dispersos", os judeus dispersos desde que os Assírios e Babilônios tomaram controle (Assíria 721 a.C. Israel, norte; Babilônia 586 a.C. Judá, sul). Pedro "confirma teus irmãos" que passarão aflição dando os explicações e exortações que fiquem firmes nas verdades de Deus (Lc 22.31,32).

Ensinamento:

Cap. 1-2.10 A ESPERANÇA VIVA - O Que É.

Esperança Viva 1.3 e a nossa reação com ela

Palavra Viva 1.23 e a nossa reação com ela

Pedra Viva 2.4 e a nossa relação com ela

Cap. 2.11-4:10 A VIDA DE PEREGRINO E FORASTEIRO - Como Viver Ela

Cidadãos 2.12-17

Empregados 2.18-25

Casados 3.1-7

Diante dos outros e sofrimentos 3.8-4.6

Com os outros crentes 4.7-11

Porque? 4:11 - A Glória de Deus.

Cap. 4.12-5.8 A ARDENTE PROVA - Como Vencer

4.13 - a glória vem depois da tribulação

5.1-4 - Pastores, sejam fieis

5.5-7 - Jovens, sejam puros

5.7 - Ele tem cuidado de vós

5.8,9 - Lembrança: Seja Fiel

5.10-14 Saudação

 

4. 2 Pedro

Tema: Lembre Bem para não Cair

Tempo: 66 d.C.

Autor: O Apóstolo Pedro está escrevendo esta segunda epístola uns seis anos depois da primeira. Pedro está sabendo que logo virá a sua morte (1.14) que aconteceu mesmo uns dois anos depois em 66 d.C. (Baxter)

Ensinamento: Pedro ensina aos crentes que é necessário lembrar o que tem aprendido para não cair da fé e ser achado seguindo outras doutrinas que estavam sendo e que serão expostas. A primeira epístola anima os irmão a serem fiéis quando tem aflições físicas, essa segunda quando tiver aflições espirituais.

Lembre-se da verdade (1.12-15; 2:4-9; 3.1,2,5-9) pois o perigo é presente. Não sejam esquecidas (1.12-15) e não sejam enganados (2.1-3,12-22; 3.3,4).

O tempo do último juízo virá mesmo (3.9,10). Não sejam enganados pela heresia a ser infiel à doutrina verdadeira (3.17). .Em vez de esquecer-se da verdade, seja ocupado:

obedecendo enquanto espera o cumprimento das promessas (3.11, 12-14)

aprendendo ainda mais da verdade (1.2,3-7; 3.18)

na afirmação da fé (1.10-11)

na lembrança do que já a tem passado (2.4-9; 3.5-9,15,16)

Pedro continua dando esperança aos crentes mesmo na presença da aflição. Serve isso para o nosso dia tanto quanto o seu. A esperança vem na firmeza do conhecimento da verdade (1.2; 3.18) e na obediência da verdade (1.5-8; 3.11,12).

 

5. 1 João

Tema: O Gozo de Filho (1.4)

Tempo: 90 d. C.

Autor: João, o amado apóstolo, é o autor. Compara 1 João 5.13 com João 20.31 e estes com João 21.20 (João 13.25).

João, no tempo em que foi escrita esta carta, é o último apóstolo ainda vivendo, e de idade avançada.

Lembre-se época em que o mundo está vivendo pois há muita heresia espalhado, mestres falsos, e aflições por fora. João escreve, já velho, para tirar a confusão das mentes dos crentes, confortar e firmar todos no andar verdadeiro.

Ensinamento: Comunhão com Deus é baseada em FATOS (1.1-3,5,7; 2.24; 3.10, 19-24; 4.14):

Fato de Deus - "sabemos" 2.3; 3.4,5; 4.13; 5.19,20
Fato de Obediência - 2.3-5
Fato do Futuro - 2.18-20; 3.2,3
Fato do Andar Certo - 2.29

Fato da Natureza Nova - 3.6,9; 5.18
Fato de Confissão - 4.1-3,5-6,15
Fato do Espírito - 4.1-3,13; 5.6-8,20
Fato de Cristo - 5.5-6,13
Fato de Oração - 5.14-16

Comunhão com Deus é baseada num ANDAR PURO: (1.5-10; 3.7; 5.17-21)

Por Cristo - 2.1,2; 5.5,6,20

Pela Perdão - 1.9

Pela Obediência - 4.2-5

Comunhão com Deus é baseada no AMOR VERDADEIRO:

Com os Outros - 2.7-11 (João 12.34,35; 15.12); 3.11,12,18; 4.7-12

Com Deus (não o mundo) - 2.15-17; 4.16-21

Verifique se você pode achar as correntes de verdade existente no livro:

  1. AMOR CRISTÃO MÚTUO
  2. VIVENDO EM CRISTO E EM DEUS
  3. DISTINGUINDO A VERDADE DO ERRO
  4. CARACTERÍSTICOS DO NOVO NASCIMENTO
  5. A RELAÇÃO DO CRENTE COM O MUNDO
  6.  

6. 2 João

Tema: Continuar na Verdade

Tempo: 90 a. C.

Autor: João, O Ancião

Ensinamento: Há uma relação entre o amor e a verdade nesta segunda epístola geral de João. "As idéias principais da epístola são o amor, a verdade e a obediência, que em parte se complementam entre si. A obediência sem amor é servil; o amor sem obediência é irreal; nenhum dos dois elementos pode florescer fora do ambiente da verdade." (Bíblia Vida)

O livro pode ser dividido em duas partes:

  1. - equilibra o amor pela verdade, e vice-versa
  2. - vigiai pela verdade em si própria

Veja na primeira parte em cada versículo menciona o equilíbrio necessário para andar na vida Cristã. Lembra muito de João 4.24, "em espírito e em verdade."

Na segunda parte há um equilíbrio entre a preservação de deus dos Santos e a perseverança dos santos. Há uma necessidade dos santos de "Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganho" (v. 8). Mas a capacidade de perseverar na fé vem mesmo de Deus (Fp 2.13) Quem nos preserva (Jo 10.28-29). Se há os que não perseveram na fé, segundo 2 Jo 9, este não tem a Deus.

É uma grande verdade que há muitos que aparecem e até agem como "crentes" que só tem uma experiência religiosa ou outra substituição da verdade de salvação só em Cristo (Mt 7.15-29).

Há muita especulação de quem é "a senhora eleita". Alguns dizem que é a igreja, e os filhos são as igrejas que foram organizadas por ela. Outros dizem que é uma senhora na casa da qual a igreja reúne. Mas pode ser só uma mãe cristã a quem João está escrevendo. Cada leitor precisa chegar à sua própria conclusão. Sendo uma epistola à uma mãe cristã parece o mais conveniente.

 

7. 3 João

Tema: Praticando a Verdade

Tempo: 90 a. C. + ou -

Autor: João, O Presbítero

Ensinamento: Há três homens mencionados nesta epístola que podem nos exortar muito:

Gaio - (At 19.29; 20.4; Rm 16.23; 1 Co 1.14) um nome comum no mundo Romano tanto quanto José é um nome comum na América latina hoje. Por isso, não sabemos com exatidão se este Caio em 3 João é o mesmo que Paulo e Lucas mencionaram.

De Gaio, podemos saber que é amado pelo João (v. 1), "andas na verdade" (v. 2), cuidava dos "estranhos" (v. 5) [que eram servos do Senhor, viajando e pregando (v. 7), que depois deram testemunho nas igrejas do "seu amor" (v. 6)], e era preocupado com o mal que estava andando na igreja ao ponto de precisar de ser animado de focalizar continuamente o seu esforço à sua obediência e deixar os que praticavam o mal receber de Deus o fruto das suas ações (v. 11).

De Gaio aprendemos que praticar a verdade pode ser cansativo (v. 2), e que servindo o Senhor em amor com tudo que tem alegra muito os servos de Deus. Devemos proceder "fielmente em tudo o que fazes" (v. 5) fazendo tudo pelo "seu Nome" (v. 7). Amando o Senhor com o que temos, e sendo fiel nisso pelo seu Nome, tornamos ser "cooperadores da verdade" (v. 8).

Diótrefes - não mencionado por nome em nenhuma outro lugar. Deste homem podemos saber que ele "procura ter entre eles o primado" (v. 9), proferiu contra João "palavras maliciosas" (v. 10) e não quis participar no cuidado dos "estranhos" (v. 5) que eram "irmãos (v. 10), e até quis proibir os outros de cuidar dos irmãos lançando estes "fora da igreja" (v. 10). Das ações deste homem na igreja podemos aprender que entre a igreja pode existir os que amam mais a si (incrédulos - "não tem visto a Deus" v. 11; Mt 7.23). Quando existe estes devemos aprender de não seguir "o mal, mas o bem" (v. 11). Não desvie de fazer o bem por causa dos que fazem o mal. Deus cuidará destes.

Demétrio - Um homem do mesmo nome é mencionado também em Atos 19.24, 38. Não sabemos se é o mesmo ou não. Se foi o mesmo podemos dar graças a Deus pela a sua salvação pois agora este anda segunda "a mesma verdade" (v. 12). Podemos aprender de Demétrio que mesmo as nossas obras na igreja não destaquem tanto quanto os outros o praticar da verdade nos marca como um verdadeiro testemunho e este testemunho alegra os outros que estão si esforçando de praticar a verdade. Sempre convém praticar a verdade.

 

8. Judas

Tema: Batalhando pela Fé

Tempo: 65-68 a. D. (?) - Huckabee

Autor: Judas foi um nome muito comum no Novo Testamento: (1) Judas Iscariotes. (2) Judas, "não o Iscariotes" João 14.22, talvez o mesmo de Lebeu Mt 10.3 (Tadeu e Judas sendo um nome por igual) que foi um apóstolo e irmão de Tiago, Lc 6.16; At 1.13. (3) Judas o irmão de Jesus, Mt 13.55; Mc 6.3. (4) Judas, o galileu, At 5.37. (5) Judas de Damasco, At 9.11. (6) Judas, chamado Barsabás, At 15.22,27. É muito provável que o autor deste livro é o terceiro na lista. Jesus tinha outro irmãos, mas ele foi o primogênito Sl 68.9; Mt 13.55; Mc 6.3

Ensinamento: Há muito comum entre a escritura de Pedro, especialmente ( Pedro 2) e este de Judas. Pedro fala que "haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição" (2 Pd 2.1). Judas fala destes "homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo." (V.4).

Retrato do falso:

v. 4 desprezam a graça de Deus e negam a Deus na pessoa de Jesus Cristo

v. 8 contaminam a sua carne e rejeitam qualquer superioridade

v. 10 dizem mal do que não sabem e usam o que sabem para proveito do pecado

v.11-13 tem aparência sem efeito

v. 16 operam as obras da carne (Gl 5.19-21)

v. 18 crentes na confissão mas sem o Espírito

Como Deus cuida dos falsos:

v. 5 destruiu os que não creram no deserto (Moisés)

v. 6 reservou na escuridão e em prisões eternos até ao juízo os anjos que caíram

v. 7 deu os de Sodoma e Gomorra para sofrerem a pena do fogo eterno (Gn 19.24-25)

Nossa reação diante dos falsos: v. 3

batalhar pela fé na vida:

v 21 vive a verdade

v. 9 não entra na carne

v. 22 não esquece da compaixão

batalhar pela fé esperando que o Senhor faz a justiça:

v. 9 O Senhor te repreenda

v. 14,15 Deus fará juízo contra todos os ímpios

v. 24,25 Deus é poderoso

Portanto: mantenha-se firme na fé e não siga os que serão destruídos por Deus. Temos a palavra de Deus e não há razão de desviarmos da verdade por qual vem a severidade do juízo de Deus.

 

D. A Epístola Profética

Apocalipse

 

1. Apocalipse

Tema: A Revelação de Jesus Cristo ou Cristo Tomando o que É dEle

Tempo: 95 d. C.

Autor: João, O Teólogo (titulo e 1.4) escreveu este enquanto estava exilado na ilha de Patmos (1.9)

Este é o mesmo que escreveu o Evangelho de João e as três epistolas (1, 2 e 3 João). Ele escreveu às sete igrejas na Ásia (1.4,11)

Ensinamento:

O resumo do livro (1.7) mostra:

  1. Cristo vem com as nuvens
  2. Todo olho o Verá
  3. Todos da terra se lamentarão sobre Ele

alguns em temor e desespero - Ap 6.16-17

alguns em arrependimento - Rm 11:26; Zac 12:10

  1. Os crentes são seguros, "Sim. Amém" (Ap 22:20)

O plano do livro se vê em 1:19:

1. As que tens visto (passado) capítulo 1

2. As que são (presente) capítulos 2,3

3. As que depois hão de acontecer (futuro) capítulos 4-22

Os sinais e visões que têm no livro são símbolos que expressam realidades e verdades reais.

O Tempo presente 2.1-3:22

O Arrebatamento - 4.1

A Tribulação - 4.2-18.24

A Segunda Vinda -19.1-21

O Milênio -20.1-6

A Guerra de Gog e Magogue - 20.7-10

O Julgamento Final - 20.11-15

O Porvir Eterno - 21,22

Até a vinda de Cristo, há esperança de misericórdia. Depois disso, há uma finalidade (22.11). A mensagem final do livro é "quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida." (22.18). Cristo é a mensagem da Bíblia do começo até o fim. Se perder Cristo, perde esperança. Se tiver Cristo, tem tudo para agora e para o porvir. "A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém." (22.21).

 

 

A Bíblia O Velho Testamento

Hebreus 4.12; Romanos 15.4

A Bíblia é inexausta, profunda em significado, incomparavelmente exata, curta mas cheia, verdadeira em todos os detalhes, e assim viva, sempre atual, harmoniosa com os dias de hoje, mesmo sendo completada há mais de 1.900 anos.

Aqui tem história, biografia, estória, dramas, poemas, profecias, parábolas, filosofias, leis, letras, ciências e canções. Para produzi-la foram usados reis, fazendeiros, mecânicos, cientistas, advogados, um médico, pescadores, ministros, sacerdotes, publicanos, uns ricos, uns poderosos, uns da cidade e uns do campo. Assim a Bíblia toca todas as experiências do homem.

 

I. INTRODUÇÃO – 2 Tm 2.15 do pecado, pode ser

A. Tema: Como o homem, separado de Deus por causa restaurado ao favor e à comunhão com Deus pelo Seu Filho.

 

B. Dados gerais

40 - 44 escritores diferentes. 1.200 anos é o tempo que se levou para fazer toda a Bíblia

66 livros: são 39 no Velho Testamento e 27 no Novo Testamento. A palavra Testamento significa contrato. A Bíblia é o único livro inspirado – 2 Tm 3.16; 2 Pe 1.21

 

C. Doutrina é importante

Mt. 7.28,29 - "se admirou da sua doutrina"
Lc 16:31 - "se não ouvem a Moisés e aos profetas, tão pouco acreditarão, ainda que alguém dos mortos ressuscite."

 

II. VELHO TESTAMENTO – 1 Co 10.11; Lc 24.27,44
Rm 15.4, "Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança."
A. PENTATEUCO - (Torá para o Judeu) Cinco primeiros livros - LEI
Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio

 

1. Gênesis

Tema: Começo

Autor: Moisés

Assuntos tratados: O mundo e tudo que nele há; o entendimento dos atributos de Deus, o pecado e as suas manifestações; o julgamento; a salvação e a profecia de Cristo, os patriarcas e a nação judaica - Abraão, Isaque, Jacó, Esaú, José, 10 tribos

 

2. Êxodo

Tema: Saída

Autor: Moisés
Assuntos tratados: Moisés, a Páscoa, a Saída do Egito, A Lei dada (cap. 20), o tabernáculo no deserto e a adoração de Deus

 

3. Levítico

Tema: Lei, Levitas

Autor: Moisés

Assuntos tratados: a redenção do homem pecador (como ser feito limpo) Cap. 1-16; o serviço ao Senhor em santidade (como viver limpo) Cap. 17-27

 

4. Números

Tema: Linhagem, genealogia

Autor: Moisés

Assuntos tratados: Foi depois da saída de Egito, foi dada a lei e o serviço dos levitas. A peregrinação começa até chegar ao Rio Jordão.

 

5. Deuteronômio

Tema: Segunda Lei

Autor: Moisés

Assuntos tratados: o resumo dos outro quatro livros do pentateuco com lições espirituais, a preparação para entra na terra prometida. SERVIR O SENHOR. Moisés discursa e Moisés morre.

B. História - 12 livros - As Ações do Povo de Deus

Josué, Juízes, Rute, 1 Samuel, 2 Samuel, 1 Reis, 2 Reis, 1 Crônicas, 2 Crônicas, Esdras, Neemias, Ester

 

1. Josué

Tema: Conquista

Autor: Josué (24.26) e outros santos (24.29-33).

Tempo: Cobre, aproximadamente, uns 110 anos

Assuntos tratados:

Moisés morreu (fim de Deuteronômio)

Josué guia o Povo – 1.1-9

Capítulos 1-12 - Conquistar a terra prometida. Quase completa

Capítulos 13-24 - Divisão das tribos. Cada um resiste e limpa a sua terra.

Referências em outros livros: Sl 44, 68,78,104; At 7.45; Hb 4.8,9

 

2. Juízes

Tema: Rebeldia e Desobediência trazem Castigo e Arrependimento e Obediência traz Bênção

Autor: Samuel (?)

Tempo: Relata, aproximadamente, uns 400 anos

Assuntos tratados:

Juízes - magistrados militares e civis, mas Deus era o Rei.

Morte de Josué até à época de Eli e Samuel. 13 juízes.

Das tribos novas até se formar uma monarquia

Sete ciclos completos no livro. Cada ciclo envolvia:

1. Geração piedosa

2. Apatia espiritual

3. Apostasia plena Exemplo: Jz 2.7-23

4. Castigo de Deus (opressão)

5. Libertador (Juiz) dado por Deus

Referências em outros livros de eventos ou pessoas em Juízes:

1 Sm 12.9-11; 2 Sm 11.21; Sl 78.61-64; 83.11; Is 9.4; 10.24;

At 13.20; Hb 11.32.

 

3. Rute

Propósito: Os Antepassados do Davi

Autor: Samuel (Tradição)

Tempo: Relata, aproximadamente, uns 10 anos, provavelmente, durante o tempo dos juízes. (talvez durante o tempo de Gideão).

Assuntos tratados:

A história da vida normal de uma família durante a época dos juízes.

Uma mulher procurando "descanso" (1.9; 3.1) - casamento.

A História de amor; de uma mulher e sua sogra.

Tradição - Lida no fim da safra, a Páscoa.

Cristo - O Redentor voluntário do teu povo. A Igreja é a Sua noiva.

- Os estrangeiros podem ser redimidos..

- Pela escolha, determinou seu fim: Orfa à obscuridade. Rute à nobreza. Referência: Mt 1.5

 

4. 1 Samuel

Tema: Bênção Verdadeira Vem Com Espiritualidade Pura

Autor: Samuel; Natã e Gade ( 1 Cr 29.29).

Tempo: Fala dum século da história da nação de Israel

Palavra Chave: Orar. 12.23

Assuntos tratados:

Os eventos que culminaram com a instituição da nação - Rei, Monarquia.

As vidas de Samuel (1-25), Saul (8-15), e Davi (16-31)

A grandeza das personagens dependia da sua obediência.

Uma prova de inspiração é notada pois o livro fala não só das vitórias, mas das derrotas morais do autor.

 

5. 2 Samuel

Tema: A Conseqüência do Pecado É Ampla

Autor: Natã e Gade (1 Cr 29.29)

Tempo: Os 40 anos do reino de Davi

Assuntos tratados:

O estabelecimento do Reino

Fala muito do Rei Davi

Cap. 1-10 - Crescimento de Davi

Cap. 11-20 - Os problemas de Davi

Cap. 21-24 - Os últimos anos de Davi

Cap. 24:20-25 - O lugar do Templo

Duas lições morais:

1. O pecado na vida do crente custa caro.

2. Pecado pode ser perdoado, mas mesmo assim, também é castigado em vida.

Inspiração – 2 Sm 23.2

Os Salmos poderiam ser escritos durante o tempo de 1 e 2 Samuel

 

6. 1 Reis

Tema: O Relatório Histórico que mostra a mão providencial de Deus no Estabelecimento da Nação de Israel

Autor: Jeremias (Segundo a tradição e a Talmude. O Talmude contém o Pentateuco com explicações de comentaristas do III e do IV século)

Tempo: Os 125 anos da História de Israel (Norte) e Judá (Sul).

Nota: Estes dois livros, 1 Reis e 2 Reis, eram antes, um livro só. Quando a Septuaginta (a tradução do Velho Testamento em grego) foi feita, o conteúdo faria que um rolo só seria pesado demais. Então foi divida em dois.
Assuntos tratados:

O desenvolvimento do reino de Deus pelos reis

O reinado divide-se em dois reinados:

Norte - 10 tribos - Israel - Rei Jeroboão, filho de Nebate.

Sul - 2 tribos - Judá - Rei Roboão, filho de Salomão.

Relatório cronológico dos acontecimentos nos dois reinos paralelamente

Cada rei é comparado com dois reis anteriores

Davi - Fiel à aliança

Jeroboão - Menosprezando a aliança

História de Israel com Jeová como o rei invisível

 

7. 2 Reis

Tema: O Relatório Histórico que Mostra a Mão Providencial de Deus no Estabelecimento da Nação de Israel

Autor: Jeremias - Ed 1:1; 2 Cr 36:22 (Segundo a Tradição e o Talmude)
Assuntos tratados:

Preserva um relatório das vidas de 27 reis de Israel e de Judá

O fim da reportagem sistemática da história da nação de Israel.

A linhagem de Davi preservada por escrito.

Deus visto como sendo longânimo, mas firme para efetuar o propósito eterno.

Doze livros (+ ou -) dos profetas eram escritos durante do período destes dois livros de 1 e 2 Reis:
À Nínive - Jonas

À Israel - Amós, Oséias, Joel

À Edom - Obadias

À Judá - Isaías, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Jeremias, Malaquias, Zacarias, Ezequiel

Também durante esta época, foram colocados na sua forma presente os livros de Provérbios. Eclesiastes e Cantares de Salomão.

O gráfico abaixo pode nos ajudar a visualizar esta época:

 

 

 

Data da Divisão do Reinado

 

1095a.C.

 

 

975 a. C.

Israel - Norte * cativos pela Assíria em 721 a. C.

Saul

Davi

Salomão

 

 

 

 

 

975 a. C.

Judá - Sul * cativos pela Babilônia em 586 a. C.

8. 1 Crônicas

9. 2 Crônicas

Tema: De Rei Saul até Rei Nabucodonosor

Autor: Esdras (Tradição)

Tempo: 500 anos da história do povo de Deus

Assuntos tratados:

Repetição dos fatos nos livros de Samuel e Reis

Mostra a mão divina atrás dos acontecimentos históricos

No reinado dividido, as ações e responsabilidades dos sacerdotes e as suas linhagens.

Até o cativeiro dos dois pela Assíria e Babilônia – 36.20

 

10. Esdras

Tema: Os Judeus Voltam para Jerusalém da Babilônia

Autor: Esdras (Porque fala muito dele, na primeira pessoa [8.15], o Rei falando a ele diretamente [7.14])

Tempo: 80 anos

Assuntos tratados:

A mão de Deus nos reis para fazer a Sua vontade, Pv 21.1

Essas passagens foram escritas em Aramaico antes de Esdras, mas talvez colecionada por ele no livro: 4.8-6.18 e 7.12-26

Restauração da nação de Judá à sua terra em Cana
Primeira viagem 50.000 Judeus vem com Zorobabel a Cana.

Segunda viagem, 58 anos depois, Esdras traz um grupo.

Lição para aprender: Quando o povo tinha relação reta com Deus em obediência, Ele abençoou todos os ramos da vida: religiosa, social e civil.
Durante esta mesma época -
Buda ensinou na índia - 563-483 a.C.

Confúcio ensinou na China - 551-479 a.C.

Sócrates filosofou na Grécia - 470-399 a.C.

 

11. Neemias

Tema: Reconstrução dos Muros de Jerusalém e o Desenvolvimento do Governo Civil na Palestina.

Autor: Neemias
Tempo: 12 anos da Historia dos Judeus (até o reino do Dario)

Escrita entre 424-395 a.C.

Palavras Chaves: "orar" 1.4 "trabalhar" 6.3

O último livro histórico do Velho Testamento escrito cronologicamente. O livro de Ester tem acontecimentos que precederam este livro em 30 anos.

O Governo de Palestina que Neemias desenvolveu continua em grande parte até hoje em Israel.

Assuntos tratados:

A reconstrução dos muros e o governo desenvolvidos por ele preparou a cidade e o país para o Novo Testamento.

Pode ser vista a separação racial e religiosa do povo Judeu que existe até hoje. Por exemplo, cap. 13 ensina de ser separados do mundo.

A mão de Deus com seu povo obediente é vista. 9.19

O povo tenta colocar o Senhor como primeiro nas suas vidas.

 

12. Ester

Tema: As Lutas Vitoriosas dos Judeus Dispersos

Autor: Mardoqueu

Tempo: 12 anos. Talvez durante os 58 anos entre as duas viagens de volta à Jerusalém que Esdras relatou.

Versículo chave: 4:14 "e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?" A mão providencial de Deus vista.

Veio uns 30 anos antes de Neemias. Pois sem Ester, não teria um Neemias nem a restauração que ele relata.

Não consta a palavra "Deus" no livro, mas a Sua mão gloriosamente se vê. Os escritos foram tomados da biblioteca dos Assírios que não aceitavam nem a Jeová e nem aos Judeus.

A origem da Festa de Purim (9.20-32). Ester mostra que só o que a lei de Moisés dita pode ser observado ou o que a história conclua que é fato.

A mão de Deus preserva Seu povo, assim segurando a linhagem da semente de Abraão para o Messias.

Não pode fazer o erro numa maneira aceitável a Deus.

Virtude, fidelidade, perseverança no bem, e confiança em Deus são lições deste livro.

C. Poéticos - 5 livros - Sabedoria Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares de Salomão

Essa seção descreve as experiências do Povo de Deus.
É poesia, mas poesia hebraica, baseada nas seguintes maneiras com exemplos:

Repetição (Sl 25.4)

Contraste (Sl 1.6)

Elaboração de idéias (Jó 11.18)

Trata de problemas práticos (Provérbios) questões morais e espirituais (Salmos), materialismo, fatalismo, pessimismo (Eclesiastes) e sofrimentos dos justos (Jó).

 

1. Jó

Tema: Fé não depende das circunstâncias externas, nem de explicações mas no Deus onipotente e onisciente
Autor: Desconhecido, provavelmente Jó (19.23,24), Elihu (32.15,16) ou Moisés.

Tempo: escrito entre 2.583-2.058 a.C.

Jó mencionado como pessoa histórica. Ezequiel 14.14,20.

Não é parábola, mas história real. Trata de pessoas, lugares e acontecimentos reais. Citado em: Ez 14.14; 1 Cr 3.19; Tg 5.11

No cânon do Velho Testamento, o primeiro livro da sabedoria é Jó com Provérbios e Eclesiastes seguindo.

Encaixa na cronologia depois do dilúvio (Gn 10) e antes de Abraão (Gn 12) pelas seguintes razões:

Ausência da menção da lei, do povo de Israel, tabernáculo ou templo.

Referências geográficas do livro.

Sua vida longa (igual à antes dos patriarcas)

A maneira de revelações; visões, sonhos ao gentil.

Mostra o grau de revelação do conhecimento de Deus mesmo antes das Escrituras serem concedidas.

Nos ensinam conceitos sobre Deus, Satanás, o homem, justiça, redenção e a ressurreição

Vejamos a verdade pelo livro que Deus não se explica, se aceita pela fé
Deus se mostra apresentando Sua sabedoria e Seu poder. Agora se vê tudo isso em Cristo - 1 Cr 1.30; Hb 1.1-3

Passagens importantes: 12.15; 19.25; 33.23,24

 

2. Salmos - Lucas 24.44

Tema: Vários

Autores: Davi - 73 salmos; Asafe - 12 salmos; Filhos de Coré - 11 salmos; Salomão - 2 salmos; Moisés - 1 salmo; Etã - 1 salmo. 50 salmos estão sem nome. Davi, "O suave em salmos de Israel" 2 Sm 23.1

Tempo: 1.000 a.C.

Metade dos salmos são orações de fé.

40 salmos são dedicados ao louvor (Ex.: 100,103)

16 salmos são messiânicos: 2, 8, 16, 21, 22, 40, 41, 45, 68, 69, 72, 102, 109, 110, 118, 132

No Salmo 45.6 Messias é Deus

No Salmo 110 Messias é O Sacerdote, Rei e Senhor do Davi

No Salmo 2 Messias é O Filho de Deus

Expressam verdades sentidas na profundeza do coração.

A poesia nos Salmos é mais repetida, apresentada em cláusulas paralelas (Ex.: 103.10)

Os Salmos foram escritos, na sua maior parte, durante os dias bons de Israel. Só alguns foram escritos durante o cativo (Ex.: 137).
Passagens no Novo Testamento sobre os salmos: Mt. 22.43,44: At 1.16; 2.25. Assim mostra a sua inspiração.

 

3. Provérbios

Propósito: Pv l.2-7

Autor: Salomão, o sábio (1 Rs 4.29-34; 10.24), Pv 1.1, Mais poemas de Agur (cap. 30), Lemuel (cap. 31). Foram compilados pelos escribas de Ezequias (25.1).

Tempo: Talvez escrito durante o tempo de Ezequias 1.015-975 a.C.

Um provérbio é uma parábola condensada

Uma parábola é um provérbio ilustrado

Cap. 1-9 - Uma preparação para receber os provérbios. Exortação para receber os que seguem. Uma introdução.

Cap. 10-31 - Os preceitos de Sabedoria: os provérbios.

10-22 - paralelos

22.17-24:34 - Admoestações

25-29.27 - provérbios

30,31 - Conclusão

Tudo nos proporciona uma prova valiosa de conduta pessoal.
Mostra o positivo e o negativo.

Jesus aconselhou (Mt 10.16), "prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas."

Os provérbios são o adorno do Velho Testamento

Salomão existiu 500 anos antes dos sete sábios da Grécia e 700 anos antes de Sócrates, Platão ou Aristóteles, então Salomão não dependia nos escritos dos outros, mas sim de Deus.

 

4. Eclesiastes

Tema: O Caminho - Felicidade Verdadeira

Autor: Salomão (1.1) Provavelmente escritos durante a sua idade avançada.

Depois das construções do templo que levou 20 anos. 1 Rs 9.10.

Depois das várias experiências de procurar alegria perene.

Depois do arrependimento de perder tempo no que não prestava.

Lição: Felicidade verdadeira é no temor do Senhor e na obediência às suas leis. Isso para o contentamento agora e segurança para o bem eterno.

5. Cantares de Salomão

Tema: O Amor Mútuo de Cristo e Seu Povo.

Autor: Salomão (1:1), provavelmente durante a sua vida Jovem.

Tem quatro pessoas ou grupos de pessoas mencionadas:

1. Noivo

2. Noiva

3. Os amigos do noivo

4. As amigas da noiva

Veja estas passagens em conjunto com este livro: Is 54.5-8; 62.5; Os 2.16-20; Mt 9.15; 2 Co 11.2; Ef 5.23
É difícil marcar o começo e termino da conversação de cada um. As pessoas principais podem ser Cristo e a Sua Igreja, Cristo e os crentes, Deus e Cristo, etc. Têm que usar a sua imaginação e prudência para entender tudo.

O livro é parecido com Salmos 45.

 

D. PROFÉTICAS/PROFECIA - Lc 24.44; 2 Pe 1.20,21

Dezessete livros, 5 maiores [Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel, Daniel] e 12 menores [Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias].

Talvez os "menores" pregaram tanto quanto os "maiores". Só não escreveram tanto quanto eles.

Dos menores, nove profetizaram antes do cativeiro, e três, os últimos, depois do retorno.

Os Profetas:

Professores do povo de Deus eram de dois tipos:

1. Ordinário - Levitas, sacerdotes, Juízes

2. Extraordinário - Profetas

Profetas antigamente eram chamados "videntes" 1 Sm 9.9. Este é um que pode ver primeiro o que deve falar, e depois falar o que tem visto.

Ser profeta significa falar antes que acontecer. Este poder veio de Deus pois o homem, em si, não tem este poder. O Propósito do profeta era de falar com autoridade, em confirmar a fé, avisar de julgamento e dar conforto e instrução

Profecia definida: "A declaração da presciência de Deus, olhando em qualquer distância pelas causas infinitas não determinadas ou determinadas para um efeito segura e infalível." Dr. Grew, Matthew Henry Commentary.

A profecia mostra a divindade de Deus, Is 46.9,10.

A Seção Profética:

Os preceitos cerimoniais eram deixados de lado, na maioria dos casos, e isso mostra como Cristo, nos Evangelhos, tem superioridade da lei de Moisés.

Prediz os acontecimentos de Cristo, Seu reino, a Sua redenção pela graça tanto que mostrou que a lei seria cumprida em Cristo. Então, por Cristo ser visto como superior da lei de Moisés e pelo fato que a lei seria cumprida em Cristo, convém que a seção profética venha entre a Lei e os Evangelhos.

 

1. Isaías

Tema: O Evangelho no Velho Testamento

Tempo: 760-680 a.C.

Autor:

Nome significa "Salvação é Jeová"

A chamada para o ministério, 6.1-13

Livro: Primeira parte, cap. 1-39 - reprovações pelo pecado do povo; avisos de julgamento. Igual ao tratamento dos Evangelhos do Novo Testamento: 1) Fim do pecado e 2) Salvação em Cristo.
Segunda parte, cap. 40-66 - palavras doces, confortáveis.

Chamada o "Quinto Evangelista" por causa de tantas referências ao Cristo, Sua Pessoa (9.6), atributos (7.14; 11.1-5), sofrimentos (53.1-12) e salvação (55.1-9). Ocupa-se de quase todas as doutrinas cardinais na escala de teologia.

Tem mais citações no Novo Testamento de Isaías de que qualquer outro profeta.

Acompanha o reinado do Sul (1.1) 736-711 a.C.

 

2. Jeremias

Tema: Servi Ao Senhor!

Tempo: 625-586 Ac

Autor: Nome significa "Exaltado por Deus"
A Chamada 1.1-10

Foi profeta durante grande rebeldia do Povo para a idolatria, antes do cativeiro de Judá.

Chamado o 'Profeta Chorão' por sentir tão profundamente o peso do julgamento que Deus enviava sobre os pecados do povo. Mesmo profetizando castigo divino, angustiou-se pelo povo.

Seu caráter e sua vida são mais conhecidos do que qualquer outro profeta.

Sofonias e Habacuque profetizaram na mesma época de Jeremias.

O Livro: Enquanto o povo obedecia, eram abençoados.

Quando o povo desobedecia, eram castigados. A maior parte do livro trata com a desobediência do povo.

A mensagem era que só podiam ser aceitos por Deus se fossem redimidos por Cristo que viria no Novo Testamento. É a mesma mensagem de hoje.

Este livro é muito pessoal.

 

3. Lamentações de Jeremias

Tema: Os Sofrimentos de Jerusalém em 586 a.C.

Tempo: 588 a.C.

O Livro: Descreve a angústia que o pecado traz, em cinco lamentações. O crente tem, neste livro, a linguagem da sua própria confissão: auto-humilhação e invocação para perdão.

 

4. Ezequiel

Tema: A Glória de Deus em Juízo e Salvação.

("e sabereis que Eu Sou o SENHOR" 39 vezes no livro.)

Tempo: 595-574 a.C.

O Autor:

Nome significa "Deus Fortaleça"

A Sua chamada 1.1-3; 2.1,2.

Foi levado para a Babilônia em 597 a.C.

Exerceu o ministério profético durante uns 22 anos (1.2; 29.17)

Obadias e Jeremias vivem, também, neste mesmo período.

O Livro:

Durante o exílio em Babilônia

Muito organizado

Cap. 1-24 - acusação e condenação de Israel

25-32 - Discursos às nações vizinhos:

- castigo a perversidade

- serão destruídos para não impedir os futuros planos

33-48 - Deus, em misericórdia tem planos futuros para Israel.

Tem formas mais ousadas e estranhas de revelações do que qualquer outro livro profético do Velho Testamento. Por isso, difícil são as suas interpretações.
Correspondia à última parte de 2 Crônicas.

 

5. Daniel

Tema: A Soberania de Deus (2;47;4:37;6:26)

Tempo: 606-534 a.C.

O Autor: Nome significa "Deus é Meu Juiz"

  • Este autor compara com José
  • Cativos quando Jovens
  • Servidor no palácio do Rei
  • Injustiçado. Depois Deus os levou para a honra
  • Vidas puras no meio de corrupção
  • Morreram em terra estranha
  • Daniel viu muito longe nas profecias, até a segunda vinda de Cristo

O Livro: Escrito 600 anos antes de Cristo

Um companheiro ao livro de Apocalipse

Foi escrito no cativeiro de Judá, em Babilônia.

Cap. 1-6.28 - Seis conflitos morais entre Daniel e seus três companheiros. Retido ganhando cada vez.
Cap. 7-12 - A mão de Deus controlando o decorrer da história

 

  1. Oséias

Tema: Amor Redentor

Tempo: 768-720 a.C.

O Autor:

Nome significa "Libertação" ou "O Senhor Salva"

Escreveu com precisão e com provérbios (curtos mas cheios de significação)

Profetizou às dez tribos numa época muito depravada

Vivia na mesma época de Amós em Israel e de Isaías e Miquéias em Judá

Judeus consideram que ele profetizou quase 80 anos

O Livro:

Escrito antes de Ezequias e Jeremias

Antes do cativeiro

Sua obra era descobrir o pecado e avisar dos julgamentos de Deus contra um povo obstinado.

Há interligação de referências com Ezequiel e Jeremias mostrando a confraternidade entre eles e a operação do mesmo Espírito em todos. Compara as seguintes referências: Jr 7.34; 16.9 25.10 e Ez 26.13 com Os 2.11

Como uma mulher prostituta, quando se casa e gera filhos, ainda quer o pecado, assim é o povo de Deus para com pecado 1.3; 2.2.

Como um esposo longânimo, apela pelo arrependimento oferecendo perdão e misericórdia à sua esposa pecaminosa. 2.14-23.

Assim Deus apela ao Seu povo, a quem escolheu e ama.

Referências no Novo Testamento: Rm 9.25,26 (Os 1.10 2.23)

 

7. Joel

Tema: Dia do Senhor (1.15;2.1,11)

Tempo: 720 a.C.

O Autor:

Nome significa "O Senhor (Jeová) é Deus"

Vivia, provavelmente, no mesmo tempo de Amós em Israel (10 tribos)

Profeta à Judá (2 tribos)

O Livro:

Os castigos de Deus pedem submissão do Seu povo a Ele, o Deus.

Os acontecimentos descritos podem ser interpretados literal e espiritualmente.

Tudo o que Deus faz acontecer na terra, prepara-a para o futuro dia do Senhor.

Referências no Novo Testamento: At 2.16-21; Rm 10:13 (Jl 2.28-32)

Mt 24.29-31; Lc 13.24-27 (Jl 3.15,16)

 

8. Amós

Tema: Julgamento do Pecado

Tempo: 787 a.C.

O Autor:

Nome significa "Levar um Fardo"

Trabalhava como pastor de ovelhas 1.1

Um profeta para o reinado do norte durante o tempo do Rei Jeroboão II e para o Reinado do sul durante o reinado de Uzias.
Fala abertamente a Palavra de Deus.

O Livro:

Um clamor de justiça (5.24)

O homem tem responsabilidade de se arrepender e estabelecer a justiça para poder viver (5:14,15).

 

9. Obadias

Tema: A condenação de Edom

Tempo: 585 a.C. + ou -

O Autor:

Nome significa "servo ou adorador do Senhor"

Foi um profeta contra Edom (1.1, ver Gn 36.1,8). Outros profetas contra Edom eram: Amós, Isaías, Jeremias, Ezequiel e Malaquias. (Bíblia Vida).

É difícil colocar o tempo da sua profecia e dizer quais outros profetas viveram junto com ele. Isso, de jeito nenhum, faz que esse profeta foi menos inspirado que os outros.

O Livro:

O livro mais curto do V.T.

A crueldade (1.5-7), a violência (1.10), e o orgulho (1.3) de Edom contra Jacó trouxe a ira divina (1.15,16).

As intenções, ou as ações dos Edomitas contra o povo de Deus não impediram a vontade de Deus de ser feita (1.4,17,18,21).

O capital do Edom nesta época era Sela, hoje chamada Petra. A destruição profetizada veio mesmo ser completa. A destruição era tão completa que só em 1812 foram descobertas as ruínas desta cidade. São cortadas na rocha sólida de colorido rosa e ficaram muito tempo escondidas nas áridas regiões ao sul do Mar Morto. (Scofield).

Uma lista das principais referências a Edom: Históricas: Gn 25-36 (Jacó e Esaú); Nm 20.14-21, Dt 2.1-8 (o período do êxodo); 1 Sm 14.47 (sob Saul); 2 Sm 8.14 (sob Davi); 2 Rs 8.20-22 (sob Jeorão); 2 Cr 20.10-23 (sob Josafá); 2 Rs 14.8; 2 Cr 25.11-13 (sob Amazias); 2 Cr 28.17 (sob Acaz); Sl 137.7; Lm 4.22 (queda de Jerusalém); Sl 83.1-6 (geral). Profecias: Is 11.14; 34; 63.1-6; Jr 49.7-22; Ez 25.12-14; 35; Jl 3:19; Am 1:11-12; Ml 1:2-5. (Bíblia Vida)

 

10. Jonas

Tema: A Misericórdia de Deus

Tempo: escrito no 8º século antes de Cristo.

O Autor:

O nome significa "Pomba"

Era profeta (2 Rs 14.25) em Israel antes de ser enviado a Nínive.

O acontecimento de Jonas ser preservado no ventre da baleia (1.17- 2.10) foi usado por Jesus como profecia em Mt 12.38-40 da sua própria morte e ressurreição.

Jonas é um tipo de Cristo em que foi enviado, e em tipo ressuscitou dos mortos para levar a salvação aos gentios. (Scofield).

Jonas era um profeta de Deus e deixou para nós um livro inspirado, mas ele era um homem mesmo assim. Isso podemos ver pela insistência de não obedecer logo Palavra de Deus, e depois as suas paixões contra as misericórdias de Deus aos Ninivitas. (2 Co 4.7).

O Livro:

O livro é uma autobiografia de Jonas.

É revelada a compaixão de Deus e o uso da Sua graça aos pagãos (3.10; 4:11) que é além do entendimento do homem.

Não é só maravilhoso que Jonas foi engolido por um peixe mas que ele ficou vivo por três dias e três noites nas entranhas do peixe (1.17). Quando se considera o amor e misericórdia de Deus, nada deve ser difícil demais para se acreditar.

Um mensageiro de misericórdia no tempo de Jeroboão o segundo (798-753 a.C.) no 8º século a.C., e uns 80 anos + ou - antes do cativeiro de Israel pela Assíria.

 

11. Miquéias

Tema: Juízo e Reino

Tempo: 8º século a.C.

O Autor:

O nome significa "Quem é como o SENHOR?"

Morastita - veio da cidade Moresheth que fica 35 km ao sudoeste de Jerusalém onde talvez era um agricultor. (Scofield e Bíblia Vida)
Miquéias era um contemporâneo de Isaías (compare 1.1 com Is 1.1) e profetizou tanto a Israel como à Judá.

Miquéias foi mencionado por Jeremias em Jr 26.18, que cita ele como alguém enviado por Deus, e Jesus citou Miquéias em Mt 10.35,36.

Nota a semelhança entre Miquéias e Tiago (Mq 6.6-8 e Tiago 1.27)

O Livro:

Cap. 1-3 - Os juízos de Deus contra Israel e Judá.

Cap. 4,5 - Consolo e esperança oferecidos. Profecias de Cristo e o Seu reino espiritual (primeira vinda) e corporal (segunda vinda).

Cap. 6,7 - Salvação mostrada num diálogo entre Deus e o Seu povo, completo com o arrependimento do povo pecaminoso e a misericórdia de Deus. Compare 7.1,9 com 7.18.

Lendo a história de Israel e Judá em 1 Reis e 2 Reis ajudaria de entender a situação espiritual do povo a quem Miquéias profetizou.

Vê-se Cristo, seu nascimento (5.2; Mt 2.5,6), seu reino (5.4), a redenção do Seu povo (7.18-20), e a chamada dos gentios (4.1-7) pelo livro.

 

12. Naum

Tema: Nínive Cairá, Judá Será Vindicada

Tempo: Escrito no 7º século a.C., os acontecimentos foram entre 666 a.C. e 612 a.C. (Scofield)

O Autor:

Nome significa ‘conforto’ ou ‘consolo’.

Era da cidade de Elcos, na Judá. Talvez é ele mencionado em Lc 3.25, mas não há certeza disso. Se for, é o único lugar no Novo Testamento que é mencionado.(Bíblia Vida)

O Livro:

Uma seqüência do livro de Jonas, uns cem anos depois (Scofield). Talvez seja dada esta profecia logo depois que Judá foi levada cativa por Assíria (Matthew Henry). Nínive era o capital de Assíria (Matthew Poole).

O estilo de Naum é de poesia lírica de uma qualidade muito alta. Suas mensagens são vivas e impetuosas.

A mensagem é que Nínive será destruída. Essa profecia era um conforto ao povo de Deus pois os Ninivitas escravizaram o povo de Judá pelas ameaças de agredi-los e não eram nem um pouco cortês nesse desejo (3.19). Para que o povo de Deus, sob o reinado de Ezequias, não perdessem o ânimo completamente, veio à profecia de Naum (2.1-2).

Cap. 1, é um Salmo

Cap. 2,3 são proféticos

 

13. Habacuque

Tema: Da Dúvida à Fé

Tempo: Escrito no 7º século a.C.

O Autor:

O nome significa "abraço"

É provável que era um levita e um músico (3.19) (Scofield)

O Livro:

Com os acontecimentos negritos ao redor do povo de Deus, e o contínuo castigo de Deus pelos seus pecados, Habacuque quase dúvida da justiça de Deus (1.12-13). Mas Deus afirma a sua soberania e a inutilidade das forças de homem maligno (2.6-19) e por isso, cale-se diante dele toda a terra (2.20). Habacuque vendo, então, a grandeza de Deus, renova a sua fé e confiança na justiça do SENHOR (3.17-19).

O versículo chave é 2.4 citado em Rm 1.17; Gl 3.11 e Hb 10.38.

 

14. Sofonias

Tema: O Dia do SENHOR

Tempo: Escrito no 7º século a.C. O conteúdo do livro foi escrito provavelmente antes de 621 a.C.

O Autor:

O nome de Sofonias significa "O Senhor Esconde"

Sofonias era filho do filho do filho do filho de Ezequias (tetraneto 1.1).

O Livro: "o dia do Senhor" é usado mais vezes nestes três capítulos do que qualquer outro profeta nos seus livros - Scofield - (sete vezes `dia do SENHOR', doze vezes `aquele dia') Strongs.

Assíria já ocupou Israel no norte desde 721 a.C., e agora, uns 40 anos antes de Babilônia entrar em Judá, Sofonias profetiza aquela invasão (1.1-2:3). Ele fala dos juízos de Deus sobre as nações vizinhas (2.3-15; Quereteus v. 5, Filisteus v. 5, Moabitas v. 7-11, Etíopes v. 12, Assirianos v. 13, Ninivitas v. 13-15), e sobre a cidade de Jerusalém (3.1-12).

Sofonias pede arrependimento, de buscar ao SENHOR (2;3) que é o único caminho de ver a misericórdia de Deus. Sim, Deus tem até preparado um remanescente que servirá Ele na santidade (3.12,13). Isso mostra o Seu desejo de ter o homem O temendo e O obedecendo em amor, com uma vida santa e separada.

Pode ver a profecia da abertura do Evangelho para os gentios (3.9-11). O resto do livro (3.14-20) é uma profecia da segunda vinda de Cristo quando vem estabelecer o Seu reino milinel.

 

15. Ageu

Tema: Reconstrução do Templo

Tempo: Escrito no 6º século. O conteúdo aconteceu em 520 a.C.

O Autor:

O nome de Ageu significa "festivo"

Viveu no mesmo tempo de Zacarias (Ed 5.1,2)

O Livro:

Uma profecia aos de Judá logo após o início do cativeiro por Babilônia (1.1). É uma mensagem muito detalhada dando o ano, o mês e o dia de cada casa (1.1,15; 2.1,10,20). Nos dois capítulos, aparece vinte cinco vezes os termos "veio à palavra do SENHOR" e "assim diz o SENHOR dos Exércitos", que para o povo recém cativo, deveria ser uma palavra de ânimo.
Deus, pelo profeta, estimula o povo de ver o porque da sua tristeza que era em não colocar Ele em primeiro lugar. Foram incitados a voltar e colocar Ele em preeminência e refazer o templo destruído (1.2-11; Mt. 6.33). Então os lideres junto com o povo "obedecerem à voz do SENHOR" e "fizeram a obra na casa do SENHOR dos Exércitos, seu Deus" (1.12-15).

Para o povo obedecer ao Senhor colocando Ele em primeiro lugar, Ele promete bênçãos materiais (2.18,19) e políticas (2.20-23), mesmo que as obras das mãos não sejam para Ele grande coisa (2.10-17). Isso nos ensina que o que Deus deseja é nosso coração, adoração e louvor, até mais do que nossas obras.

 

16. Zacarias

Tema: A Vinda do Senhor

Tempo: escrito no 6º século a.C. (520 a.C.)

O Autor:

O nome significa "O Senhor se lembra"

Contemporâneo de Ageu (1.1; Ag 1.1)
As mensagens de Zacarias estendem da época da reconstrução do templo até o milênio (14:9-11).

O Livro:

O Dario mencionado por Zacarias era Dario I Hystaspis, rei da Persa (morto em 486 a.C.) que foi entre o reinado de Ciro e Artaxerxes (Esdras 4.1-7) neto de Ciro. Este Dario não é o mesmo mencionado por Daniel (Dn 9.1), este era Dario, o medo, um dos primeiros reis sobre Babilônia depois da batalha que derrubou Belsazar, rei dos caldeus (Dn 5.29-31). Este Dario também não é o mesmo Dario, o persa, mencionado por Neemias (Ne 12.22) que foi o último rei persa derrubado por Alexandre, o Grande, em 330 a.C. (Zondervan Pictorial Dictionary)

Nenhum livro de profecia tem tantas profecias sobre Cristo, a nação de Israel em tão poucos capítulos quanto o livro de Zacarias. (Scofield)

Cristo: vindo (3.8-10; 8.19-21; 9.9,10; 13.7), sendo rejeitado pelos Judeus (11.10-12). Deus castigando os Judeus por rejeitar Cristo (14.1,2), chamando os Gentios (8.20-23; 12.10; 3.8,9; 6.12,13) e a época da Sua operação pela igreja (14.3).(Matthew Poole)

 

17. Malaquias

Tema: Corrupção Eclesiástica e Pecado do Povo Condenado

Tempo: escrito no 5º século a.C. (400 a.C.)

O Autor:

Nome significa "meu mensageiro" ou "meu anjo"
Não há muito para saber sobre Malaquias além do que este livro diz.

Malaquias usa uma forma de fazer uma pergunta como se fosse vindo do povo e dando uma resposta como método de declarar verdades (1.1; 2.14,17; 3.8, 13) e de formular uma conversa entre os destinatários e remetentes (1.6-9; 2.10-17; 3.2, 7-8) formas que depois foram adotados comumente entre os Judeus.

O Livro:

É provável que tenha sido escrito poucos anos depois de Neemias (Scofield) pois ele e Neemias falam dos mesmos assuntos acontecendo entre a vida casada dos Judeus (Ne 13.23,28; Ml 2.11), e os dízimos guardados pelo povo para si mesmos (Ne 13.10,11; Ml 3.8) (Poole).

A última palavra do Velho Testamento é "maldição". Sem as profecias cumpridas, maldição seria o melhor que qualquer um poderia esperar. Os sacerdotes eram corruptos (1.6-2:9) e o povo também (2.10-4:3). Deus é soberano (1.6, 14; 2.5; 4.4) e justo (1.3,4,14; 2.2,3,9,12) mas gracioso também (1.2; 2.4,5; 3.6,10; 4.2,5,6). O Novo Testamento começa já com Jesus Cristo que levaria esta maldição em Si mesmo para os que confiam nEle (Jo 3.16; Gl 3.13).

O fim da era profética foi aqui, e por 400 anos nenhum profeta veio. Isto fez com que todos olhassem mais intensamente para o preparador do caminho diante do Messias que foi o João Batista (3.1; 4:5,6; Mt 11.10-15; 17.11-13).

 

O Evangelho

"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura."(Marcos 16:15)

O Que é o Evangelho?

Simplesmente o evangelho é tudo que ensina de Cristo Jesus, O Salvador. Quando o Apóstolo Paulo foi chamado a pregar, ele foi chamado a pregar Cristo (Gálatas 1:16) o qual ele fez (I Coríntios 2:2). Mas, à mesma igreja para qual ele propus saber somente Cristo, posteriormente ele relata que ele pregou-lhe o evangelho (I Coríntios 15:1-4). Ele não pregou duas mensagens contrárias, mas apenas uma, pois o evangelho é simplesmente a mensagem de Cristo.

O evangelho é descrito também por ser tudo que o Velho Testamento falou muitas vezes e de muitas maneiras do Filho de Deus, Jesus Cristo, o Salvador (Hebreus 1:1). Tudo que "as Escrituras" falaram, mesmo por enigmas, da aliança de Cristo, da Sua vinda, da Sua morte para todo pecador que se arrepende e crê nEle, do Seu sepultamento, da Sua resurreição, da Sua ascensão, da Sua doutrina e da Sua segunda vinda é o evangelho (I Cor 15:1-4). Todas das "Escrituras", tudo do Velho Testamento, falam de Cristo pois "no rolo do livro está escrito de Mim" (Salmos 40:7; Hebreus 10:7). Por isso, quando Ele falou com os dois discípulos no caminho de Emaús, Ele, "começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras" (Lucas 24:27). Pelo evangelho ser tudo sobre Cristo é entendido porquê Cristo mandava os pecadores a se arrepender e crer "no Evangelho" (Marcos 1:15). Ele mandava assim pois tudo que descreve Cristo pelas Escrituras é aquele evangelho que é necessário a ser crido do coração do pecador arrependido (Rom 10:8,9).

Tecnicamente o evangelho é muita coisa, pois os atributos de Cristo, Quem é o evangelho, são muitos. Por isso o evangelho é descrito pelas Escrituras como sendo "eterno" (Apocalipse 14:6), "o poder de Deus para a salvação" (Romanos 1:16), "da graça de Deus" (Atos 20:24), "de paz" (Romanos 10:15; Efésios 6:15; Atos 10:36), e "alegres novas de boas coisas" (Romanos 10:15; Lucas 1:19; I Tessalonicenses 3:6;) ou "novas de grande alegria" (Lucas 2:10). O evangelho também é descrito como sendo único e singular (Gálatas 1:6-10), "de Cristo" (II Coríntios 2:12), a luz da glória de Cristo (II Coríntios 4:4), não segundo os homens mas de Deus (Gálatas 1:11,12), e a verdade (Gálatas 2:5, 14; Efésios 1:13). Ainda mais o evangelho é descrito como sendo a revelação clara do "mistério" não conhecido tão bem antes por os do Velho Testamento (Efésios 6:19), o pré-requisito para ser selado com o Espírito Santo (Efésios 1:13), "da glória de Deus" (I Timóteo 1:11), a "esperança" (Colossenses 1:23), e o veículo pela qual a vida e a incorrupção são trazidas à luz (II Timóteo 1:10), É também descrito como sendo custoso (Filemom 13) e enfaticamente necessário a ser anunciado (I Coríntios 9:16). Todas essas descrições são de Cristo pois Cristo é o evangelho.

Já tem se arrependido e crido pela fé neste evangelho? É a responsabilidade de todo homem (Atos 17:30).

Na Prática pelo Novo Testamento, quando o evangelho foi pregado, Cristo foi testemunhado pois o evangelho é Cristo. Pela examinação das mensagens pregadas por Cristo, os apóstolos, os Cristãos dispersos e até pelos anjos entendemos mais sobre o que é o evangelho. Buscando saber o que eles pregaram não somente aprendemos que eles sempre pregaram o evangelho mas com quais nomes esse evangelho foi conhecido.

Quando o evangelho é pregada a mesma mensagem da graça ministrada pelos profetas do Velho Testamento é anunciada (I Pedro 1:10-12; Efésios 3:9; I Coríntios 10:3,4). Cristo é a mensagem da graça de Deus. Ele foi o Justo dado no lugar dos injustos (I Pedro 3:18). Foi Cristo Quem foi feito pecado para que os arrependidos fosse feitos nEle a justiça de Deus (II Coríntios 5:21). Se perde Cristo, perde a graça de Deus. Perdendo a graça de Deus resta somente a Sua condenação ! João 3:36, "Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece." Cristo foi pregado pelos profetas do Velho Testamento. Por isso Cristo podia começar por Moisés e "por todos os profetas" explicar aos discípulos "o que dEle se achava em todas as Escrituras" (Lucas 24:27). Tinha salvação no Velho Testamento e era pela fé em Cristo. A Bíblia usa Abraão como exemplo do fato que os do Velho Testamento foram justificados pela fé tanto quanto em nossa época. Ele não foi justificado pelas obras da lei. A lei era um instrumento divino para mostrar a iniquidade do homem (Romanos 5:13; 7:13,14) e apontar ao Salvador (Gálatas 3:11, 24, "De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados.") Cristo, a graça de Deus, é o Salvador para todos que venham a Ele pela fé. As obras de Abraão mostram a fé em Cristo que ele tinha (Romanos 4:1-12; Tiago 2:26, "Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta."). Abraão foi salvo pela fé em Cristo e assim ele é um exemplo para todos, tanto no Velho Testamento quanto do Novo Testamento (Romanos 4:16, "Portanto, é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a posteridade, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé que teve Abraão, o qual é pai de todos nós,"). Portanto: Olhe a Cristo pela fé para conhecer a graça de Deus.

Quando o evangelho é pregada "as riquezas incompreensíveis de Cristo" são anunciadas (Efésios 3:8; "Jesus Cristo", Atos 5:42; "Jesus" Atos 8:35; "Jesus e a resurreição", Atos 17:18). O que é incompreensível é aquilo que é divino e Cristo é divino. Cristo é o único sabio Deus ! Judas 25; Hebreus 1:8 (Salmos 45:6). Cristo possui as características de Deus: Onisciência ! Cristo é conhecedor de corações, do futuro, da vontade de Deus (João 13:3, "o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas"); Onipotência - I Coríntios 15:27, "Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas."; Onipresença ! Mateus 28:19, "e eis que Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos"; Eternidade ! Hebreus 13:8, "Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente." Cristo tem os atributos de Deus: Amor eterno ! João 13:1, "como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim"; Sabedoria, Justiça, etc. (I Coríntios 1:30). Por Ele, o homem pecador e arrependido torna rico! Por Ele, o homem pecador se torna herdeiro de Deus (Romanos 8:17). Por Cristo, o homem pecador é feito conforme mais e mais à imagem de Cristo em Quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência (Colossenses 2:3). Por Cristo, o homem pecador é assentado com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais (Efésios 1:3; Romanos 8:32, "Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?") As riquezas incompreensíveis de Cristo são muito além do que nós consideramos riquezas. O que consideramos riquezas a traça e a ferrugem consome e os ladroes podem minar e roubar (Mateus 6:19,20). As riquezas que Deus intenta para nós são bênçãos espirituais obtidas por conhecer Cristo e ser feito conforme Ele mais e mais. Por isso a pregação do evangelho é descrito como sendo "as riquezas incompreensíveis de Cristo." É pobre ainda? Torne para o filho de Deus em fé.

Quando o Evangelho é pregada, "novas de grande alegria, que será para todo o povo" são proclamadas (Lucas 2:10, "alegres novas de boas coisas", Romanos 10:15). Cristo é a alegria de Deus e todo aquele que chega a ele pela fé. O pecador não conhece a paz verdadeira ! Isaias 57:21, "Não há paz para os ímpios, diz o meu Deus". Ele é inimigo daquele de onde vem o amor, o perdão e a graça (Romanos 8:8, "Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus."). Até a sua oração é uma abominação (Provérbios 28:9, " O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.") O pecador não tem perspectiva de paz verdadeira. Tudo que o pecador faz é contra o seu Juiz do último dia. O pecador tem escuridão para tudo que é divino no seu presente (I Coríntios 2:14; II Coríntios 4:4) e a condenação eterna com a ira de Deus para seu futuro (Romanos 6:23; João 3:36). Mas, por Cristo há paz com Deus, a paz verdadeira (Romanos 5:1;8:1). Assim o evangelho é novas de grande alegria e alegres novas de boas coisas. Todo aquele que se arrependa dos seus pecados e crê em Cristo de todo o coração tem este descanso da sua alma pois tem perdão eterno com Deus e a vida eterna na Sua presença com alegria (Mateus 11:28-30).

Quando o Evangelho é pregado, o reino de Deus é apresentado (Lucas 4:43; 8:1; 16:16; Atos 8:12). Um "reino" determine um rei e os sujeitos que fazem parte do reino. O Evangelho é chamado "reino de Deus" por Deus ser o Rei. Portanto é espiritual e sempre presente, que em tempo será visível. Por Deus ser o seu Rei o reino é justo, santo, de amor, perfeito, de equidade, etc. O reino não é a igreja, pois há mistura de não salvos no reino ! joio entre o trigo, maus peixes entre os bons, virgens tolas entre as sábias. Quando Cristo vier, terá uma manifestação dos bons com separação dos falso entre os verdadeiros, dos maus dos bons, dos que não possuam o essencial dos que têm o essencial (o Espírito Santo). O Evangelho é determinado o "reino de Deus" por Deus ser a causa do reino existir (Tiago 1: 17, "Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.") O Evangelho é chamado "reino de Deus" por Deus nascer dentro deste reino os que Ele quer (Romanos 9:15,16). Este nascimento é pela fé em Cristo do pecador arrependido (João 3: 5, "Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. 6 O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. 7 Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo."). Deus reina por Seu Filho Jesus Cristo (Mateus 3:2; 4:17, "Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.") Todos que estão nascidos por Deus em Cristo fazem parte deste reino (João 3:3-7, "aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus"; Mateus 5:3-10). São estes que choram pelos seus pecadores, que têm fome e sede de justiça, que têm corações puros, etc. Sendo um reino determina que haja sujeição ao Rei. Pode se examinar se está neste reino pelo grau da sua submissão ao Rei. Os que dizem: "Não queremos que este reine sobre nós" (Lucas 19:14) têm somente a condenação e destruição lhes esperando. Os que dizem com Cristo: Não a minha vontade mas a sua e como Paulo: O que queres que eu faça? tem o bom prazer do Rei lhes esperando. Como é a atitude do seu coração? Distintivos dos que pertencem ao reino de Deus: Eles esperam por Cristo! Eles amam a Cristo por tudo que necessita para ser aceito diante Deus. Eles não confiam na religiao, na igreja ou em si mesmo ou em outro homem. Cristo para estes é "feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção" (I Coríntios 1:30). Eles amam a Sua Lei e são submissos, vigilantes e obedientes com os talentos que são entregues a eles (parábola dos talentos - Mateus 25:14-30). Os no reino têm o essencial, o óleo nas suas lâmpadas (Mateus 25:1-13), e os no reino vestem-se com a veste nupcial (Mateus 22:1-14) pois são vestidos por Deus, nem Adão e Eva. Pela pregação do evangelho este reino é conhecido e o meio da entrada é proclamada, ou seja, pelo arrependimento e a fé em Cristo. Todo pecador que se arrependa e que venha a Deus pela fé na obra de Cristo na cruz é aceito plenamente neste reino eterno. Que promessa graciosa e gloriosa! Venha pecador a Cristo! Tem o que é essencial? O evangelho aponta a Cristo. Isaias 55:6, "Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto." Deus é gracioso e perdoará todos que venham a Ele por Jesus Cristo. Ele ti dará o Espírito Santo e ti vestirá com as vestes da Sua justiça. O importante é de vir pela fé!

Quando é pregado o Evangelho, "a palavra" é testemunhada (Atos 8:4; "a palavra do Senhor", Atos 15:35). Uma "palavra" é !um código para expressar pensamentos de um para um outro? (Dicionário Aurélio Eletrônica, Ver. 3.0: Alta expressão do pensamento; verbo). Cristo é a Palavra Divina (I João 5:7, "Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um."). Cristo é o Verbo Divino (João 1:1, "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus."). Cristo portanto é a comunicação de Deus para o homem; o meio de Deus a Si expressar ao mundo (João 1:14, "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.") A Palavra encarnada é Jesus Cristo. Ele que tem a glória do unigênito do Pai. É Cristo e Cristo somente que é cheio de graça e de verdade. Cristo é o Autorizado do céu e o Exaltado por Deus (Salmos 138:2, "pois engrandeceste a tua palavra acima de todo o teu nome.") Cristo não é maior que o Pai mas este Salmo mostra a qual altura Cristo é exaltado por Deus (Filipenses 2:9, "Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome"). Este Salmo enfatiza que Cristo, A Palavra, é o único caminho a Deus que Deus reconhece (João 14:6, "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senäo por mim."). Por Cristo ser o Evangelho entendemos a seriedade do mandato que diz: "Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura." Marcos 16:15. Pregue a Palavra! Por Cristo ser a comunicação divina para o homem entendemos a importância de pregar somente o Evangelho para o pecador. Política, filosofia, sociologia, psicologia, boas obras de religião, emoções contorcidas, etc., não têm lugar na nossa mensagem para o pecador. Que vergonha deve ter qualquer que procura substituir a glória dada por Deus a Cristo para qualquer mensagem outra! Por Cristo ser Divino entendemos como Ele pode salva todo pecador que vem a Deus por Ele. Creia na Palavra de Deus! Por Cristo ser a Palavra importa que conhecemos as Escrituras. Lendo-as, examinando-as, meditando nElas aprendemos de Cristo (João 5:39, "Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;") Por Cristo ser a comunicação divina entendemos como Ele é "a nossa páscoa" (I Corintos 5:7; João 1:29, "o Cordeiro de Deus"; Êxodo 12:7-11); a nossa propiciação (I João 4:10, "Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados."; Hebreus 9:5 ! como o propiciatório foi para a arca da promessa, Cristo é para o pecador lavado no Seu sangue); a Verdade que é nossa santificação (João 17:17, "Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade."). Portanto a nossa preocupação de pregar Cristo. Existe uma comunicação de Deus para o homem pecador. Essa comunicação é Cristo, o Verbo Divino, conhecida pelas Escrituras que pregamos. Portanto a nossa ênfase em chamar repetidamente os pecadores a confiar em Cristo de coração enquanto se arrependem dos seus pecados: João 3:36, "Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece. O Evangelho é a Palavra. A Palavra é o Que Cristo é! A Palavra é o que os apóstolos pregaram. A Palavra é suficiente para você?

Quando o Evangelho é pregado "a fé" é ensinada (Gálatas 1:23 que é a "fé que uma vez foi dada aos santos", Judas 3). Significação da palavra fé: "a fé" é o conjunto de verdades de Deus e a Sua obra; doutrina (Romanos 6:17, "obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues.") Portanto a doutrina é importante, ao ponto de batalharmos por ela (Judas 3). A fé não é opinião, sentimento, emoção ou tradição humana. È um conjunto de fatos, verdades consistentes entre si. É âncora, alicerce, fundamento à alma que nela confia. Há absolutos. Somos vencedores pela fé (I João 5:4, "Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé."). Rebatemos as tentações, dúvidas com a verdade (Efésios 6: 16, "Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.") Quer ser um forte Cristão? Examine as Escrituras! Tenha hábitos constantes que leva-te às Escrituras. Faça que a Palavra de Deus seja mais importante do que a sua porção diária de comida (Jó 23:12). Aplique as Escrituras a toda parte da sua vida: lábios, pés, mente, amizades, vestimenta, adoração, relacionamentos profissionais, familiares, etc. Deixe as filosofias para qualquer que não conhece a verdade e tome as Escrituras como a sua bússola eficaz para dar rumo a sua vida. Outro significado da palavra fé: "a fé" é a mão que toma por verdadeiro as promessas de Deus; confiança de coração. (Romanos 6:17, "obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues.") Somos salvos pela fé. Pela fé, confiança de coração nas verdades bíblicas, somos convencidos do pecado e de Cristo o único Salvador. Cristo é o alvo desta fé para a salvação (Romanos 10:9-13). Observe que é Cristo o alvo desta fé e não a própria fé. A mão do seu coração já tomou por verdadeiro as promessas de Cristo? Vivemos pela fé. Olhamos a Cristo por tudo que necessitamos (Gálatas 2:20, "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim."). Cristo é nossa sabedoria, conforto, justiça, santificação, redenção (I Coríntios 1:30). A Palavra de Deus com as Suas promessas é o alvo desta fé para ter vitória nos desânimos, perseguições, tribulações, etc. (Salmos 27:13). A Palavra de Deus é o alvo desta fé para os que querem ser obedientes aos mandamentos de Deus. Se a sua fé não ti leva à Palavra de Deus e a observação dela, sua fé é morta (Tiago 2:17,26). Não é o tamanho dessa fé que importa mas o fato de tê-la (Lucas 17:6, "E disse o Senhor: Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: Desarraiga-te daqui, e planta-te no mar; e ela vos obedeceria."; Apocalipse 3:8, "Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome."; Mateus 8:26 E ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pouca fé? Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança.") Existem fés diferentes, entre quais há algumas falsas: Fé histórica: Confiança que fatos concernentes a Jesus Cristo são verdadeiros e parte da história tais como satanás e os seus anjos caídos (Tiago 2:19, "Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem."); o jovem rico (Mateus 19:16-26 creu na Lei de Moisés como ensinado desde a sua mocidade mas não viu o Salvador a qual ela aponta). Jesus Cristo é uma figura histórico sim, mas crença nos fatos históricos sobre Ele não é a mão que toma a verdade para a salvação. Tem que aplicar esse Cristo para suas necessidades pessoais. Fé Intelectual: Tal como a fé de Nicodemos quando procurava um discurso com Jesus (João 3:1-10). Nicodemos racionava bem sobre Cristo e as Suas obras mas tal raciocínio não explicou a salvação que era um mistério a ele. Não confia no seu entendimento das verdades de Cristo como se fosse o entendimento a salvação. Necessita a tomar essas verdades e confiar nelas para a salvação. Fé de coração: Tal como o Carcereiro (Atos 16:29-34). Este homem tomou a verdade de Cristo como tudo que é necessário para lhe dá paz com Deus. Mostrou a sua fé pelo seu arrependimento e pela sua confiança em Cristo. Se estiver alguém convencido do seu pecado e se vê perdido, olhe a Cristo o Salvador com confiança de coração. Toma Cristo de coração! Fé em qualquer outra coisa a não ser Cristo: religião, caridade, vida moral, tradição, etc. é fé falsa e sem efeito para agradar a Deus em nada. Deus alegra-se em ter Cristo exaltado e por isso mandou o Seu tipo de ajuntamento a pregar o evangelho: Cristo. Quando pregamos o evangelho pregamos: As doutrinas que foram dadas uma vez aos santos (Judas 3), ou seja, tudo sobre Cristo. Pregamos a ordem de Deus para o pecador: Atos 16:31, "E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa."; Mateus 11:28, "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei." Poise Cristo é o meio único para termos relacionamento com Deus, agora e para toda eternidade. I João 5:13, "Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus." Importantíssimo a limitarmos a pregação ao evangelho! Importantíssimo a limitarmos a nossa esperança ao evangelho!

Não é insignificante o evangelho! Quando deixamos de pregar o evangelho por qualquer outro assunto secundário deixamos o assunto celestial que salva e estabeleça almas eternas e aquilo que exalta Cristo para a glória de Deus. Pelo evangelho ser primordialmente importante, somos mandados a ir por todo o mundo pregando somente o evangelho a toda criatura (Marcos 16:15).

Negativamente, se o evangelho é tudo que temos estudado até agora é claro que o evangelho não é: as "palavras persuasivas de sabedoria humana" (I Coríntios 2:4, "sabedoria de palavras", I Coríntios 1:17) pois pela sabedoria, o mundo não conhece a Deus mas O conhece somente pela pregação do Evangelho (I Coríntios 1:21); nem é os sinais, que por sua vez, não eram sinais do evangelho mas de apostolado (II Coríntios 12:12), e nunca eram para ser pregados mas úteis somente para confirmar a palavra do evangelho pregada pelos apóstolos (Marcos 16:20; Hebreus 2:3,4). Podemos dizer que é claro também que o evangelho não é "filosofias e vãs sutilezas, seguindo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo", nem ordenanças dos homens ou qualquer preceito e doutrina do homem que podem ter até aparência de sabedoria, devoção voluntária e humildade, tendo assim apenas valor para a satisfação da carne. Se tiverem somente valor para a carne é claro que não são assuntos valiosos para a nossa pregação (Colossenses 2:8,20-23; "aparência de piedade", II Timóteo 3:5). Entendendo que o evangelho é Cristo podemos deduzir que o evangelho não é a Lei de Moisés (Gálatas 3:10-14, 18-26), nem as ordenanças da igreja ou nem até por igreja alguma (Atos 8:13,21).

É notável que o apóstolo Paulo foi um doutor da Lei de Moisés pois era um Fariseu (Filipenses 3:5), conheceu várias idiomas (I Coríntios 14:18) e foi abençoado sobremaneira com conhecimento divino II Coríntios 12:1-7) mas ele não correu atrás dessas dádivas como assuntos para melhorar a sua evangelização. Para ganhar almas o apóstolo Paulo se limitou ao evangelho, ou seja, pregou somente Cristo (I Coríntios 2:2). Somente fazendo assim ele se considerou um fiel servo de Cristo (Gálatas 1:10).

Verifique que a sua fé e a sua pregação sejam apoiadas em nada que satisfazem as concupiscências da carne, entretém as sensações mentais com alto conhecimento, divertem as emoções religiosas com devoções voluntárias, cumprem os preceitos dos homem com as suas ordenanças criativas ou se estabeleçam em qualquer outra invenção religiosa mas unicamente e completamente na obra vicária de Cristo Jesus. Se a sua fé ou a sua pregação sejam baseadas, na mínima parte, em qualquer outra coisa além da obra suficiente de Cristo, está estabelecido num outro evangelho cujo fim é maldição eterna (Gálatas 1:6-9; Mateus 7:21-27).

 

A Obra do Evangelho

O Evangelho é o instrumento Deus usa na mão do Espírito Santo para fazer várias das Suas obras concernente a salvação.

Pelo Evangelho a chamada de Deus é lançada. Quando Cristo é pregado, uma chamada geral é lançada a todos os homens. A semente é lançada a todo tipo de terra (Marcos 4:1-20) e a mensagem da responsabilidade de arrepender dos pecados é para todos os homens (Atos 17:30). Todavia, mesmo que muitos são os chamados, poucos são os escolhidos (Mateus 22:14). Os escolhidos são aqueles que, na eternidade passada, Deus tem elegido em amor e pela graça, da massa dos pecadores, a ouvir eficazmente a Sua voz pelo Evangelho (João 10:25-28). A esses escolhidos, a mensagem do Evangelho soa como uma chamada particular pois é ministrada pela obra do Espírito Santo nos seus corações (II Tessalonicenses 2:13,14, "Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade; para o que pelo nosso evangelho vos chamou, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo."; João 17:20, "E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim). Pregamos a todos os homens para que os elegidos ouçam de coração a voz do Bom Pastor e venham a crer em Cristo para a sua salvação eterna. Chamar todos os homens em geral e os elegidos em particular é uma obra do Evangelho (Romanos 10:17, "De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus."). Por isso o ajuntamento do Senhor é mandado a ir por todo o mundo, pregando o evangelho a toda criatura (Marcos 16:15).

Enquanto esse Evangelho soa a todos agora, será que você está ouvindo de coração a verdade de Cristo? Está sendo convicto dos seus pecados? Se está oprimido pelo seu pecado venha a Cristo o Salvador dos pecadores! Ele, o Justo, padeceu no lugar dos injustos para levar os que crêem por Ele a Deus (I Pedro 3:18) A promessa da salvação é para aqueles que ouvem a Sua palavra chamando-lhes ao arrependimento e fé em Cristo (Atos 2:39, "Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar.")

Pelo Evangelho a vida eterna e a incorrupção são trazidas ao conhecimento (II Timóteo 1:10). Sem a proclamação do Evangelho nenhumas das belezas da salvação serão conhecidas. O Evangelho é a grande luz para os que andam em trevas (Isaías 9:2; Mateus 4:16). Essa iluminação da glória de Deus, na face de Jesus Cristo será conhecida somente quando o Evangelho estiver anunciado (II Coríntios 4:6). Pelo grau severo das trevas em que o pecado coloca os perdidos, e pelo grau glorioso da iluminação de Cristo que o Evangelho traz aos salvos, podemos entender a sabedoria de Deus a mandar o Evangelho a ser pregado a toda criatura em todo lugar.

Queremos que saibam que a única maneira de chegar à vida e a incorrupção é por conhecer Cristo como o seu Salvador. Para que conhece essa verdade pregamos o Evangelho a você agora.

Pelo Evangelho a geração de Deus é conhecida (I Coríntios 4:15; I Pedro 1:23-25). A obra de Deus pelo Seu Espírito Santo, testificando de Jesus Cristo pelo Evangelho, não fica encoberta por muito tempo. Pode ser que a operação do Espírito Santo seja misteriosa (João 3:8), mas quando a vida nova, a natureza nova é uma realidade, a sua manifestação pública segue logo pela obediência da Palavra de Deus. Isso se vê pelo exemplo do eunuco etíope que pediu o batismo (Atos 8:35-39), do apóstolo Paulo que se submeteu à vontade de Deus e a obedeceu (Atos 9:5-8,18), da Lídia que pediu a ser batizada e cuidou dos servos do Senhor (Atos 16:14,15) e outros milhares (Atos 2:37-41). Se o Evangelho pregado traz-lhe conforto, alegria e perdão com Deus, manifesta-se pela sua obediência à Palavra de Deus! A maneira bíblica a se manifestar aos outros que está confiando em Cristo para tudo que é necessário para agradar a Deus, é o batismo nas águas por uma igreja igual a que Cristo organizou (Marcos 16:15,16; Atos 2:38). Pela manifestação pública da geração de Deus que a mensagem de Cristo produz nos que estão em Cristo é entendida a importância de pregar o Evangelho a toda criatura.

Pela pregação do Evangelho os não salvos são julgados (João 12:48). A pregação da mensagem de Cristo não somente manifesta os que crêem em Cristo quanto sela a condenação dos que rejeitam Ele até a morte. A própria Palavra de Deus pregada e rejeitada será uma forte acusação no dia do grande julgamento. Não há escape da condenação eterna se deixe a se submeter à Ela (Lucas 16:27-31; Hebreus 2:3). A mensagem do Evangelho é Cristo: o único caminho a Deus (João 14:6), o único nome pelo qual devemos ser salvos (Atos 4:12), o unico fundamento a construir a sua fé (I Coríntios 3:11), a obra única que satisfaz a Deus por completo (Isaías 53:11). A mensagem que Deus mandou que pregamos aos pecadores é: "O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho." (Marcos 1:15). Rejeitar Ele é de selar a sua condenação eterna (João 3:36, "Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.")

Pregar o Evangelho é um negócio sério (II Coríntios 2:15,16, "Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para aqueles cheiro de vida para vida. E para estas coisas quem é idôneo?") Ninguém é idôneo para tal responsabilidade mas de fato os salvos são enviados a pregar essa mensagem e os não salvos são mandados a crê nela. Sede obediente!

 

Como, Aonde e A Quem o Evangelho deve Ser Comunicado?

O mandato de Cristo é "Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura". Que esta mensagem de Cristo deve ser comunicada oralmente aos outros é claramente entendida pelos verbos usados para acompanhar a palavra "evangelho". Os verbos usados são pregar (Marcos 16:15; Mateus 4:23), dar testemunho (Atos 20:24), ministrar (Romanos 15:16), expor (Gálatas 2:2), fazer notório (Efésios 6:19), falar ( I Tessalonicenses 2:2), comunicar (I Tessalonicenses 2:8) e defender (Filipenses 1:17). É bom entregar folhetos doutrinários, promover a distribuição de material Cristão e viver uma vida exemplar diante do mundo. Nessas maneiras somos luzes que brilham num mundo em trevas (Mateus 5:16). Todavia, nunca devemos deixar de entregar a mensagem de Cristo pela boca. A vida Cristã que vivemos e a distribuição de material evangélico não deve substituir a palavra pregada aos outros individualmente ou coletivamente. O que vivemos e aquilo que distribuímos deve enfatizar e interpretar a verdade que pregamos verbalmente. Sim, "Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura" oralmente!

O Espírito Santo em nós faz que sejamos evangelistas. Somente depois que Ele foi plenamente dado a todos é que o ajuntamento do Senhor fosse capacitado a ir a todo lugar (Atos 1:8). Somente os que tenham o Espírito Santo tenham uma mensagem para proclamar aos outros! Verifique que antes de ir e pregar aos outros que se tem participado de coração a realidade do Evangelho! O falso Cristão pode pregar aos outros, e, a mensagem pregada pode ser abençoada no coração dos outros, mas é uma tragédia se aquele que prega a vida em Cristo sofre a morte eterna separado da Sua presença misericordiosa. Melhor é participar pessoalmente da mensagem do Evangelho antes de procurar a prega-lo aos outros!

A nossa responsabilidade é de começar a pregar o evangelho aos que são perto de nós (nossa Jerusalém; "começando por Jerusalém", Lucas 24:47), ampliando mais o alcance aos de toda da nossa região do estado bem como aos do nosso país (nosso Judéia), esticando nossas atenções aos países por perto e aos povos talvez bem diferentes de nós (nossa Samaria) até que atingimos os povos distantes (nosso "confins da terra", Atos 1:8; "todas as nações", Mateus 28:19; Lucas 24:47; "a toda criatura", Marcos 16:15). Não podemos ir pessoalmente a todas as nações afora mas podemos ajudar os outros que estão lá fazendo o trabalho sério com nossas orações e ofertas missionárias. E se Deus levante um entre nós para ser um missionário podemos equipar e manter este pelo nosso amor e sustento enquanto ele cumpre a sua chamada a pregar o Evangelho.

O exemplo primordial sobre o assunto de missões é Cristo. Ele veio de mais longe (do céu, João 3:16), para um povo completamente diferente (aos pecadores) e sofreu o preço mais caro (a sua vida) para Ser o Evangelho que Ele mesmo pregou (O Justo para os injustos, I Pedro 3:18). Quando procuramos a graça de Deus para sermos ativos em pregar o Evangelho aos outros, estamos seguindo o maior exemplo de missionário existente, o exemplo do próprio Jesus Cristo. Essa obra de missões é privilegiada pois é uma obra que tem a participação da Trindade. A obra de missões começou no coração do Deus Pai, é efetuada pela obra do Seu Espírito nos corações do Seu Povo através da mensagem do Seu Filho.

O exemplo prático nosso são os apóstolos e os primeiros Cristãos que trabalharam pelas igrejas primitivas. Eles foram às mais variedades de pessoas. Foram aos pobres (Lucas 7:22), aos religiosos e filósofos (Atos 17:18), às mulheres da classe nobre (Atos 17:12), aos reis (Atos 24:3; 26:25) e anunciaram o evangelho de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia (Lucas 8:1;9:6). Pregaram o Evangelho no deserto (Atos 8:26), a beira de rio (Atos 16:13) e até na prisão (Atos 16:25). Os nossos exemplos práticos usaram os meios de comunicação de massa para atingir os multidões pois pregaram nos templos (Lucas 20:1; Atos 5:42) e nos mercados (Atos 17:17) sem desprezar a entrar individualmente nas casas particulares para ensinar e anunciar Jesus Cristo (Atos 5:42). Cristo, os apóstolos e os primeiros Cristãos nos mostraram como devemos ir por todo mundo e pregar o Evangelho a toda criatura.

Eles fizeram esse trabalho sem organizações maiores do que a igreja, sem grandes corporações financiando-lhes e sem equipamento de alta tecnologia. Eles, em obediência, foram com a Palavra de Deus a quem podiam e foram aonde Deus os guiou. Não foram personalidades carismáticas nem foram os métodos bem afinados que era o grande poder ou aquele que produziu o fruto desejado. O poder de Deus se encontrava na própria mensagem pregada (Romanos 1:16), e o fruto era de Deus pela obra do Espírito Santo nos humildes pregadores obedientes (I Coríntios 3:6; Gálatas 5:22). Não precisamos de montes de dinheiro, maiores construções, melhores métodos ou pessoas de grande destaque antes que começamos essa obediência; precisamos de Cristãos consagrados que levam o Evangelho para os outros ao seu alcance.

Como os discípulos levaram o Evangelho tantos aos Judeus quanto aos Gentios (Efésios 2:17; Atos 20:21) devemos pregar aos povos de nacionalidades e de religiões diferentes ("toda criatura")

O mandato tem uma atividade imediata e contínua. Primeiramente somos instruídos a fazer "discípulos de todas as nações" (Mateus 28:19) ou, quer dizer, mostrar a todos a Quem deviam seguir. Essa é a nossa mensagem principal e imediata para as ovelhas desgarradas: Cristo é Quem foi feito pecado pelos pecadores que se arrependem e crêem nEle como o Salvador (Romanos 5:8; II Coríntios 5:21). Depois que as ovelhas desgarradas voltam ao Bom Pastor que deu a Sua vida pelas ovelhas (João 10:11), é necessário de implementar a parte do mandato com a atividade contínua, ou seja, "ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado" (Mateus 28:20). Este trabalho começa com o batismo neotestamentário e continua até que todas as coisas que Cristo ensinou tenham sidas didaticamente instruídas. Este trabalho é da responsabilidade do Seu ajuntamento neotestamentário.

Este mandato autoriza e limita o que deve ser ensinado. O que deve ser ensinado não são as obras sociais, a psicologia, as boas maneiras ou a alfabetização. O trabalho não é de vestir os que não tem roupa, inocular os não vacinados, abrigar os sem teto, expulsar os demônios, curar os doentes, enriquecer os pobres ou politizar os não-alinhados à nossa filosofia. A nossa mensagem é Cristo para todos e quaisquer, e uma vez que os de Deus estejam arrebanhados, devemos cuidadosamente doutrina-lhes a guardar todas as coisas de Cristo pela Palavra de Deus.

Já conhece Cristo como seu Bom Pastor? Se você se vê ainda desgarrado, venha a Cristo quem é o Substituto aceitável a Deus por todo pecador arrependido! Se já conhece Cristo como seu Salvador, segue Ele no batismo neotestamentário e fique fiel no ajuntamento que ensina todas as coisas que Ele ensinou. Uma vez que conhece Ele, começa de anunciai-Lo a todos ao seu alcance.

 

Quem Deu o Mandato de Pregar o Evangelho?

Em nosso texto de Marcos 16:15, junto com todos os textos que mencionam o mandato de ir pregar, é claro Quem deu o mandato é o próprio Jesus Cristo.

Foi Cristo Quem veio "segundo as Escrituras", Quem morreu pelos nossos pecados, Quem foi sepultado e Quem ressurgiu da morte para a nossa justificação (I Coríntios 15:1-4).

Foi Cristo, Quem participou com a carne e o sangue para que, "pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo" (Hebreus 2:14).

Deus exaltou soberanamente Cristo, e "lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que está nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai." (Filipenses 2:9-11).

É Cristo Quem é posto à direita de Deus nos céus; Quem é "acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro". Deus sujeitou todas as coisas aos pés de Cristo "e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja" (Efésios 1:20-22).

É a Cristo Quem foi "dado todo o poder no céu e na terra" (Mateus 28:19).

Aquele que deu o mandato de pregar o Evangelho é Aquele que venceu e é o único digno, na terra, no céu, ou debaixo da terra de abrir e desatar os selos do livro que está na mão dAquele que está assentado sobre o trono: O Leão de Judá, a raiz de Davi (Apocalipse 5:1-7).

Quem deu o mandato é o Único Mediador (I Timóteo 2:5,6), Aquele concebido pelo Espírito Santo, o Deus Filho, o precioso Jesus Cristo. Foi Ele que "disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura" (Marcos 16:15).

Joseph Smith dos Mórmons, Martinho Lutero dos Luteranos, João Calvino dos Presbiterianos, John Knox dos Anglicanos, o apóstolo Pedro dos Católicos, a psicologia, o entretinimento Cristão, e o sensacionalismo, dêem lugar a Jesus Cristo! A vaga de Comissionador do mandato de pregar o Evangelho não foi desocupada ontem, não é desocupada agora e nunca será desocupada! É ocupada pelo Jesus Cristo.

Por Cristo mandar pregar o Evangelho a toda criatura, sabemos que tal mandato não originou-se na inteligência ou no pragmatismo do homem. E não precisa das invenções do homem para continuar. Também sabemos que não veio por nenhum anjo qualquer. O mandato de pregar o Evangelho a toda criatura vem a nós do seio de Deus Pai como Ele é revelado a nós pelo Filho.

Por Cristo mandar pregar o Evangelho a toda criatura não há outro mandato tão amoroso, sábio, gracioso, autoritário, ou permanente quanto o mandato que nos ordena a ir por todo o mundo, pregando o evangelho a toda criatura (Marcos 16:15).

O nosso mandato é do céu e portanto, um privilégio abençoado e uma responsabilidade séria para com o mundo.

E conhecendo a mensagem desse mandato, você vai se submeter a ela? Se arrependa e creia com fé em Cristo, quem é o Evangelho.

E conhecendo a sua responsabilidade a pregar o Evangelho, não vai procurar a graça de ser obediente a ele? Submete-se à responsabilidade do seu privilegio e pregue Cristo aos outros!

 

Quem foi Mandado a Pregar o Evangelho a Toda Criatura?

O mandato divino diz: "E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura." Marcos 16:15. Jesus enviou quem para pregar o Evangelho por todo o mundo a toda criatura? Cristo enviou os espíritas, os católicos, os pentecostais ou os da reforma? Vamos estudar cada ocorrência da entrega do mandato e verificaremos a quem Cristo autorizou a Si pregar. Entenderemos que esse mandato é dado a um grupo seleta e não ao mundo Cristão em geral.

Mateus 28:18-20 diz: "E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém." As pessoas com quem Jesus estava enviando com este mandato são os mesmos a quem Ele prometeu a estar até a consumação dos séculos (v. 20). Ele está com aqueles que se ajuntam "em meu nome" (Mateus 18:20). São estes que Ele prometeu estar "no meio deles". Estes que se ajuntam "em Seu nome" se ajuntam de acordo com a Sua autoridade, Sua doutrina, Suas ordenanças, Seu exemplo guiando eles e estes que têm a presença do Espírito Santo. Isto é o que significa a ajuntar "em Seu nome". È muito além de duas ou três pessoas, fazendo um círculo, e sinceramente apertando as mãos de um ao outro e vocalizando o nome de Jesus. Se ajuntar "no nome de Jesus" é muito além disso! É exemplificado por Davi quando se aproximou ao Golias (I Samuel 17:45, "Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.") Davi foi ao encontro de Golias com a liderança do SENHOR e com a Sua autoridade, Seus meios, Sua mensagem e com a Sua representação, ou seja, !em Seu nome?. De presumir que tinha essa autoridade quando não tinha seria vergonhoso (Provérbios 25:14, "Como nuvens e ventos que não trazem chuva, assim é o homem que se gaba falsamente de dádivas.") Jesus está no meio aquele ajuntamento que se reúne "em Seu nome". O mandato de ir pregar o Evangelho a toda criatura é claramente dado aos estes reunidos "em Seu nome", ou seja, com aqueles que têm a Sua liderança, Sua autoridade, Sua doutrina, Suas ordenanças, Seu exemplo guiando eles e estes sobre quem veio o Espírito Santo.

Marcos 16:14-18 diz: "Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados à mesa, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado. E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes farão dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão." Os a quem Jesus deu o mandato de pregar o Evangelho não são super-homens ou anjos, mas homens salvos dos seus pecados por Cristo e que estão sendo aperfeiçoados (v.14, "e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração"; II Coríntios 4:7). A quem Cristo deu o mandato a ir a todo mundo pregando o Evangelho são os que pregam somente Cristo para a salvação (v. 16). O mandato foi para os com quem Cristo começou o Seu ajuntamento e através de quem a Sua Palavra foi confirmada naquele primeiro século pelos prodígios e maravilhas, ou seja, os discípulos com quem Cristo formou o alicerce da igreja que Ele organizou enquanto estava na terra (v. 17,18,20, "cooperando com eles o Senhor"; Efésios 2:20; Hebreus 2:3,4, "confirmada pelos que a ouviram", "Testificando também Deus com eles").

Lucas 24:44-49 diz: "E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos. Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras. E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos, E em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém. E destas coisas sois vós testemunhas. E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder." Quem recebeu a ordem de ir pregando o Evangelho é o ajuntamento que começou com o Evangelho sendo anunciada por Cristo (Hebreus 2:3,4, "começando a ser anunciada pelo Senhor") em Jerusalém (v. 47, não em Roma, Londres, Nova York ou outro lugar qualquer). Essa mensagem é o "arrependimento para a remissão dos pecados" (não foi uma pregação de dons, filosofia, bem estar ou prosperidade, ou obras). Já se submeteu à essa mensagem? A quem Cristo deu o mandato a evangelizar o mundo é aquele grupo que tem os apóstolos como as primeiras testemunhas (v. 48, "destas coisas sois vós testemunhas"; I Coríntios 12:28, "E a uns pós Deus na igreja, primeiramente apóstolos"; Efésios 4:11). O ajuntamento que foi autorizada de ir a pregar é aquele que recebeu a promessa do Pai (v. 49), ou seja, aquele que estava reunido em Jerusalém no dia de Pentecostes sobre qual desceu o poder do Espírito Santo (Atos 2).

João 20:21-23 diz: "Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós. E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados lhes são perdoados; e àqueles a quem os retiverdes lhes são retidos." Desse relatório da comissão sendo dada por Jesus aprendemos que a comissão foi dada àquele grupo com qual Jesus reuniu e deu a paz (v.19,21,26) e qual recebeu tanta a promessa do Espírito Santo (v. 22) quanto O recebeu pessoalmente (Atos 2). A organização que tem o mandato de ir, pregar e batizar é aquela que tem a autorização dos céus, "assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós" (v. 21), ou seja, aquela organização pela qual Deus trabalha na terra (v. 23; Mateus 16:18,19).

Atos 1:4-11 diz: "E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes. Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias. Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel? E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder. Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra. E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos. E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos de branco. Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir." O ajuntamento a qual Cristo deu a ordem de ir, pregar, batizar e ensinar é aquele com qual reuniu depois da Sua resurreição e deu a promessa do Espírito Santo, Quem faria deles testemunhas poderosas (v. 4, "estando com eles"; Atos 2:1-4; Marcos 16:20, "cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram"). Foi essa organização que recebeu destaque do céu para ser aquela aprovada por Deus por qual Ele estará fazendo a Sua obra de missões até a consumação dos séculos.

Peneirando os fatos destas cinco referências resumimos que existe uma organização que tem autorização do céu para evangelizar, batizar e ensinar Cristo na terra. Essa organização levou vários nomes pelos séculos mas ultimamente é conhecida pelo nome BATISTA. Não foi dado o mandato à cristianismo em geral mas ao um grupo seleto:

 

Os Batistas.

Aquele ajuntamento e todos os outros como aquele primeiro devem ir segundo as Escrituras, pregar as Escrituras, batizar segundo as Escrituras e ensinar os discípulos batizados a observarem todas as Escrituras até aquele dia que Cristo voltar.

Esse mandato vem da mais alta autoridade na terra: Cristo.

Esse mandato tem o alvo mais abrangente: os confins da terra.

Esse mandato tem aquela mensagem única que agrada o Senhor: O Evangelho.

Esse mandato, pela obra de Deus, traz vida e esperança onde a morte e desespero reina: a Salvação.

Esse mandato é para aquela congregação que é igual àquela que Cristo organizou: Uma Igreja Batista Neotestamentária.

Esse mandato dura o maior número de séculos: até que Cristo volte.

Esse mandato se multiplica: em outras congregações da mesma fé e ordem.

A mensagem do Evangelho chegou ao seu coração? Você é um campo de missões? Se for, escuta as palavras de Cristo: "O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho." (Marcos 1:15).

Já se fez pobre pela causa do evangelho? Comunique financeiramente com essa obra!

Faz parte duma destas congregações? Ide e pregai o evangelho a toda criatura!

Participe com as suas orações para que Deus faça a Sua obra de salvação aonde a Sua palavra estiver pregada!

Seja sempre orientado pelo mandato. Não esteja orientado pelo que está na moda ou que traz resultados mas lembre-se da sua responsabilidade dada por Cristo até que Ele venha.

 

O Que a Nossa Mensagem não É

O grupo seleto a qual Jesus deu o mandato de pregar a toda criatura no mundo inteiro tem que se limitar à mensagem particular do Evangelho. Qualquer mensagem, a não ser o Evangelho, é sem a devida autoridade divina e é grande presunção na parte deste grupo seleto. Lembramo-nos que a nossa mensagem é Cristo pois Cristo é o Evangelho. Portanto:

A nossa mensagem não é Brasileirismos ou particularidades de uma outra cultura qualquer. O pregador do Evangelho não tem uma mensagem de história brasileira, de cultura brasileira, sistemas governamentais de economia, éticas nacionais de trabalho, uma moda particular ou uma paixão de um esporte preferido (I Coríntios 2:1-4, "E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. 2 Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. 3 E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor. 4 A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder;"). Cristo ministrou em culturas diferentes quando pregou aos judeus, aos Samaritanos (João 4), aos publicanos (Lucas 19) e aos Romanos (na crucificação). Os apóstolos ministraram aos culturas diferentes também pois pregaram aos Gregos (Atos 17), aos Gentios (em Listra, Atos 14; ao Cornélio, Atos 10) e aos países vários na Ásia, Itália, etc. Nem Cristo ou os apóstolos procuraram a fazer ninguém da sua própria cultura. Eles procuraram a fazer o povo de culturas diferentes a serem CRISTÃOS. O trabalho destes era de organizar um ajuntamento de Cristãos batizados para obedecer a Palavra de Deus dentro da cultura própria. Os efeitos do Evangelho pode moralizar um povo e aperfeiçoar a sua cultura mas não é isso o alvo do mandato. O alvo do mandato é pregar Cristo! Tradições de homens tratam de aparências somente (Colossenses 2:18-23). É a alma que necessita mudança e isso aconteça somente pelo ministério da Palavra de Deus (Hebreus 4:12;10:39, "crêem para a conservação da alma"). O alvo de missões não é a aculturação mas a evangelização. A evangelização aconteça com a pregação de Cristo, qual é o nosso mandato.

A nossa mensagem não é Entretenimento. O pregador não é um servo de homens nem é um dom dado por Deus ao bem estar da sociedade. Se o pregador procura de servir o homem, alegrando ele ou de outra maneira fazendo o Evangelho uma diversão, deixa de ser um servo de Deus (Gálatas 1:10, "Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo.") Se os pregadores procuram de semear a semente do Evangelho junto ao propósito de agradar a carne, ceifarão somente a corrupção (Gálatas 6:8,9, "Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.") Não podemos transformar a mensagem da verdade a ser agradável à carne sem desfigurar o Evangelho! A natureza do Evangelho é escândalo a alguns e loucura aos outros (I Coríntios 1:23, "Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos."). Procurar a fazer que o Evangelho não seja escândalo a alguns ou loucura aos outros é necessário mudar a natureza do Evangelho. O pecador precisa de ouvir o que é o poder de Deus para chegar a salvação. Não existe outra maneira a entregar o Evangelho do que aquela no mandato de Cristo ao Seu ajuntamento. Essa maneira é de pregar Cristo direitamente ao pecador chamando ele ao arrependimento e à fé (Atos 20:17-21).

 

Quais Métodos Devemos Usar na Evangelização?

Não é nosso propósito dar uma lista de regras que compõem os métodos coretos da evangelização bíblica, mas de mostrar princípios bíblicos que devem reger nessa atividade. Uma examinação dos métodos usados pelo apóstolo Paulo será suficiente para nos orientará nessa área.

Em I Coríntios 9:19-23, Paulo diz: "Porque, sendo livre para com todos, fiz-me servo de todos para ganhar ainda mais. 20 E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. 21 Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. 22 Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns. 23 E eu faço isto por causa do evangelho, para ser também participante dele." Muitos querem usar a frase "Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns" como uma aberta permissão divina a usar qualquer método imaginativo humano na evangelização. Querem dizer que os resultados (de ver pessoas convertidas) justificam os meios, por mais ridículos os métodos estejam. Muitos pensam que a tolice e a irreverência são permitidas se pelo menos uma pessoa é salva. Mas não creio que essa seja o que Paulo quis ensinar quando disse: "Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns". Pelo exemplo da prática de Paulo na atividade missionária entendemos o que ele quis dizer.

Paulo não quis dizer que devemos simplificar o evangelho ao ponto dele ser inócuo e agradável às massas, pois ele pregou a todos, tanto judeu quanto gentio, "todo o conselho de Deus" (Atos 20:27). Não foi a intenção de Paulo de baixar o Evangelho ao nível carnal dos ouvintes ou fazer a parte de um palhaço para conseguir a pregar Cristo melhor.

Ele não virou um hipócrita que mudava o teor da mensagem do evangelho conforme o gosto da pessoa qual ele evangelizava, pois ele resistiu Pedro na cara por ele fazer justamente isso (Gálatas 2:11-14).

Ele não inventava métodos criativos e imaginativos para assegurar um devido resultado, que é pragmatismo, mas foi cuidadoso em NÃO usar sublimidade de palavras, nem filosofias cheias de sabedoria humana (I Coríntios 2:1, "não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria"). Paulo se preocupou em NÃO saber nada a não ser Jesus Cristo e este crucificado (I Coríntios 2:2, "Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado.") Paulo não sentia-se livre para usar métodos psicológicos ou táticas persuasivas para manifestar um resultado "melhor".

Paulo não omitiu o arrependimento ou a fé verdadeira da sua mensagem para que ela fosse mais palatável ou tolerável pois ele anunciou e ensinou publicamente e pelas casas, tanto aos judeus como aos gentios "a conversão a Deus (o arrependimento), e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo" (Atos 20:20,21). Não foi a prática de Paulo aparecer uma personagem carismática para fazer a Palavra de Deus mais aceitável aos pecadores ou para insinuar que a salvação fará alguém popular com o mundo.

Paulo não insinuou que a salvação verdadeira era um sentimento ou uma emoção forte originado-se nas profundezas do interior do homem mas ensinou aos pecadores arrependidos a necessidade de crer de coração no Senhor Jesus Cristo para ser salvo (Atos 16:31). Longe de Paulo a idéia de incorporar tolice ou métodos carnais na mensagem que Cristo autorizou o seu grupo seleto a pregar.

O que Paulo quis dizer pelo frase "Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns" foi isso: Ele usou o conhecimento religioso, ou a falta desse conhecimento, dos seus ouvintes para relatar as verdades de Cristo e da salvação (I Coríntios 9:20, "E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. 21 Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei.").

O que Paulo quis dizer pelo frase "Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns" foi isso: Ele deixou uns direitos que ele tinha como Cristão para não ser uma pedra de tropeço ao não-salvo ou ao irmão mais fraco (I Coríntios 9:15, "Mas eu de nenhuma destas coisas usei, e não escrevi isto para que assim se faça comigo; porque melhor me fora morrer, do que alguém fazer vã esta minha glória. 16 Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho! 17 E por isso, se o faço de boa mente, terei prêmio; mas, se de má vontade, apenas uma dispensado me é confiada. 18 Logo, que prêmio tenho? Que, evangelizando, proponha de graça o evangelho de Cristo para não abusar do meu poder no evangelho."; Romanos 14:21, "Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça.")

O que Paulo quis dizer pelo frase "Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns" foi isso: Ele deixou alguns assuntos secundários para enfatizar a mensagem de Cristo (I Coríntios 10:23,24, "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam. Ninguém busque o proveito próprio; antes cada um o que é de outrem.")

O que Paulo quis dizer pelo frase "Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns" foi isso: Ele não pregou a sua opinião ou os seus costumes como parte do Evangelho mas pregou exclusivamente a verdade de Cristo (I Coríntios 2:2, "Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado.")

Podemos usar o radio, a televisão, os estudos bíblicos nos domicílios, as pregações ao ar livre nas praças, a distribuição de material evangélico de porta em porta, a Internet, os jornais da cidade, etc. Podemos entrar nos hospitais, nas cadeias, nos orfanatos e nas escolas públicas, etc. Mas devemos nos verificar que estamos pregando todo o conselho de Deus em cada área que entramos e que cada método que usamos seja Bíblico. Devemos nos preocupar de pregar Cristo sem incorporar as concupiscências da carne, a ciência de psicologia ou métodos que fazem impactos fortes nos sentidos emocionais.

 

Qual É a Minha Responsabilidade para com O Evangelho?

Quando Cristo é exaltado como o único substituto aceitável diante de Deus para salvar o pecador, você que ainda não está um salvo, qual é a sua responsabilidade? Se arrepender e crer Neste Salvador apresentado: Jesus Cristo (Marcos 1:15, "O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho."; Atos 17:30, "Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam").

Qual é a responsabilidade dos que já conhecem Cristo? Sejam fervorosos missionários pelo ajuntamento neotestamentário pregando o Evangelho a todos que puderem. Sejam ativos na oração (Efésios 6:19,20) e sejam generosos para que o Evangelho não esteja impedido de ser espalhado a toda criatura.

Estudo realizado por Pastor Rogério Costa

Caxias do Sul – 01/08/15

 

Ministério Igualdade Independente

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Projeto Plantar

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